quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cabelos da Margarida

Estou me olhando no espelho do hotel, em Paraupebas, a princesinha do sudeste do Pará, e o que vejo:  meu cabelo horroroso que cresce kilômetros a cada dia, pondo à mostra aquela raíz inconfundível da mulher madura e desleixada. Resisti a tentação de tingir no salão da esquina do hotel. Seria muito arriscado.

Me lembro da minha avó Margarida, como aquela da Chapeuzinho Vermelho: cabelos longos e brancos, enrolados em um coque redondo na nuca. bem lindinha e bem vozinha. Não me lembro dela com cabelos e escuros e nem curtos e nela ficava lindo! Ela, era aquela mulher espanhola idosa e viúva, de roupa escura e meia eslática, desprovida de qualquer vaidade feminina, que vivia para os seus 13 filhos e 80 netos. Ela podia!!!

Eu luto com os meus cabelos branco desde os 30 anos. Comecei usando henna natural, até o momento em que meu cabelo ficou parecendo uma peruca de mertiolate. Passei para as luzes, até não ter mais cabelos escuros para iluminar. Assumi o uso de uma boa tinta para "cobrir" os brancos. Tentei usá-los sem qualquer tintura, até perceber o grande tamanho do tempo passado. Voltei para as tintas.

Não tem jeito mulheres: é tinta mesmo. Mas tem "coisa que dá prá fazer":

  1. tenho uma ótima tinturista;
  2. uso uma cor mais clara do que a original, para aumentar o tempo entre retoques;
  3. Não uso condicionador, mas sim um creme sem enxague para cabelos tintos. Gosto do OX, mas prefiro o da ÉH
  4. só penteio com pente de madeira ou de casca de côco e somente quando lavo a cabeça;
  5. Evito escovas, chapinhas e secadores.
Num resolve, não, mas se não sigo tais regras, meu cabelo fica bem pior do que com elas!!!

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