domingo, 28 de novembro de 2010

Circuíto PCC 40° ( confit de palmito fresco)

Parauapebas, Curionópolis e Canãa dos Carajás, me aguardem amanhã por essas bandas. O que usa uma consultora, em Audiências Públicas- AP- no sudeste do Pará.That's the question. Mas o que é uma AP?

Não vale à pena entrar em detalhes. Além de ser o stress em todo o seu esplendor e a chatice em toda a sua plenitude. Mas quem vai estar lá representa comunidade local e vai "quebrar o pau" conosco por 4 horas seguidas . Então, eu tenho de estar sóbria, sem ser muito clássica e nem elegante demais, confortável sob um calor de mais de 40° e sorridente. Bem então o figurino básico é calças e burmedões( todos abaixo do joelho) de algodão ou linho e camisetas e camisas cavadas ou de manguinhas bonitinhas e discretas, sandália rasteira (mas não chinelos) e uma maquiagem do tipo "cara lavada", com um perfuminho bem  leve ( eu vou usar lavanda, francesa, é claro).

Afora os "momentos APs", lá vai ter de bom, as queridas companhias dos meus colegas/amigos e o maravilhoso peixe ( dos melhores que já comi)  e os execelentes petiscos paraenses. Me lembrei de um, cuja receita me foi trazida de Belém pela Lísia e que eu chamo de "confit de palmito fresco".

Pausa para o momento legal e politicamente correto: nada de comprar o palmito silvestre que é vendido por uns e outros nas estradas e na esquina. É crime ambiental e incentiva a prática de extração e comércio ilegal do palmito. Então, tem de ser o pupunha, cultivado e vendido fresco em grandes mercados,ok???

Uso mais ou menos 500g da polpa do pupunha fresco, picado em rodelas, as quais coloco dentro de uma panela de ferro, pedra ou barro, com tampa e que possa ir ao forno.Cubro tudo com um bom azeite, temperado com uns 3 dentes de alho inteiros, um ramo de alecrim fresco e duas folhas de louro. Levo ao forno médio para baixo, e deixo alí até ele ficar macio. Quem gosta pode por um pouquinho de sal grosso ou flor de sal por cima. É um arraso.!!! Veja imagem abaixo.


Bem, pessoal, vamos ver se as minhas intensas atividades paraenses me permitirão blogar. Senão, inté à volta na sexta.

sábado, 27 de novembro de 2010

Festa de BBBabette

Alguém pode me dizer há quantos anos fazemos a nossa festa Bizzotto, agora Festão  BB ( de Bizzotto e Belo)? Pelas minhas contas, tem mais de 15. E, gente, não é por nada não, mas faça chuva, faça sol; aqui em casa ou lá no João; com ausência de uns e presença de outros, é sempre bom demais!!! Parece que a gente nunca se separou e que todos nós convivemos uns com os outros cotidianamente!!! Sempre tudo dá certo: das companhias aos comes e bebes.

Sobre os comes, além da tradição do meu risoto ( que neste ano foi de alho porró), o paté de fígado da Pia, inspirado em uma receita da Maria Célia Bessa, que me repassou em 1984 e o camarão na moranga da Regina, estão se tornando clássicos também. E as novidades, tal como o ceviche da Luciana ( Lu, favor passar a receita) e a torta de peras da Lísia ( maravilhosa, do tipo Tarte Tatin)  , chegam para nos fazer ajoelhar de novo e agradecer, penhoradamente, por ter acesso a mais essas delícias. Vejam algumas  fotos...


               Olha só a beleza e a elgância da nossa anfitriã: D. Lísia Bello. E o colar maravilhoso!!!

                                        
                                                      Camarão na Moranga

                                             Risoto de Alho Poró                            


                                                                 Ceviche


                                                                  Paté de fígado


                                                Os B(elo)B(izzotto)
 

                                   New look da Regina, não podia deixar passar. Linda!!!

"vestiu uma camisa listrada e saiu por aí"

E eu vou vestir a minha camiseta listrada de verde e preto e vou para a casa da Flávia e do Cris:

coelhooo!!coelhooo!!!

Eu sei, eu sinto: o meu América vai para o 1° grupo. As cervejinhas geladas e as comidinhas retrô próprias para a ocasião vão cair super bem. Destaco especialmente o "sacanagem" ( o petisco, gente!!!) do Cris, que eu espero, seja servido por ele. Para aqueles que não conhecem esse clássico das festas da minha juventude, aí vai uma orientação. Ele pega quartos de fatias finas de  mortadela, enrola em pedacinhos de pimentão, prende com um palito e arruma em uma travessa funda, submersos em vinagrete à base de vinagre, sal, pimenta do reino e cebola picadinha. Um escandalo!!!

E como diz o Cris e a sua foto:

VAMOS SUBIR, COELHO!!! É HOJE O DIA

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Estilo Dilúvio

O "momento chuvas" é sempre conflituado para mim. Adoro dormir com aquele barulhinho, meu jardim fica exuberante, não preciso completar a piscina de água, gasto pouca água. Mas, minhas cadelas vivem molhadas e murrinhentas, alguns armários da casa, mofam, as roupas lavadas não secam e criam aquele cheirinho horrível de "guardado molhado". E é claro: BH se acaba, o trânsito fica um horror e, nas áreas de risco, muita gente perde muito. Nem quero ir para este lado, senão paro escrever aqui e volto para a cama para tentar esquecer!!!

A minha maior dificuldade é o "com que roupa que eu vou na chuva". Não sou muito chegada às capas, galochas e sombrinhas. Comigo é assim, se levo sombrinha esqueço no carro, no táxi, no ônibus, no escritório; se uso capa ( tenho só uma que ainda por cima é branca, mas linda), tenho preguiça de fechar todos os botões e ficar carregando prá lé e prá cá, quando para de chover; se uso bota, meu pé esquenta demais e se uso tenis, ele molha inteiro. Eu tenho também um trench coat italiano que eu comprei há anos num bazar, mas eu pouco uso. Esse é aquele casaco criado pela Burberry para os soldados usarem na segunda guerra e que eu sempre chamei de "capa estilo casablanca" que era divinamente usado pela personagem da Ingrid Bergman no filme. Mas também, pouco uso. É um bom peso para carregar.

O que eu faço? espero a chuva melhorar, pego um táxi que me deixe na porta,  saio andando por debaixo das marquises . Mas sempre tomo alguns pingos.

Mas há solução, é claro. Para quem que faz escova e/ou chapinha, é bom ter sempre um lenço ou um chapeuzinho impermeável na bolsa junto, com uma sombrinha de bolsa. Tudo bem bonitinho. Por garantia, deixem outra sombrinha e uma galocha ( na maior moda,vide foto abaixo) no carro e usem um casaquinho de um tecido, mais leve ( algodão,linhão, veludinho de algodão) e/ou impermeável, de manga comprida e na altura do joelho para não molhar a roupa. Uma bota de couro com um vestidinho báscio, também dá certo, pois mesmo se o sol sair, não fica destoado e nem esquenta tanto assim. Mai alguma dica?????

Mais uma vez eu vou tentar usar sombrinha. Como eu não posso ter aquelas poderosas, comprei aquela vendida no sinal luminoso mesmo, das mais bregas, tipo " hello kitty" de cetim, rosa choque com bolinhas brancas.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quarta sem lei ( espaguetti integral à alho e óleo)

Tudo começou na noite quarta passada, quando minha filha recebeu as suas duas melhores amigas de infância ( Shari e Va). Lá foram elas para o estúdio, anexo à minha casa, para fofocar, escutar e fazer música. De repente, cheguei para dar um beijinho nas  fofas, que me ofereceram uma taça de vinho (um chileno cabernet sauvignon, bom!). Aceitei prontamente. Conversa vai,conversa vem e fui convidada por elas para um jogo de buraco.
Aí, senhoras e senhores, baixou o momento crime: jogo, cigarro, bebida e rock'n roll, em torno da minha mesa de jantar, com direito a petiscos ( castanha de cajú, azeitona preta e queijinho de minas temperado). Me diverti demais !!!. Decidimos, então, instituir a "quarta sem lei". Aquela de jogos, bebidase cigarro. Hoje não vai rolar, pois a Shari,uma flautista de primeira, foi para Vitória da Conquista tocar na inauguração do teatro do Elomar, na Fazenda da Casa dos Carneiros ( muito metida,ela!).

Na próxima quarta, quero criminalizar  ainda mais tal evento (ou amenizar um pouco). Vou pedir a Pat ( minha filha) para servir uma "piéce de la resistance", um prato macrobiótico inspirado na Marília Macró,minha irmã, que serve a melhor comida macrobiótica que eu conheço ( quem quizer diga,que eu passo o endereço). O  espaguetti integral ao alho óleo, que tento indicar os passos, a seguir, cujo processo dá para 6 a 8 pessoas.

A Pat cozinha um pacote de espaguetti integral em água fervente (uns 5 litros) com sal grosso. Enquanto isto, ela frita em óleo de canola,um punhado de folhas de mangericão ( ou salsinha)até ficar crocante, e reserva. No mesmo óleo ela frita alguns dentes de alho ( uns 5 a 10)em fatias até tostar. O macarrão cozido é misturado neste óleo com alho,com o mangericão frito e umas 3 colheres de sopa de molho de soja. Ela acerta o sal, salpica uma salsinha por cima, e está pronto. Azeitonas pretas, para quem gosta,  são bem vindas.

Fugindo do espírito macró, eu gosto de misturar também um fiozinho de azeite extravirgem, tomates cerejas partidos ao meio e um bom parmesão ralado.

DICA: Pegando o gancho natureba, encontrei uma maquiagem "orgânica"que promete " revelar a beleza e não camuflá-la, com fórmulas naturais e protegendo o planeta", a UNE (http://www.unebeauty.com/). Não vende e nem intrega no Brasil, somente na Europa. Prá mim não serve, pois ela é leve demais para o meu gosto e eu quero mesmo é camuflar minhas marcas. Mas quem for para Paris, pode achar UNE em vários lugares, inclusive nas Galeries Lafayette.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O carteiro chegou


E trouxe prá mim as sombras da nova coleção do Duda Molinos e os batons Illamasqua. Dei pulinhos da alegria!!! Mas ao experimentar as taizinhas, levei um balde de água fria. Gostei muito das cores das sombras, amarelo sol e Super Nova. Mas constatei, que elas são para profissa. Elas são “moles” e “soltas”. Tentei usar, mas me lambrequei toda. Para as amadoras,  dá aquele problema, que é o de pincelar os olhos e colorir as bochechas.Depois para limpar, dá o maior trabalho. A Lisa E. dá uma dica que é segurar um lencinho em baixo do olhos. Mas tem que ser jeitosa. Coisa que eu não sou.

Não vou indicar o lugar onde eu comprei o Duda Molinos. Lá tem toda a coleção dele e é lindona. Mas embora tenha recebido os produtos em um prazo ótimo e sem frete, eles chegaram numa caixinha bem chinfrim, toda revirada, que encheu minha casa de retalhos de isopor e me manchou as mãose as roupas da sombra, que eu sequer tinha aberto. Poxa, estamos no tempo do plástico bolha!!! Essa outra opção só se justifica se for ambientalmente correta. Mas, neste caso, existem as palhinhas, que vem nas embalagens da Benfit e da Illamasqua. Vou ter que pesquisar estão questão da reciclagem do isopor.
Batons Illamasqua, vêm do paraíso direto para a minha boca. Poderia ter escolhido outras cores dentre as zilhões de opções que eles tem. Mas as que vieram são lindas. Vejam as minhas sombras e os meus batons abaixo.


Bem, essas fotos de celular são bem ruins e não reproduzem a beleza das cores. Mas por enquanto o jeito é este, pois minha camera digital pifou!!!

Aqui abaixo, os batons Diablo e Welt, em imagens do site http://www.illamasqua.com/

                                                                
A seguir, uma nova tentativa que eu fiz com estas sombras, com um toque fucsia. Não se assustem,eu não levei nenhum soco na cara. Trata-se do meu amadorismo para fazer o make, em um lugar escuro, por enquanto e da precariedade para fotografar ( com o celular que ninguém merece). E convenhamos, a idade não ajuda em nada. Socorro Jacobs, cadê o botox???


Com que perfume que eu vou

Adoro perfumes, mas nem todos. Aqueles muito doces e fortes, detesto! Mas melhor do que as fragâncias, são os vidros que as contem. Guardo todos os vidrinhos, com o finalzinho do líquido cheiroso  e exponho no meu banheiro social. Fica meio cafona, eu sei, mas eu gosto!!! olha só 


Nunca comprei um perfume somente por sua embalagem.  Também não consigo conviver com um só perfume. Não sou do tipo “ este é O meu perfume e eu só uso este”. Experimento todos que eu posso e uso todos que eu gosto. Será que é um problema de múltiplas personalidades??? Mas eu tenho os meus preferidos: L’éau de Issey e Ascent do Issey Miyake, Prada rosa e o Diesel for life.

Percebi que estou totalmente desatualizada do quesito perfume. Hoje mesmo, recebi apelos de compra da Sacks para o natal e tem vários lançamentos, que devem ser maravilhosos,mas que nem vou conseguir experimentar. Mas fico calma, tranquila, pois sei que não vou ter mais vida suficiente para usufruir de todos eles. Vou devagar,usufruindo de uma oportunidade a cada vez. O apelo para o consumo é muito exagerado. Para os perfumes, iche, nem se fala, são dez que aparecem a cada dia. Então me ligo nos meus preferidos.
Como escolho o que usar? Depende do tempo, da ocasião e do meu humor. Se uso creme corporal perfumado (adoro o l’Occitane, verbena), não uso perfume algum, para não misturar as fragâncias. Faço isto no verão, quando estou em casa ou na praia. Nessas situações gosto de ficar com “cheiro de banho tomado”, somente. Meu desodorante é sem perfume, para não brigar com os outros cheiros que gosto e que certamente, eu vou usar .  
Para as reuniões de trabalho sempre uso algum perfume escolhido dentre os meus preferidos, pois são muito elegantes. Mas tem de ser pouco e de preferência os “l’eau de cologne”, que são mais fracos, pois alguns colegas não gostam. Se está quente, prefiro os mais cítricos.

Para as ocasiões sociais, não tenho dúvida, carrego na mão e vou quente nos l”eau de parfum, que são os hard. Com muito cheiro bom e personalidade.   Mas por favor, usem somente no cangote e nos pulsos, tá? Algumas vaporizam nos cabelos. Não  façam isto, pois fica meio over.

Dica: nunca uso perfume quando vou embarcar em algum aeroporto internacional. Lá, eu entro num "dufry" e experimento o perfume da vez neuzinha. É o meu local de experiências de novidades perfumais ( embora seja muito limitado). É claro que sempre tenho uma amostrinha de perfumes na bolsa, para o caso de não dar tempo de usar esta artimanha.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

No natal: guirlandas


É gente, este natal está super sem graça para mim!!!

Ultimamente, eu desenvolvia os projetos e montava os enfeites de natal da minha casa, juntamente com o meu neto Arthur. Era uma delícia!!! Mas Hoje ele mora em Paris, com o pai e este será o segundo natal que eu vou ter que me virar sem ele. Snifff!!! Mas, mesmo removendo montanhas, comecei a procurar as idéias. Enfeite de natal para mim tem de ser pensado, curtido, desenvolvido, de preferência em família.  Senão, não tem graça  e não é natal.

Começo pela porta de entrada: guirlandas.

Vejam o que eu achei na Marie Claire Idée?


A Guirlanda de Flores de Algodão (em uma palha) é a mais linda de todas, que eu acho. Será que se encontram flores de algodão para comprar em uma cidade grande?. Mas pensei que se usarmos sempre-vivas grandes e claras (somente as de cultivo, licenciadas pelo IBAMA, favor por!) pode ficar muito legal. Ficaria lindo também uma de frutas vermelhas artificais do tipo cerejas, ou de sementes rosas, ramos de azevinho, aqui numa base de espuma, ou também ramos de bétula. Creio que  pode ser feito, arranjando os ramos em uma da base enrolada com um fio muito fino chamado "Cabelo de anjo", ou ráfia, ou mesmo de nylon. Ramos de louro e de alecrim também devem ficar legais em uma guirlanda com essa mesma base e vai dar aquele cheirinho bom na entrada da casa.


Esta acima, possui uma grande leveza com suas penas brancas, cobrindo uma base de palha enrolada com "Cabelo de anjo", ráfia, mesmo nylon. Sobre as penas, tem-se aglomerados de pimenta verde ou amarelas e papoulas (armazenadas em pequenos tubos de plástico cheios de água), que não vamos achar aqui com facilidade e podem ser substuídas por pequenas gerberas brancas ou lisiantos brancos ou mesmo as sempre vivas claras, para não dar muito trabalho.

Olha a belezura dos ramos de azevinho e as folhas de bétulas, que podem ser substiuídas por raminhos de Tuia ou pinheirinho de natal.

                                                                   Azevinho
                                                  bétula


E lembrem-se: por tradição (nem sei de quem, mas está gravado na minha cabeça), os enfeites devem ser montados até o dia 8 de dezembro .

domingo, 21 de novembro de 2010

tá tudo dominado

Finalmente dominei a arte de passar as imagens do meu celular para o meu note. Então editei os posts sobre o Joelho de porco, sobre o dia das flores e sobre sampa inserindo imagens. eh, eh!!! Elas não são profissa, mas servem para uma idéia.

Maquiagem para as maduras



A pedidos, coloquei acima um vídeo da Lisa Eldridge , que é consultora de maquiagem da Vogue inglesa, com conselhos e passo a passo para uma maquiagem para mulheres maduras. Já adianto que boa parte dos conselhos e dicas que ela dá eu não sigo. Considero que os conselhos dela são ótimos para a maioria das mulheres. Mas, como eu sou muito metida e não quero ser comunzinha, eu uso sim batom mate e cor de rosa, e me encho de sombras escuras. Fico me policiando para não parecer uma palhaça. Ela tem vários videos para todos os tipos de maquiagem. É só ir no lisaeldridgedotcom e se divertir...

sábado, 20 de novembro de 2010

resisto:mas o natal se mostra

Adio ao máximo as postagens, que planejo para o meu natal. São muitas dicas de enfeites, de cardápios e receitas, dicas de presentes e etc. Ai!!!, que canseira,  é muito apelo para o meu rítimo, que está meio lento . Então vamos devagar, comendo pelas beiradas. Como primeira dica, envio o blog das minhas caprichosas amigas artesãs e de muito de bom  gosto, http://cheiadegraca.arteblog.com.br/. Lá vocês vaõ encontrar tudo e de muito bom gosto para a casinha e para a sua mesa; bolsas e para o quarto de bebês. Nohhh, é lindo!!! pesquisem, fitem e se deliciem. Vou enviando outras dicas, dia a dia, post a post, ok??? 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sexta da massa ( fetuccini a carbonara)

Institui, aqui em casa, o “ dia da massa”. Ele ocorre,  em algumas sexta feiras, depois do trabalho. Eu convoco meus filhos e, em cada encontro, eu convido um casal amigo (ou uma família) para participar. É ótimo, todos comem bem, se divertem e, depois, os jovens saem para os seus programas, pela madrugada afora e os convidados que ficam, colocam a conversa em dia.
Embora minha inspiração para comidas italianas seja a Marcela Hazan, a deusa da comida Toscana, no primeiro “dia da massa”, fiz uma receita que tem pouco a ver com ela, pois é muito apelativa, cheia de proteínas e gorduras. Mas é deliciosa e fácil de fazer. Trata-se “Fetuccini a Carbonara”, mais um clássico da culinária italiana!!!
Á pedido do Edu Jesus, que junto com a Pat,  constituiu o primeiro casal convidado para  o “dia de massa”, seguem os passos da receita desta maravilha que eu servi para eles e deu, com sobras, para 6 pessoas.
Cozinho 500g de fetuccini, de “grano duro” ( genteim, não dá mais usar outra massa que não seja de grano duro, é muito melhor!!! ),  em água fervente com sal (de preferência o grosso) e SEM óleo ( se a massa for de grando duro,não precisa), até ficar “ao dente”, ou seja cozido, mas sentido no dente( ver tempo de cozimento na embalagem, para ter uma orientação). Enquanto a massa cozinha, eu frito, à parte 200g de toucinho defumado, sem pele e bem picado. Quando o toucinho está bem fritinho, eu retiro um tanto da gordura, e deglaço a frigideira da fritura com um cálice de vinho branco seco. 


Misturo à parte, 5 ovos inteiros, 5 gemas de ovo, 5 colheres de sopa cheias de creme de leite fresco e uma xícara de chá de queijo parmesão ralado e do bom. Tempero com pimenta do reino e noz moscada moídas na hora. 


Quando a massa está ao dente, eu escorro o macarrão deixando um tantico da água do cozimento e a misturo com toucinho, na frigideira. Retiro do fogo e junto o molho . Dou uma misturada, volto com a preparação ao fogo, só para dar uma certa cremosidade e com muito cuidado para não talhar os ovos. Sirvo com queijo parmesão do bão.
Aí é só ajoelhar e comer ( veja na imagem abaixo). Fica bom também substituir o bacon por presunto di Parma.



Eu sabia! já tinha até avisado!

Saí de um dos piores encontros da minha vida, com a minha querida dentista. Detesto qualquer movimento saudável, pois isso fora de mim.

Para amenizar, fui conhecer o 4° andar do BH shopping e principalmente, a nova loja da MAC. Ah, nemmmm!!! gastei o que tinha e o que não tinha. E isto sem ter achado o que procurava, um batom da coleção Pro Long Wear, que ainda não chegou. Mas também, poxa! A Poliana que me atendeu, uma japonesinha linda, com um baita de um Rooby Woo na boca, sacou a minha fissura e foi logo me mostrando todos os objetos do meu desejo. Procurei ser prática e objetiva, me focando, apenas, nos pincéis que eu precisava trocar (os meus tem mais de 20 anos, um lixo verdadeiro).

É claro que saí de lá com os pincéis e muito mais. Obtive, mais um batom, agora coral,que eu não tenho, pois dei o meu "Morange" para uma amiga queridíssima, uma pallete de sombras, um lápis de contorno dos lábios vinho, uma base-pó. Tudo muito caaaro!!!Mas dividi em 8 vezes sem juros. 

No momento prevaleceu a frase que eu uso quando compro sapatos sem culpa " Sou maior de idade, tenho capacidade de discernimento e vontade própria, então, eu não preciso, mas eu quero" . Para complicar, ao explorar o novo andar do BH, entrei na Equippage, agora toda repaginada, chicona e com marcas boas, comprei uma bolsa da Luz da Lua e uma sapatilha caseira bem caretona.

Mas vamos ao que interessa... olhem só as minhas compras MAC:


Mas, em compensação e para sair do meu lado fútil e superficial, verfiquei que alí, naquele andar vai abrir uma FNAC de todo tamanho. Bom, né?? Senão para comprar meus presentes, livros de culinária, romances e as revistas importadas, terei uma desculpa para voltar ao BH e explorar o meu lado mulherzinha.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

As "pétalas"da cebola

Quem espera por uma receita com pétalas de cebola, pode ir tirando o cavalinho da chuva. Poderia até elaborar alguma, pois elas são deliciosas e lindas, quando translúcidas.Mas ficam horrosas, se desfiadas nas pontas dos meus dedos das mãos.  As minhas unhas são como cebolas se despetalando ( existe essa palavra???). Jamais consegui ter unhas grandes. Só quando menina, ao colocar camadas e mais camadas de durex sobre elas, cortando como se fossem unhas grandes e pintando com um esmalte bem berrante. Já tentei as postiças, deu tudo errado e as de porcelana, não consigo nem pensar.

Acho cafona unhas muito grandes, mas as de joaninha sem pintinha, também não dá!!!

Gosto delas de um tamanho um pouco maior que os dedos (na foto abaixo),  mas se (e somente se) as minhas chegam neste ponto, elas despetalam. O meu dermatologista diz este processo faz parte da minha natureza e não tem solução.

Mas na prática e no auge da minha frustação, que é quando eu começo a roer, faço o seguinte: massageio diariamente a área da cutícula com creme de uréia para os pés, Eucerin ou La  Roche-posay, lixo sempre que desfia e só uso esmalte vermelho. Funciona, ainda que temporáriamente.
Muito embora esmalte, por regra, seja brilhante, a moda agora é esmalte mate ou foscão ( foto abaixo). A Risqué tem alguns da coleção Jóias Místicas do Reinaldo Lourenço e tem também uma cobertura, o Matte Plus da marca Big Universo, que pode ir sobre qualquer esmalte da sua escolha .

foto de Gustavo Arraes para a  Nova

Dica: Para quem curte unhas e esmaltes vá em http://www.adrianabarra.com.br/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O escritório do meu desejo

É este:::::::::



consegui postar algumas imagens

Aí mulheres do meu Brasil, ávidas por batons, seguem imagens dos meus objetos de desejo atuais: o MAC pro long wear. Nem sei se já tem por aqui.

E o meu preferido, a seguir o Good to Go. Pode saber: este eu vou ter, mesmo considerando que não dá mais para ser sobre o bocão maravilhoso aqui apresentado...



Olha se pode!!!!!

As minhas nonas não eram italianas (ragu de carne)

Uma era portuguesa e a outra espanhola. Elas se casaram com italianos, os meus nonos e fizeram a sua história, aqui no Brasil. Considerando tal diversidade cultural, a herança culinária deixada por eles é muito diversificada, muito embora eu prefira a culinária italiana. Paradoxalmente, até os 22 anos eu detestava macarronada, pois na minha casa ela era feita com retalhos de macarrão Orion, com molho de tomate aguado e quando tinha alguma carne, era de salsicha Swift ou de sardinha em lata Coqueiro. Era um macarrão à “ Santa Casa". A minha família era muito grande, com muitos filhos e muitos agregados, em contraposição ao pouco dinheiro que o meu pai ganhava como médico do estado. Então era assim que dava para fazer a “pasta”.

Somente quando fui a São Paulo, pela primeira vez e no primeiro jantar oferecido pelo meu marido, eu descobri a maravilha de saborear uma boa pasta. Nunca mais larguei dela.

O Ragu de Carne é um dos molhos clássicos da culinária italiana e um dos melhores e dos mais versáteis, pois ele pode ser feito com qualquer sobra de carne vermelha cozida (de boi, de porco, de pato, de cordeiro, de rabada e etc) ou com a carne fresca. O meu, que é o “da nona” ,sem nunca ter sido, é inspirado na receita da minha amiga Lelena, uma grande cozinheira. Cobre 500g de massa (ou polenta, ou nhoque), de preferência longa e larga, do tipo fettucini. Ou seja, dá para umas 6 a 8 pessoas.

Frito, em pouco azeite, 100g de toucinho defumado, sem pele, bem picadinho. Aí, eu refogo uma cebola média, 3 dentes de alho picados, uma mão de salsão picado (se eu tiver), uma cenoura média ralada. Coloco de 300 a 500g de patinho picado (ou de outra carne/sobra que eu tiver que pode até ser misturada).  Dou uma corada básica na carne. Junto uma a duas latas de tomate pelado ( por favor, não usem extrato de tomate e nem o purê de tomate. Essa “economia”, não vale à pena), 2 tabletes de caldo de carne e deixo cozinhar. Só coloco água (pouquissima), se secar por demais e aos poucos. O bom ragú tem de ser espesso, com personalidade. Corrijo o sal, coloco uma taça de vinho tinto seco (do vagabundo, não, por favor), uma colherinha de açúcar, mais azeite, a pimenta do reino moída na hora,um tantinho de pimenta calabresa e orégano ( mais no final). Ficará pronto,quando o líquido se separar da gordura. Necessita-se de pelo menos umas duas horas de cozimento. Sirvo com farto queijo parmesão ( do bão) ralado.

Seria interessante eu fazer um post sobre  “tipo de massa versus tipo de molho” , não? Existe uma lógica entre os dois, que é muito interessante.  

Tem sogra que é boa e ensina o que sabe (carne de lata)

Poderia dizer que o meu tipo inesquecível de mulher é a dona Gel, minha sogrinha. Ainda vou falar muito dela aqui. Quando eu a conheci, ela era uma excelente cozinheira. Nunca comi qualquer comida mineira tão boa como a dela. Ela aprendeu a começar do começo, matando o porco, sangrando o porco, separando as suas partes e processando as suas carnes. Ela fazia a sua própria banha para cozinhar em casa.
 Mesmo antes de surgir a Dona Lucinha e o Xapuri, propus a ela de abrirmos um restaurante de comida mineira, do tipo daquele maravilhoso que tinha em Nova Lima: bem  caseiro e exclusivo. Ela não quis. Hoje eu sei que ela não gostava de cozinhar. Cozinhava por obrigação e maravilhosamente bem, não por prazer, mas somente por amor ao marido e aos filhos. Não é lindo, isso? Foi só o meu querido sogro morrer e ela nunca mais cozinhou com antes.
Toda receita tem uma história. Se não tiver história, duvido que a comida seja boa. Pode ser uma história simples e de momento, mas que remete à alguma coisa do passado, ainda que de um minuto atrás.  
Pude aprender com a minha sogrinha, uma carne cozida conservada em banha, dentro da lata (na época que ela aprendeu a receita, não tinha geladeira). Aqui em casa, faço no fogão a lenha, mas no fogão tradicional, também fica muito boa.
Apresento, a seguir, os passos para realizar esta maravilha para 10 pessoas ou mais.
Uso um pedaço de aproximadamente dois kilos de chã de fora,limpo e sem gordura, recheada com pedaços de toucinho fresco ( com pernil sem osso e sem recheio também é bom).  Tempero, de véspera, com sal, pimenta do reino, vinagre e louro. Douro a carne em banha ( é isto mesmo senhoras e senhores, em Ban-ha de Por-co, pois o prazer do sabor, certamente, vai superar este excesso de gorduras). Coloco o tempero usado na vinha d’alhos e um pouco de água na carne meio frita e, em uma panela de pressão, deixo cozinhar por uns 50 minutos ou até a carne ficar cozida. Tiro da pressão e vou fritando/cozinhando, secando e retornando com os líquidos.
E aí está o segredo, é um fritar/dourar  e cozinhar simultâneos: se a carne começou a torrar na gordura, jogo um pouco de água e deixo secar. Se secou, ponho um pouco de água. Este  processo se desenvolve até a carne ficar totalmente cozida, macia e começando a desfiar. No meio dele, dá muito certo colocar algumas batatas pequenas, inteiras e descascadas para cozinhar/fritar/dourar junto à carne. Mas aí, não deixem de acertar o sal.

Uau, é muito bom!!!!
DICA: se sobrar carne, o que eu duvido, dá para fazer um excepcional Ragu de Carne: o  da minha nona, de preferência. Mas aí, é uma outra receita e uma outra história.

domingo, 14 de novembro de 2010

"quando cruzo a Ipiranga com a avenida São João"

Adoro feriadão em Sampa. Cidade vazia, sem busina e nem motoboy. A gente vive a cidade "em toda sua plenitude", sem chateação.

O melhor da vez: passeio pelo centro de São Paulo, com direito às visões gafitais ( dos Gêmeos, inclusive), ao almoço tradicional típicamente paulistano e, sobretudo, ao frio e à garoa em pleno novembro. Nada mais clássico. Sugeri uma rodada pela 25 de março, para ser bem mineira. Estava doida para me deliciar com os paninhos coloridos, estampados, listrados, quadriculados que eu não acho em BH e sonhar com as minhas costuras. Mas os homens me seguraram. Ah, neimmmm!



O de todas as vezes: esmiuçar as revistas francesas e italianas da minha amiga paulista, que sonha como eu. Só que ela sonha, mas faz. Desta vez, destrinchei e anotei tudo o que podia da Marie Claire Idées ( http:// www. marieclaireidees.com ), da primavera e do verão 2010, planejando a realização dos meus sonhos e das minhas idéais.

Destaco aqui as dicas de beauté: O Lisse Minute Baume Cristal Red 03, um batom que parece um pedaço de gelatina de morango e promete um efeito de "boca mordida" muito sexy; e o Stick Relief Shiseido, que é um blush para quem não se dá bem com os pincéis, parece um batonzão, que você "bombeia" na bochecha e espalha, batendo, delicadamente com os dedos até às temporas, para um resultado natural.

Agora, as idéias (propriamente ditas) para executar  são tantas, que eu não poderia reproduzir aqui!!! Só para dar um gostinho : almofadas de retalhos ligados por crochezinho de linha fina, vintages com jeans usados (bolsa, almofada, colchas, porta-mantimentos, porta-treco); colares em tecidos e com flores de tecidos, toalhas de linho com apliques de flores num tom-sur-tom clarinho, de matar de tão lindo. Tudo deslumbrante, exclusivo e de mega bom gosto.

Será que eu consigo realizar alguma destas idéias? Vou tentar fazer um dos colares e mostro aqui.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dia de flores

Quinta feira é o meu dia de flores. É o dia das floras receberem as flores dos fornecedores, para vender na feira da Bernardo Monteiro, em BH, que é na sexta feira e é ótima. Meu fornecedor, chega traz tais belezuras de Holambra, na quinta feira ao entardecer. Antes mesmo dele separar o que vai levar para a feira, eu escolho as minhas flores.
Esta época é ótima para fazer arranjos, pois é primavera ( te amo, te amo meu amor...levo esta rosa,  para lhe dar... lembrei do Tim Maia), estação em que ocorre a reprodução de muitas espécies. Então a diversidade de espécies floridas é grande, com muitas opções.  
As dicas básicas que eu adoto com as lindinhas que eu uso  na minha casa são: corto o caule de todas as flores na diagonal (aumenta a superfície de contato com a água), ponho uma colherzinha de água sanitária na água ( atrasa o apodrecimento), uso água gelada, se estiver muito quente; não deixo as folhas em contato com a água( retiro grande parte delas) e encho os vasos com água até a metade.
Sobre os arranjos, putz, as possibilidades são enormes ( e os preços da sofisticação também!!!). Sempre prefiro as flores da época, pois são as mais vistosas e as mais baratas. Gosto dos arranjos que usam um único tipo/ espécie de flor e de uma cor só,  principalmente para aquelas flores  “ com atitude”, tais como rosas, cravos, lírios, gérberas e copos de leite. Nesses casos o “menos é mais”. Gosto mais dos vasos com muita flor. Mas aqueles pequenos e /ou compridos com uma flor só ou com poucas acho muito chic e europeu.  Se vou misturar as espécies de flores, uso duas regras que funcionam bem: arranjos com  flores do mesmo desenho e tamanho, mas de cores diferentes, ou aranjos com flores de vários desenhos e tamanhos, mas de cores complementares ( rosa, lilás branco e roxo ou amarelo laranja e vermelho). Dá para misturar tudo: tamanhos, desenhos, cores e espécies. Fica maravilhoso  se o arranjo for enorme, muito bem organizado e se eu tiver com dinheiro no bolso.
DICA: Eu aproveito  todas  as flores. Se elas quebram antes de eu cortar, coloco em jarrinhas pequenas e até em cálices. Fica um mimo no banheiro ou na mesa do telefone. Até as pétalas das rosas velhas, eu aproveito. Arrumo num cristalzinho básico com água, jogo sobre a mesa da sala e se tiver visitas, jogo no vaso do banheiro. É meio hotel metido a cinco estrelas, eu sei!!! Mas eu tenho dificuldades em me separar das flores, que eu trago para casa e aí convivo com elas ao máximo. Abaixo, seguem algumas idéias de minha própria produção

Aqui acima, eu usei lírios brancos, boca de leão branca e astromélias laranjas e abaixo, campainhas lilases...


Abaixo, margaridinhas lilases e rosas

Abaixo, mini rosas laranja em uma faiança que trouxe da Provence



                       
E abaixo, as produçôes da amiga Sandra...


Astromélias brancas e roxas e agapantus azul
                   Aqui acima, rosas brancas, agapantus roxos e lisiantos rosa e, abaixo, pequenos arranjos...

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O abaixo arrasa, com hortênsias, astromélias, lisiantus de vários matizes, botões de rosas...Tudo muito bem misturado



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Risoto da Bizzotto

Quando menina, aprendi que risoto (ou arroz de forno) era um prato italiano, que aproveitava as sobras de arroz, carnes e legumes, que eram misturados com azeitonas, ervilhas (em lata) e molho de tomate (feito com extrato de tomate Elefante). Tal mistura, era levada ao forno, em um Pirex Marinex, salpicado com queijo de Minas por cima. Era ( e ainda é) muito bom!!! Na verdade trata-se uma variante sofisticada, e sem feijão, do nosso tradicional ”mexidão” e  eu faço em casa, de vez em quando, até hoje.
Quando tive acesso aos produtos culinários importados, descobri o verdadeiro risoto italiano, que é este que comemos atualmente, em vários restaurantes. Se feito com a dignidade que ele merece, utiliza-se o arroz arbóreo ou o Carnarolli. Na mesma época, descobri também o “funghi secchi”. Sempre optei pelo chileno, pois o italiano, embora à disposição, não era para o meu bico, caro demaisssss!! Tais descobertas, associadas ao meu acesso ao queijo parmesão Faixa Azul e ao Azeite Gallo, me possibilitaram confeccionar o meu primeiro risoto italiano autêntico, o de funghi secchi. Esse,eu ofereci aos meus amigos ambientalistas, em uma festa de fim de ano na minha casa. Sucesso total!!!  
Há quase 15 anos, seguimos fazendo este encontro e sempre o meu risoto é a “piéce de la resistence”, do que me orgulho muito. Nunca repeti qualquer receita e todas ficaram ótimas. Mas (sempre tem um mas), a minha preferida é a de risoto de limão siciliano, por ser deliciosa, versátil e por combinar com qualquer carne, ave ou peixe. Os passos desta confecção, relato a seguir, para 6 pessoas.
Refogo 2 cebolas médias picadinhas em azeite ( pode ser na manteiga, mas eu evito) e dois dentes de alho picadinhos e um pouquinho de alecrim fresco. Quando a cebola estiver translúcida, junto 500g de arroz arbóreo ( ou carnarolli) na mistura. Vou mexendo até o arroz brilhar. Ponho um copo de vinho branco seco ( não uso vinho vagabundo e nem doce, pois eles destroem qualquer risoto). Deixo o arroz cozinhar, adicionando, sempre que ele estiver secando, conchas de caldo de vegetais (uso em cubo mesmo, mas dou uma melhorada com ervas, legumes e temperos). E vou, com uma colher de pau, misturando, misturando e misturando, para liberar o amido. Neste meio tempo, em uma outra vasilha, junto raspas de um limão siciliano (se for do Taiti, uso meio), com o seu caldo, com 3 gemas de ovos, com 250ml de creme de leite fresco e com uma xícara de queijo parmesão ralado ,do bom (aqui também, não dá para improvisar). Quando o arroz estiver ao dente (ainda firme, mas cozido), misturo as misturas, acerto o sal, ponho pimenta do reino branca moída na hora e sirvo.
IMPORTANTE: O ponto do risoto é o de um creme grosso, com os grãos de arroz inteiros e presentes, firmes e sentidos nos dentes. Ou seja, não pode ser aquele arroz de papinha de bebê.
DICA: Com as sobras do risoto (se sobrar) faço bolinhos fritos. Pego as sobras da geladeira, enrolo o bolinho (tipo um kibe), com um pedaço de queijo no centro, passo em clara de ovo e farinha de pão. Deixo gelar  (importantíssimo, senão ele desmancha ao fritar) e frito sob imersão, no óleo quente. 
Senhoras e senhores: é delicioso!!!  

sombrancelhas: a missão

Há pelo menos quatro semanas venho buscando reconstruir as minhas sombrancelhas, que foram sendo destruidas, pouco a pouco, pelo "estilista de sombrancelhas" do salão da esquina. Coisa difícil prá mim isto, viu? Gosto de sombrancelhas grossas, naturais, mas sem fio sobrando e acho difícil alguém acertar o meu gosto. E a natureza das minhas também não ajuda, elas são meio finas, mal desenhadas e cheias de fios brancos. Então eu mesma vou quebrando o galho, tirando fiozinhos mal estabelecidos,dia após dia, mesmo enxergando mal..

Para quem usa óculos como eu, existem duas opções: lentes de contato ( foi a que eu adotei, claro que não só para me maquiar, mas para tudo, me dei bem com elas) ou aqueles óculos que permitem a abertura das lentes e assim o uso de uma lente por vez, permitindo que se faça a maquiagem no outro olho. A dica que eu dou e que parece mais em conta é o magnifying makeup glasses e pode ser comprado na internet ( http://www.objetosdedesejo.com/). Ressalto que nunca testei esses óculos, mas pode ser uma saída.

Fios brancos na sombrancelha é um horror. Se deixamos, ela parece estar com falhas e se tiramos ela fica, de fato, com falhas. Nunca tingi, pois morro de medo de ficar parecendo com cabelo tingido de homem. Então a solução para mim é maquiá-la também. Eu uso o Brow Set da MAC. Na falta dele, eu uso um lápis marrom, rasbicando de mansinho, para não ficar parecendo com aquelas senhoras mais antigas, que de tão plastificadas perdiam a sombrancelha e tinham que fazer uma imitação com lápis. Melhor ainda é usar uma sombra marrom, bem de mansinho.

Hoje existem sombras específicas para sombrancelhas. Uma amiga testou a da Mac e gostou. Ela achou mais fácil de aplicar e com um resultado mais natural do que Brow Set. Também vou testar e, aí, dou minha opinião

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

eu quero mais batom!!!!!

Tem coleção nova da MAC chegando no Brasil. Que ódio: tudo tão lindo e tão caro!!! Mas, mesmo assim vou na loja do BH conferir, fazendo um grande esforço, para não deixar as calças. Já estou de olho num batom da coleção Pro Longwear, que ainda não sei se chegou no Brasil: O good to go, um laranjão daqueles!

Ainda não domino as questões relacionadas postagem das fotos imagens para inserção aqui de algumas destas belezuras. Então o jeito é vocês irem no sítio da MAC (www.maccosmetics.com) para conferir.

Fiquei muito tempo usando as minhas maquiagens velhinhas. Mês passado dei uma limpa,tinha muita coisa vencida no tempo e/ou no estilo. Tive que modernizar o meu setor make ( grande desculpa, ein???). Fiz descobertas maravilhosas que aos poucos vou comentando e mostrando para vocês. Mas gastei demais!!!tenho que me segurar.

Antecipo algumas as dicas: illamasqua (www.illamasqua.com),é inglesa, cheia de atitude, não tem no Brasil, mas entregam em casa, na boa. Comprei os mates Liv( cor de chicletes ping pong) e o Obey ( pêssego, que salta da boca).São ótimos batons, com cores lindas e duradouras Outros desta marca ainda não chegaram. Depois que experimentar, dou as dicas.
Mac: Apesar de caros, vale a pena pelo menos ter dois, os rosinhas snob ou nude e vermelhão Rooby woo, bem diferentes entre sí. Tenho as sombras maravilhosas, mas aí tem que ver na loja o que rola melhor para cada uma.

DICA: na loja da Mac brasileira um batom custava 59 reais, no freeshopping 15 dólares. É muita a diferença, mas no free, perigas de não achar o que se procura.

domingo, 7 de novembro de 2010

frango de vitrine X batom vermelho

Domingão. Dia de frango de vitrine que eu adoro, mesmo sabendo que é brega e não é gastrô, não estando, portanto, à altura da minha exigência culinária. Me deu uma preguiça danada de fazer o make para sair de casa e comprar o talzinho. Mas um creme e um batom, pelo menos, não podem faltar.Então, creme hidratante com protetor( SEMPRE) e meu batozinho vermelho cereja(415)da Shiseido.

Deu certo, mas também deu errado. Ao pagar minha compra o jovem caixa me chamou de "moça". Até agradeci e, felizinha da vida, perguntei sobre o dia de trabalho dele. Comentei sobre a chatice de trabalhar aos domingos. De volta, ao entrar no carro toda sorridente, fui me olhar no espelho. Noh estava com aquela boca da minha tia que usava batom vermelho carmim Lady ( LADÍ,como falavam os da época): fios vermelhos escorrendo nas rugas do buço e o contorno dos lábios todo manchado. Maior decadência.

Também, a preguiça não me deixou usar um lápis de contorno dos lábios. Na minha idade, é a única solução para um look de batom vermelho, sobretudo se ele for cremoso. Então mulheres, a lição é,depois de uma certa idade é melhor usar batom vermelho e os outros tons escuros só e somente só mediante ao uso do lápis de contorno.

IMPORTANTÍSSIMO: Jamais usem lapis muito mais escuro do que o batom, fica medonho. Busquem o mesmo tom ou um abaixo.

DICA: O vermelhão mais lindo de todos é Rooby Woo da MAC ( imagem abaixo). Mas em mim fica meio desastrado, por ser de longa duração. Como eu "como" batom desde menina ele perde o brilho rapidão e a boca de "depois da festa" toma conta.

vocábulo

Pessoal estou recebendo puxões de orelha da família por erros que estou comentendo aqui contra a nossa querida língua pátria. Mas aos poucos eu vou consertando. Não reparem não, viu? Faço tudo na correria, mesmo sem precisar. Então, ao escrever engulo algumas letras, conjugo errado e/ou escrevo como falo. Me desculpem.

sábado, 6 de novembro de 2010

Prato do Dia

Hoje, sábado, é dia de curtir a cozinha. Eu cozinho muito bem, mas sou totalmente impaciente. Mesmo assim dá certo, sempre.Fui testar a receita do Oliver de "joelho de porco com legumes". Ficou maravilhosa. Fotografei, mas ainda não sei passar para o meu computador para mostrar. Mas em breve já estarei dominando este campo. Tá dominado vide abaixo 




Servi em um prato grande, de porcelana branca e com mostarda à mesa e, claro, cerveja da boa,nos copos. Foi um sucesso total. Seguem os passos para 4 a 6 pessoas:

Usei um joelho de porco defumado, pode ser o natural, mas aí será necessário adicionar mais temperos. Cobri  ele com água e deixei ferventar por 50 minutos. Na água do cozimento, e junto com o joelho, adicionei, louro, batata inglesa, batata doce em pedaços, salsão em pedaços, cebola cortada em orelha, pimenta da jamaica,tomilho e cominho. Cozinhei por mais 40 minutos ou até a batata ficar macia.Pus um pouco de sal e pimenta do reino. Retirei todos os pertences, incluindo o joelho e desliguei o fogo. Na água que ficou, coloquei as folhas de repolho e do brócolis em pedaços. Liguei o fogo, deixei ferver e desliguei. Montei o prato, arrumando o repolho e o brócolis, semi cozidos, no entorno da travessa, pus os legumes no meio, o joelho de porco dessossado e picado ao centro, desprezando a pele e as gorduras, reguei com um pouco da água do cozimento, para dar umidade e com muito azeite extra virgem. Salpiquei por cima, salsinha e erva doce picadas.

HUMMMMM combinou total com meu arrozinho integral e com o feijão roxinho.

pintar e bordar

Gostaria de fazer um lugar bem simples, cheio de dicas e idéias, para trocar.  Seria curtinho, fácil de ler e com poucos parentesis.

O início que eu pensei seria bem fútil: batons, sapatos e perfumes. Mas não deu.

Recebi de uma amiga a dica de uma artista francesa que "pinta e borda" (costura e desenha) cenas e histórias, montadas ponto a ponto, retalho a retalho,personagem a personagem, cena a cena. Ma ra vi lho so!!!!

Lembrei-me das reconstruções e rearranjos que fazemos com as sobras, com os cacos e também com material nobre, buscando dar àquilo que é aparentemente imprestável, um outro destino, que por vezes, é deslumbrante, como foi o caso da artista. Poderia ir puxando esta linha e me lembrando de outros, até chegar no bordado das palavras, como fez Artur Bispo do Rosário. Mas não quiz me aprofundar tanto. Ao invés do âmago, escolhi a beleza da obra da artista. Vejam só um exemplo.



Vale  à pena ( e muito) conferir http://www.virginiepeyre.com/.
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