domingo, 30 de janeiro de 2011

Goiabas e carambolas

É muito bom acordar em casa nos domingos de sol, só escutando os passarinhos... Neste domingo, escutei também um diálogo entre pai e filha na porta de casa. Eles estavam se deliciando com as frutas das duas goiabeiras e da amexeira, que plantamos em frente a nossa casa. Então, meu domingo começou melhor do que a encomenda. Da minha janela eu via a garota subindo nas árvores e pegando para si e para o pai as deliciosas frutas.

Já disse aqui,em outro post (link), que o nosso jardim foi todo plantado por nós e é cheio de frutíferas. Mas não havia dito, que fizemos o mesmo fora de casa, no passeio do lote vago em frente. E é sempre assim, quando a época das goiabas chega. Os transeuntes, com destaque para os trabalhadores das obras vizinhas, do correio, da Cemig e da Copasa, param para se deliciarem. E foi este o nosso objetivo: sombra, abrigo e frutas para aqueles que transitam em frente a nossa casa...

Olhem só as goiabeiras que eu fotografei do meu portão:

Sobre frutíferas, não podia deixar de comentar aqui sobre o que vi na casa da Jo ontem: vários pés de cajú plantados em vasos e um pé de carambolas carregadinho. Olhem só.

Infelizmente,esquecemos de trazer algumas carambolas prometidas, para o suco do domingo.

Ou seja, mesmo sem jardim, é possivel cultivarmos ervas e frutíferas, em vasos, para nos deliciarmos nos momentos de desocupação, num suco, numa batida e/ou numa preparação culinária especial...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Mercadão catalão

Eu já esperava por isto, já sabia. A minha nova amiga espanhola é catalã.

Gente, que saudade de Barcelona... Nem vou entrar em detalhes quanto aos inúmeros lugares de visitas culturais, históricas e artísticas. A começar pela interminável Sagrada Família, que é de matar( ou de morrer, de tão bela e inatingível)... Gaudi, putz, arquiteto que nasceu em 1852... como pode ser tão especial e contemporâneo??? Mas afora Gaudi, Barcelona, ao meu ver, é o top do top do top europeu, nos quesitos moda, culinária, arquitetura, artes e tudo mais de bom... Mas não vou falar disto...

Hoje eu vou me fixar no mercado desta cidade, BARCELONA. Tenho comigo, considerando as minhas inúmeras viagens, por este Brasil afora, que você só saca a cidade, se andar de transporte público e se for conhecer o mercado público local. Sempre que chego em um novo município, em qualquer lugar do mundo, tenho fissura em conhecer o "mercadão" local, como uma forma de atingir o "coração e o corpo" da tal cidade.

Em Barcelona  conheci o indescritível "la Boqueria", no lugar mais "in" do pedaço, ao lado das "ramblas". Uma obra arquitetônica maravilhosa. Mas me liguei mesmo na banca de cogumelos. Nunca tinha visto nenhum daqueles fungos maravilhosos, todos dipostos na banca do mercado, em degradê. Do mais escuro( shitake) ao mais claro (Paris). E do mais claro ao mais rosado ( salmaõ). Enlouqueci, pois à época, eu só conhecia o champignon de Paris ( não se espantem, sou meio antiga meisss)... Não tenho fotos de tal maravilha. Mas a foto abaixo, que é de outra banca, dá uma idéia do capricho das bancas do tal mercado...


Aí, eu comprei o meu primeiro punhado de açafrão autêntico, que era ( e ainda é ) mais caro que ouro... Comprei também o melhor pessego que já comi em minha vida: imenso, suculento e saborosissimo. Saí de lá de boca aberta, toda molhada de caldos pessegais...

Agora, sobre a culinária catalã que eu experimentei hoje: uma verdadeira orgia culinária, putz, vou descrevendo aos poucos...

Mais uma vez, Espanha

Já viram né? a Espanha está me perseguindo ultimamente.

Hoje estou na maior empolgação, pois fui convidada para uma paella que será preparada por uma recente amiga espanhola. A minha expectativa é conversar muito com ela sobre a sua região de origem, lembrar das minhas viagens por lá e reverenciar os meus antepassados espanhois, mais uma vez. Minha avó, muito citada nos meus posts, tinha um irmão, espanholão lindo, meu tio avó Manolo que me enchia de mimos e supresas. Ele dizia que eu era a mãe dele, minha biza Teresa, esculpida em carrara ( cuspida e escarrada) de tão parecida com ela que eu era . Então, sempre que ele vinha a BH e durante toda a sua doença, até a sua morte, passamos muitos bons momentos juntos.

Nunca fiz uma paella em minha casa. Então hoje, vou acompanhar o passo a passo com a Josefine e oportunamente repasso para vocês.

Mas para não deixá-los com "água na boca", repasso aqui uma delícia espanhola, que experimentei na casa da Lísia, inspirada na receita publicada no livro do grande Mario Batali e Gwyneth Paltrow ( sim gente, a fofa, além boa atriz, se amarra na culinária espanhola, tem até programa de TV).

Este livro é maravilhoso, mas não tem em português, só em inglês e só importado...

Trata-se de uma sopa fria deliciosa, da região de Andaluzia: Ajo Blanco .  Para 4 a 6 pessoas eu pico, sem a casca, 200g de pão dormido e hidrato em 400ml ( dois copos lagoinha) de água gelada. Junto no liquidificador 100g de amendoa crua moída, 200ml de azeite extravirgem, 2 dentes de alho, duas colheres de sopa de vinagre de vinho branco e o pão com sua água ( aos poucos e experimentando),até ficar bem aveludado. Se quero ela mais líquida, coloco mais água gelada. Acerto o sal e sirvo gelada com meias uvas verdes sem sementes. É uma arraso de entrada...

Trata-se de uma entrada maravilhosa: fácil de fazer, deliciosa e cheia de charme...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rio 50 graus, suores e banhos de verão

É verdade, hoje dia 27/01/2011, a sensação térmica nas ruas de Copacabana foi de 50graus. Quem guenta?

Adoro o verão e me esbaldava com o calor, quando era mais jovem. Gostava de deixar meu carro estacionado ao sol, somente para sentir o "bafo" na hora de entrar nele. Pouco usava o ar refrigerado. Mas o tempo passa, o tempo voa, veio a idade e o linfoma, com os seus suores insuportáveis. Para vencê-los, entrava no mar, no rio, na piscina, no banho. Mas, mesmno assim, já saia suando. Era um horror de sensação e de aparência também, pois vivia molhada e ofegante ( coisas da doença). Sonho com isto até hoje...

Ao fazer meu tratamento quimioterápico, os meus suores e a minha fadiga sumiram da minha vida, acabaram!!! Mas apareceram a sinusite, a fragilidade dos dentes e a alergia às picadas. Adquiri, temporariamente, muitas manias. Voltei a fumar, me liguei mais ainda na TV e adotei por completo a minha tendência a contemplação e á falta de concentração.

Nesse contexto, tomar banho todos os dias, virou um transtorno. Acreditem, o banho, é uma das coisas mais cansativas e solitárias que existe e me exigia muita atenção. Enjoada, cansada e só querendo ficar na cama, pensando ou na cadeira contemplando, o banho ficava em último plano na semana da quimio. Fiquei muito tempo tomando banho somente antes da sessão de quimio e/ou dois dias depois dela. Alguns, eu sei, encontram no banho o conforto, o aconchego, o útero materno. Mas eu, só me cansava com ele, mesmo que sentada debaixo do chuveiro.

Passado tal momento, percebi que o nosso corpo assinala as necessidades de banho. Minha avó, por exemplo, uma espanhola da gota, tomava banho, eventualmente. Mas era cheirosíssima, asseadíssima, limpíssima. Usava uma fragância que jamais me esquecí: Sophistiquê. Ela era muito europeia e não se deixava dominar pelo calor brasileiro. Ela não suava... Genteim, ela não tinha chulé e nem cecê!!!!

Eu, ao contrário, que tenho os suores que ela não tinha,  preciso de banhos diários.  Porém, sempre sigo a instruções do meu cunhado dermatologista ( que é lindo e bão, amigas!!!). O banho é com muita água, morna, sabão bem devagar,  mas com força somente "nas partes", no pé e debaixo do braço. O uso de buchas, mesmo a naturais, jamais, está descartado...Claro que nunca dispenso os creminhos e os perfuminhos depois do banho...

Gosto de no verão, em dias de desocupação, cair na piscina e, ao final do dia, tomar uma chuveirada, com um tantico de sabonete líquido, no meu chuveiro gelado da quadra e tudo bem!!! Cabelos, bah, produzo no banho do dia seguinte, antes de sair para a rua!!!

Ligada aos banhos de verão, tenho hoje as seguintes dicas:
  • Antes de entrar no banho, uso um óleo de amendoas e macadâmia no corpo para dar aquela aveludada, sobretudo se estou na praia e/ou queimada de sol.
  • Uso buchas somente nos pés, ou eventualmente no corpo, para tirar as células mortas, quando vou usar o bronzeador sem sol, depois do banho. Fora disto, jamais uso buchas...
  •  Descobri, no auge da minha alergia a picadas, que tal óleo citado \acima, com cravos dentro, funciona como repelente de insetos. Para quem como eu, não deve usar repelentes químicos é outra ótima dica.
  • Para tirar maquiagem dos olhos, estou usando algodão com shampoo para bebês, aquele que não arde nos olhos. Depois dos olhos bem limpos, é só lavar com água. É barato e funciona muito bem. E melhor, aquele olhar decadente de quem passaou a noite na boemia, vai para o saco.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caindo do salto alto

Ai que vontade de ter pernas finas e sem coceiras... Poria, agora, um baita salto alto e ia sair por aí.

Num momento de folga fui, zapear na TV. E aí? o que me aparece? Documentário sobre mania sapatos, de salto alto, na GNT. Putz que vontade... Penso em experimentá-los outra vez, em algum dia. Vi alguns modelos de babar, mas muitos acho cafonas, mesmo sendo de grife. Invejei algumas colecionadoras entrevistadas, que assumem descaradamente e sem pudor sua paixão por eles. Me recolhi a minha pequenes, ao ver a minha sapateira que denomino de lugar da "minha coleção de sapatos" ( abaixo, 1/4 dela). Não tenho uma coleção. snif...



No dito documentário também foram fornecidas dicas para usá-los adequadamente, tais como: caminhar pisando, primeiro com o salto e depois com a sola; subir escadas somente pelas pontas dos pé, que não tem salto (o salto fica fora do degrau); fazer como a M.Monroe, que usava somente Salvattore Ferragamo, e  cortava 0,50 cm do salto de um pé do par, para rebolar mais, ao andar... É o fantástico mundo das futilidades inúteis e ótimas. Adoro!!!

Abaixo alguns dos meus preferidos, que uso pouco ( exceto a sandália café da Camper que uso sempre), ou para não gastar ou para não ficar desconfortável.


O cinza e o vermelho (de gorgorão de seda bordado com canutilhos) são da Margot, o preto com estrelinhas prata é da Forum, o dourado e o turqueza são da Disritmia e a minha maravilhosa e confortabilíssima sandália Camper.

Já sei: não tenho nenhum Manolo, nem  Jimmy Choo e nem Patrick Cox e eu já disse, não tenho cacife e nem pernas para tanto...Mas quem sabe um dia!!!

A saída para tal frustração foi experimentar minhas novas maquiagens. Essas, sim "de grife". Vejam o escândalo do esmalte cenoura da Ilamasqua que estou usando..

Abaixo detalhe das sombritas maravilhosas da mesma marca e o make inteiro.


Ainda não estou tão profissa assim no make e nem nas fotos. Mas chego lá...

Callas na cozinha...

Somente hoje, zapeando na minha na TV, em um  momento de folga,  soube por meio de um documentário do Eurochanel, que a Maria Callas era uma grande cozinheira e curtidora da boa mesa. Gente, a deusa da música lírica, dos idos dos anos 60, mesmo sem ser a minha querida do canto lírico, era uma gourmand e meia que chef!!!. Ela se casou, pela primeira vez, com um homem super exigente nas produções culinárias. Com a ajuda da sogra, ela se enfronhou neste universo e começou, meio que compulsivamente, a colecionar e executar as receitas adquiridas junto a família e entre amigos, bem como em livros de receitas mais tradicionais... Claro que morando em Veneza, no templo da boa comida italiana toscana, ela só poderia se dar bem. Quem não quer comer bem, cozinhar e contemplar aquilo alí: VENEZA???

Ainda estou pesquisando esta história, mas já sei...Maria Callas era uma gordota, no começo da carreira e, depois que a voz dela superou todas as expectativas, fez uma dieta meio doida, parece que usando iodo para hipetireoidar, sei lá. Mas ela controlava a comilança sem deixar de cozinhar verdadeiras maravilhas, para os amigos. 

Ela emagreceu 30 kilos em um ano e meio e cozinhando só delícias, sem comê-las, só beliscando. Isto é possível??? E é, somente para alguém que quer ser diva...Dizem que ela perdeu um pouco da sua potência vocal com o emagrecimento. Mas tudo bem, isto nem importa tanto, ela ficou muito linda e tornou-se inesquecível.

Pausa para a pergunta que não quer calar: será que é por isto que os cantores de ópera são todos gordinhos??? Eles cantam melhor com aquelas gordurinhas em volta do diafragma e das cordas vocais???

Mas creio que quando Callas encontrou Onassis deve ter perdido o prazer da boa mesa, encalhada naquele iate Cristina, cheio dos chefs que ela não tinha acesso. E vamos combinar, aquele cara, se não era bandido, estava desperdiçando estampa. Ou seja,  ela morreu jovem, magra, linda, amorosamente frustada e sem cozinhar e se deliciar com a comida bem feita. É triste...

A história diz que as receitas preferidas dela eram da esposa do Rubstein, o maestro. É tão frequente as mulheres de celebres, diplomatas, músicos, dentre outras profissões de pessoas errantes, se tornarem grandes chefs. Vide as mulheres de diplomatas como a Júlia Child e a Marcela Hazan que são referências em cozinha francesa e italiana, respectivamente.

É o tal caso, são mulherzinhas que querem anfitrionar bem e fazer bonito para prestigiar os seus amores. Mas no fundo, sentem muito prazer... e fazem história. Alguem sabe quem foi o marido da Júlia Child??? Mas todos sabemos que quem a interpretou em Julia e Julie foi, nada mais e nada menos, que a Merryl Streep... Não preciso falar mais nada.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quem vê cara, não vê pernas, espero....

É minha gente, a tal da compra "on line" , sobretudo para uma mal entendida do assunto como eu ( tanto de net quanto de make) tem os seus percalços. Vejo as fotos dos produtos sabendo que as cores reais podem ser diferentes das virtuais e que os tamanhos também. Mas como boa jogadora que sou, gosto de arriscar. Algumas vezes me dou mal. Me dou mal também porque além de não experimentar o produto, cismo com determinadas cores e esqueço que já tenho delas e vou  comprando as diferentes tonalidade e brilhos da mesma cor de sombra, blush e batom. Mas como eu adoro ganhar de presente tais mimos, guardo aqueles muito repetitivos para presentear amigas queridas.

Hoje recebi as minhas esperadas sombras, gloss, esmalte e blush da Ilamasqua, que como eu disse  aqui, estavam com 50% de desconto. Não resisti. Maaaaaaravilhosos todos. Eu tenho um blush da Burjois do mesmo tom, do que eu comprei, só que brilhoso e com uma pegada mais leve. Resolvi o problema colocando-o na minha bolsinha de maquiagens transportáveis, pois ele é bem pequetito e tem espelho.

O esmalte genteim, nem conto. Vou usar ele amanhã e mostro aqui. Vou fazer um make também com os outros produtos, vocês vão ver...

Por agora, mostro as minhas comprinhas recém chegadas, em suas embalagens.

Aproveitei e comprei também um pincel de base. Mas eu já tinha um da Mac e nem prestei atenção. Pode saber que será um excelente presente para alguma querida, pois ele é bárbaro.


Meu rosto vai ficar legal com tais produtos, mas minhas pernas... quanta diferença. Adquiri uma alergia a picada de inseto, justo em seu maior domínio: litoral da Bahia. Vocês não acreditam no estado perebento de mendigo esmoleiro, que as minhas pernas ficaram. E no dia em que feridas estavam piores, para distrair do sofrimento, fui ler contos da Clarice. Qual me surge? A Bela e Fera, que para quem não conhece, a "fera" é um mendigo com uma ferida aberta na perna, pode???. Ninguém merece...Mas as feridas já estão melhorando, sobretudo agora que posso me distrair com os novos makes e esquecer um pouco das coceiras...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sonhos: desejo, destino, missão

Apesar de todo o meu desleixo,do excesso de antibióticos para dor garganta e de alguns péssimos dentistas que eu frenquentei,na infância, meus dentes são ótimos.Mas pela primeira vez na minha vida senti dor de dente, há alguns meses.  Aparentemente era uma infecção, tratei o canal. Fui fazer a obturação e soube que o talzinho está quebrado. Eu sempre me orgulhei de ter os dentes inteiraços. Só que estou perdendo um, que não tinha qualquer problema. Mas o meu bruxismo, a boca apertada e a gula, me fizeram, inadivertidamente, quebrá-lo com alguma fruta seca, mal descascada. E só depois que tratei o canal é que tal fratura apareceu. Sem comentários...

Já compreendi que viver é perder,mas fico arrasada!!! Todos nós detestamos perder. Perder dente, então, é perder pedaço. Não é tão ruim como  perder um braço, nem uma perna ( é o consolo que a minha dentista quer me passar...) Mas não deixa de ser um pedaço inteiro de mim e da minha intimidade ( a boca!!!), que vai para o saco...

O interessante é que eu tenho tido sonhos recorrentes e há muito tempo, nos quais estou perdendo este dente e outros, por consequência, o que sempre é um terror para mim.Nem comento sobre esses sonhos com ninguém (nem com a analista...). Na minha família existe a superstição de que sonhar com dentes significa morte de pessoa próxima. Estou aliviada, pois o sonho é o puro real e não teve o tal significado mórbido. Estou conformada então:  melhor perder o dente sonhado do que qualquer familiar amado...

Dica: Agora e sempre, a cada vez que eu sentir qualquer dorzinha que seja, mesmo odiando ir ao dentista, (mas adorando a minha dentista) eu vou correr atrás dela. Quem sabe se não teivesse porstergado tanto, eu não teria perdido meu dente....

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A verdadeira história de São Sebastião e do strogonof de carne...

20 de janeiro é dia de São Sebastião e  eu nunca esqueço, por conta do meu amigo que faz aniversário. Neste dia tamb´me me lembro da história, que eu aprendi sobre o santo e que sempre me remete a sua própria imagem. Aquele garoto lindo e feminino, com as mãos amrradas acima da cabeça e todo flechado. Não é assim? Então, a história que eu sei é, em síntese, a de um jovem guerreiro que  foi o escolhido preferido do rei Diocleciano, cuja corte vivia de orgias.Um dia ele se apaixonou por uma mulher e decidiu ir atrás dela. Diocleciano, vupt, mandou matá-lo a flechadas. É esta a imagem que temos do santo.

Na Bahia este dia é comemorado com festas de vários dias e em várias cidades. Aqui em Boipeba, não teve quaqluer festa, só chuva. Na verdade estamos passando a niver do meu amigo e do santo sob uma chuva de lascar. Na única e pequena estiada que aconteceu, fomos à vila despedir de um casal de amigos que partia. Na volta, crau, a chuvada nos pegou de novo. Solução, não sair da pousada. Nela não tinha carne e nem camarão. Optamos por um strogonof de frango, bem reconfortante e combinante com o dilúvio. Ele estava honesto e bonzinho para a ocasião "sem sol na praia". Mas o sabor era bem distante do que eu chamo de um verdadeiro strognoff de carne.

Para quatro a seis pessoas eu uso 500 g de filet mignon cortado em lascas que eu "selo" em uma colher de manteiga e reservo. Se der caldo, eu vou retirando e reservando também.Na mesma panela eu deglaço seu fundo com uma cebola pequena e dois dentes de alho bem picadinhos até amolecerem, juntando também umas 150g de champignon de Paris FRESCO, fatiado em lâminas e um pouco mais de manteiga, se precisar, com uma colherzinha de farinha de trigo. Quando estiverem macios, junto a carne, um cálice de conhaque e flambo. Junto o caldo da carne( se for em quantidade menor que uma xicara de chá, eu completo com caldo de carne em cubo mesmo), uma xícara de creme de leite FRESCO  e tempero com sal e pimenta do reino moida na hora.

O meu verdadeiro strogonof não leva katchup, nem mostarda, nem molho inglês. Mas para quem gosta, vale refogar junto com champignon um tomate maduro sem semente e nem casca ( ou pelado e picado)





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sem facebook e nem twiter ou o dilema do uso das redes sociais

Passei um bom tempo do final do ano de 2010 refletindo e discutindo, com amigos e entendidos sobre as redes sociais da internet. Estava angustiada de estar perdendo os passos da história e de me sentir excluida da comunicação popular. Analisei, pesquisei,verifiquei e mantive minha posição. Fiquei mais tranquila ainda, quando o meu cunhado, que prá mim é o deus da comunicação, se mostrou também refratário aos apelos deste mundo internautico, assim como eu.

Ou seja, eu não vou ter tão cedo,  facebook, twiter e sei lá mais o quê. Isto não vai me pegar, por enquanto!!! Muito embora eu perceba que a comunicação pessoal, por telefone e até por email, já está ficando sem muito Ibope.  Sinceramente, nem sei direito do que se trata tais meios de contato. Mas o pouco que eu converso com os meus filhos, que usam tais expedientes, me dá uma certa irca!!!Posso  até estar sendo muito chata. Mas acho estranho publicar o  meu dia a dia íntimo, abrindo a minha vida, para quem quiser saber e assim me expor tanto. Afora, que eu acredito que a vida da maioria de nós é muito normal. Quem se interessa por isto???Nossas experiências são as mesmas dos outros. Não vou publicá-las, pois mesmo sendo parecidas, elas são só minhas. Afora que, gente, vamos combinar, nós todos temos muito mais o que fazer. Lembrei do big brother,ai....

Ter um Blog parece contradizer todos esses argumentos.Mas aqui no meu Blog, putz, eu tomo o maior cuidado para não desabafar minhas mágoas, evito citar nomes e entrar numa de escrever diários e tampouco formar opiniôes. Sei que sou uma pessoa comunzeba, mas vivida e compartilho aquilo que eu acho que vai acrescentar alguma coisa. As histórias que eu conto no blog são só, e somente só,  para contextualizar e impor o devido valor histórico às minhas receitas e as minhas dicas.

Aí me pergunto, estou me perdendo no fio da história por não ter facebook e nem twiter???

ADENDO: Creio que estou...Ao perguntar para a minha filha sobre a programação dos blocos  de rua do carnaval d e BH, para postar no meu blog, ela me respondeu que estava tudo informado lá, no face book. Me senti uma panguá ignorante e ausente do mundo real ( ou virtual???.) . Me inscrevi, de rompante, num momento de certo destempero,  no facebook. Mas sinceramente, não estou dando conta de tamanha atividade. Espero me adaptar. É muito apelo de muita demanda.  Daria para passar o dia faceboocando. Ai que preguiça... tenho muito o que fazer!!!

Amigos, vamos combinar, seria muito melhor abraçar, dar beijinhos e tchau, tchau aos nossos queridos do que virtuar(???).Temos os nossos momentos de compartilhar e de , sobretudo, se isolar... Eu ein?será que vou me adaptar?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

La Route Napoleon: Sopa Fria de Brócolis

O sonho da viagem em família pela Europa, eu realizei ano passado. Deu quase tudo errado, pois saímos no auge da fumaça do vulcão islandês. Mas muita coisa deu certo. Como exemplo, tenho os acontecimentos ocorridos em um dos deslocamentos feitos pelo sul da França,pela Route Napoleon. Por si só a estrada é história francesa pura, pois foi por ela que Napoleão fugiu do litoral em direção à Paris, para escapar da perseguição do rei, não me lembro qual, mas devia ser um Luiz qualquer. Gastaria muitas postagens para descrever tal passeio, pela beleza das paisagens, com o mediterrâneo ao fundo, pelo bom humor familiar e pelas descobertas incríveis sobre a geologia da Provence. Não poderia falar nada sobre as lavandas, pois infelizmente, à època, elas não estavam floridas.

Do nada, ou melhor, da saudade imensa que sinto do meu neto e filha, minhas melhores companhias nesta viagem, e que estão ausentes de mim aqui na Bahia, me lembrei do almoço espetacular que tivemos no Auberge du Teiulon ( ???), edificado às margens de tal estrada, próximo a Grasse. Conseguimos uma mesa, na exata hora em que chegava uma caravana de colecionadores de carros antigos da região que iriam alí almoçar. Demos sorte em tudo, na curtição de ver os automóveis lindos, de pertinho, no horário da chegada, na visita ao empório em frente ao auberge, no qual adquiri delícias caseiras regionais sobre as quais falarei em outros posts e sobretudo, no cardápio completo, típicamente francês e de bom preço e cheios de supresas, que degustamos maravilhados.

O cardápio completo constava de entrada ( escolhi salada de folhas), prato principal ( escolhi um peixe com legumes) e sobremesa ( que claro, para mim não poderia ser outro que não o creme Brulé a, minha sobremesa preferida). Mas nos intervalos entre cada escolha, eram servidas pequenas porções para "limpar o paladar". Então a ordem do serviço foi a seguinte: sopa fria de brócolis, entrada, sorbet de figos maduros frescos, prato principal, tiramisssu, sobremesa. Como drink incial, escolhemos um Kir Royal, preparado com um licor de cassis, produzido no prprio auberge.Ó almoço foi regado com os excelentes vinhos rosês provençais, que vinham de uma boa safra ( 2009). Uau, um verdadeiro arraso... E viva Napoleão...

Tentei fazer a sopa de brócolis, em casa no meu niver e deu certo. Claro, não estavamos na paisagem de lá. Mas matei saudade do saborzinho incrível vivido junto aos meus amados, também ausentes neste dia...: Dei uma ferventada no Brócils picados. Ainda crocantes dei um banho de água com gelo. Piquei-os bem picadinho e refoguei na manteiga com cebola batidinha, ajuntei um copo de caldo de legumes bem concentrado e um litro de creme de leite fresco e deixei apurar, mas sem deixar amolecer muito o brócolis. Acertei o sal e a pimenta do reino branca moída na hora. E pronto. Servi fria. Tudo de bom no verão...

DICA; Não experimentei ainda, mas tal receita com couve flor deve ficar muito boa também.....

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os quatro cantos do Colégio Estadual...

Nos meus tempos de Colégio Estadual Central, aconteceu a fase da brincadeira dos 4 cantos,que "articulávamos", debaixo da rampa de entrada, nos intervalos de aula. Era uma brincadeira bem democrática e coletiva, em que muitos marmanjos, de várias turmas diferentes participavam, formando "n" cantos sem qualquer compromisso, à não ser o de cada um buscar o seu quadrado.... A rampa era a nossa entrada para as salas de aula, o nosso ponto de diferenciação, entre a diversão e a obrigação divertida...

Para quem não conhece tal colégio, devo destacar que ele, na década de 60 e 70, era o melhor dos melhores colégios do Brasil. Quem por alí passava, mesmo sem querer e nem imaginar, ia virar referência de alguma coisa...  Meus professores eram da UFMG e autores dos nossos livros-texto. Eles davam aula de terno e eram recebidos por nós, com todo respeito. Nós, levantavamos da cadeira, abaixavamos a cabeça, em sinal de submissão  e só sentavamos, quando eles nos permitiam. Era que nem escola inglesa...

Nunca vi qualquer portão do Estadual fechado, para qualquer aluno entrar ou sair. Nunca fui impedida de assistir qualquer aula, em qualquer horário e nem de "matar" aula e  sair, a qualquer momento de uma sala de aula, mesmo que fosse para comer um pastel no pátio e por alí ficar, sem qualquer "penalidade". Era um quase zero de repressão e um máximo em conhecimento. Lá tive aulas de latim, espanhol, canto, desenho, trabalhos manuais...Me sinto previlegiada de ter passado o meu ginásio e o meu colegial no CE e sem jamais querer sair dali....

Alí estudaram : Dilma presidente, Eduardo Azeredo, Amilcar Martins, Fernando Pimentel, Chico Amaral, Tostão, Elke Maravilha, os irmãos Birmann ( da Arezzo), Euzinha, Jacobs, Jefinho, todas as minhas irmâs, dentre muitos outros amigos e/ou expoentes da cultura e da política mineira. O colégio Estadual funcionava em Lourdes,  num prédio, feito pelo Niemeyer, que é muito emblemático. As salas de aula funcionavam, numa "régua", a caixa d' água era um "giz", o auditório um "mata- borrão". Sinceramente,quem não conhece tal compelxo arquitônico, tem de conhecer... O meu Estadual ficou um pouco distante, mas os 4 cantos da nossa brincadeira de lá está bem próxima.

Planejo, há muitotempo, apresentar os meus cantinhos/cantãos, que venho construindo, no meu espaço mulherzinha. Ás vezes penso que,  seria melhor jamais concluir tal construção. Significaria por um ponto final naquilo que eu mal comecei, para compor o meu espaço, o meu estúdio de maquiagem, costura e artesanias.

Pode parecer muita coisa junta e desconectada, para uma pessoa só, e é isso meisss. Mas, acho saudável assumir e vivenciar a minha múltipla personalidade, que se manifesta no meu escritório, que centraliza meus afazeres diários. É só olhar nos quatro cantos x n, dele. Em cada um, tem várias de mim, no mínimo.


As minhas máquinas de costura acima e , abaixo, a minha mesa de outros trabalhos...


Meu espaço de maquiagem, no mesmo cômodo, que eu já melhorei, depois eu mostro....


domingo, 16 de janeiro de 2011

Lagosta no verão, só congelada

É isto gente: eu aqui no paraíso das especialidades culinárias da beira do mar, estou impossibilitada de me deliciar com uma lagosta fresca... É o tal do "defeso da lagosta" que já começou. São seis meses sem poder pescá-las, pois é época de reprodução das bichinhas. E mais, quando a pesca for liberada, só podem ser capturadas as maiores de20,5cm, com cauda.

Pior, existe oferta de lagosta fresca por aqui, mas eu não como e tenho impetos de dar voz de prisão para aquele que me oferece. Mas, bem , estou de férias, tento dar uma de educadora ambiental, muito embora todos eles conheçam a lei muito bem e sabem que se forem pegos pelo IBAMA, pescando lagosta, vão perder seu barco e todos os petrechos de pesca, além de pagar 1000 reais de multa e mais 20 por kilo de lagosta pescada.

Então a conclusão óbvia: lagostas aqui ou em BH, durante o verão são as mesmas, congeladas. Para saborear a fresca, só no litoral e à partir do mes de junho e das bitelas....

Ontem eu comi uma congelada feita na manteiga. Achei péssima uma borracha só. É o tal negócio: camarões e lagostas tem de cozinhas pouquinho, num susto. Senão não presta....

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O básico do basicão: farfalli ao meu putanesca

Sempre que sinto medo de andar de avião, me lembro de Lost. Noh, adorei aquela série, cheia enigmas, e de aventuras. Uma teia de situações, que eu tinha que voltar atrás em vários epísódios e temporadas para fazer as ligações e entender a lógica da história. Quando apliquei meus filhos em Lost, eles passaram dias enfurnados em casa assistindo, em DVDs, um episódio atrás do outro, uma temporada após a outra...

E o final da série!!! gente, inté chorei. Achei a solução dada inesperada, e melhor, muito cheia de ternura e de conforto, para nós mortais que achamos que somos imortais...

Voltando ao meu medo de voar... ao me imaginar na ilha de Lost ( é claro que vou sobreviver à qualquer desastre), penso naquelas 5 comidinhas que não poderiam faltar e resolveriam qualquer cardápio.Vamos combinar que, em qualquer cozinha, mesmo  a de uma ilha deserta há de ter água, sal, cebola, alho e pimenta do reino ( isto nem é básico, é obvio). Então esses não vão entrar na minha lista dos cinco alimentos que eu levaria para uma ilha deserta...  Hoje (posso até mudar amanhã),  ela é esta:

  1. azeite de oliva
  2. queijo
  3. tomate
  4. pão
  5. vinho  
Então, esses ingredientes na cozinha, são para mim os INDISPENSÁVEIS. Melhor, eles resolvem todos os problemas da "falta culinária"...

Com tais delícias,dentre outras, eu fiz o meu putanesca para o dia de massa da última sexta. O molho à Putanesca, na cozinha italiana é um clássico. Consiste de um molho de tomate, bem apimentado, com azeitonas e alcaparras trituradas. Eu usei somente sobras como a do meio pacote de farfalli de grano duro, que cozinhei até ficar ao dente. Fiz um molho usando sobras de cebolas e alho picados, refogados em azeite; sobras de anchovas amassadas ( 3 filezinhos) em seu óleo; 4 tomates picados e batidos no liquidificador; meia lata de tomates pelados, que estavam sobrando na geladeira; meia taça do vinho tinto, que eu estava bebendo e uma colherinha de açucar. Deixei cozinhar por mais de uma hora. Juntei uma xícara de azeitonas pretas picadas e acertei o sal. Na hora de servir, coloquei mangericão picadinho e lascas de queijo feta (de cabra) e um fiozão de azeite extra virgem. As pimentas ( do reino e calabreza) só coloquei no meu prato, já que o maridão não queria.

Olhem só a cara da delícia...

Abaixo, a mesa que eu arrumei com um dos paninhos e guardanapos feitos por mim....

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sobrevivência à travessia: Moqueca de Camarão com banana

Vocês vão me prometer que nunca farão a travessia de Salvador a Boipoeba em um "pequeno avião, táxi aéreo" como eu fiz. Era assim o tal teco-teco: um monomotor fu.... de 4 lugares e mais dois, um do piloto e outro do copiloto ( um ausente), super barulhento, sem salva vidas, com excesso de peso, represendado por 7 adultos e bagagem de 6, para 15 dias. Ele decolou com uma passageira chorando, o marido dela justificando, dois enjoados e duas, inclusive eu, com olhar de paisagem, buscando reconhecer os pontos conhecidos da costa de Salvadoe para não pensar naquilo a que estávmos expostos: o risco da morte eminente. À uma certa altura, quando do voo, por cima do mar deu uma rabeada, tentei segurar num suporte que desmanchou na minha mão. Ao aterrizarmos, a primeira passageira que desceu do teco teco, ajoelhou-se e beijou o chão.

Não digo que foi uma aventura, foi uma grande loucura....

Em compensação, o nosso primeiro almoço em Boipeba foi uma maravilhosa Moqueca de Camarão pistola com banana. Se a eu fizesse seria assim: faria um refogado de cebola, alho, pimentão em azeite. Colocaria o camarão limpo na panela, junto com banana da terra picada. Pingario um pouquinho de dendê, assim que os camarões estivessem rosados, temperaria com sal e pimenta malagueta. Cheiro verede porcima e pronto, simples assim....

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Matar ou Morrer: Berloques

Deixei de ir para Sumpaulo, para ficar a minha mami que fez 88 anos, no dia da viagem. Claro que perdi varias oportundades de consumo inútil, que só tem naquela metrópole. Contudo, minha amigona não deixou barato e deu a dica das joinhas mais fofas deste mundo ( http://www.pandora.net/) e o maridão trouxe, diretamente da Oscar Freire, o catálogo com os preços e tudo. Muito caro, mas muito lindo.

É assim: você pode comprar uma jóia pronta ou ,e  o mais legal, você pode montá-la ao seu gosto. Aí é só ir varando de acordo com o momento, a roupa e o humor. São zilhões de opções de arranjos com os berloquinhos ( charmes) que se coloca em um, ou dois, ou tres fios ( tecido em couro, ou em ouro ou em prata).

Olha só alguns exemplos copiados do site...

Abaixo um fio de couro para colar ou bracelete e a seguir alguns poucos exemplos dos Charmes que pode ser inseridos nele
 






E abaixo, uma pulseira já montada



Olha só que mimo!!! É para cair matando para ter uma desta ou morrer porque eu não tenho cacife para ter...Mas tem uma solução: compra-se uma coisa de cada vez: primeiro os fios, depois a gente vai adquirindo os infinitos e maravilhosos berloquinhos e montando essas joinhas estupendas.

Bom também e tem me confortado um pouco, quando eu tenho tempo, é entrar no site e brincar de montar braceletes. Já montei vários: um só com bichinhos, outro com berloques puxados para o vermelho e laranja, outro com detalhes em madeira, outro em verde, outro só com prata, outro com ouro e diamantes, outro  só com penduricalhos, outro só com objetos de vestuário  e muitos mais que ainda vou montar. Podem acreditar, é uma delícia.

domingo, 9 de janeiro de 2011

troca troca ou escambo

Identificada e solidária com a minha angústia e dor em se livrar do que um dia foi muito valoroso, sobretudo os sapatos,  a minha "hair stylist", cantora e amiga, Branca, sugeriu e eu adorei implantar um escambo, por aqui. Tenho muitas coisas que quero me livrar, mas tenho dó e liga, sendo muito difícil para mim desapegar de tais coisinhas . Se for para desligar, que seja para algum conhecido.

Sei que muitas de vocês passam por esta mesma angústia. Então, como mais ou menos a Branca sugeriu, podemos fazer assim: cada uma oferece aqui o que quer dispor e o que gostaria de ter, mesmo que usado. Aí ocorrem as trocas. Será que rola???  Pode dar a maior confusão, mas que vai ser divertido, vai. E nada impede da gente ir mudando as diretrizes com a experiência das trocas.

Mas vamos combinar que, se a falta de tal objeto disposto for muito grande, a gente refaz o negócio. Exemplo:

Então, estou interessada em sombras de boas marcas , em tons de azul ou verde. Tenho Duda Molinos, cor de sol, ou cor de beringela novinha, para trocar . Quem se interessa???



Quem se interessar pela minha proposta ou tiver alguma outra é só comentar aqui que eu faço virar um post e circular por aí...

Brasileiras e brasilieros, hoje é dia de Feijoada Completa

É claro que numa família,como a minha, de comilões, beberrões e , por consequencia, boêmios, tinha de ter um especialista em feijoada. Tio Célio, que vinha de Goiania, vez por outra, fazia a tal feijoada ( muito aclamada e das melhores) que ele chamava de Creme de Feijão Gratinado, com Arroz Areias do Deserto...

Era uma produção de mais de 24h, até ser servida. Ele começava pelo mercado central, pela manhã, onde escolhia as carnes, o feijão e a farinha. Ao final do dia, ele iniciava a preparaçaõ das carnes (assava umas, ferventava, cozinhava, ou fritava outras) e punha o feijão para "ferventar". Ele armava uma cama de campanha na cozinha ( é verdade!!!), com a desculpa de acompanhar o cozimento daquilo tudo, por toda noite. Sei que era uma cena, e da boa, regada com muita cerveja, família, amigos e curiosos, que também passavam parte da noite ali com ele.  A tal feijoada era o maior sucesso, junto aos comensais convidados, que claro, sabiam de toda essa produção. Era de fato, um acontecimento...

Feijoada é para mim um prato cheio de conflitos É muito típico e explode em sabor e por isto, é apaixonante. Mas é hard!!! Sempre fico com um pé atrás com ele, por suas consequências cotidianas na minha saúde e no meu peso. Nem preciso detalhar isto aqui.

Porém, quando vejo meu sobrinho, vindo da Califórnia querer se fartar com uma feijoada no Brasil; ou o pai do meu neto, buscar em Paris pertences de feijoada para comemorar a chegada dele, vindo de Londres;  penso que este prato é realmente muito emblemático para os brasileiros.

Não vou passar qualquer receita de feijoada aqui. Penso que todos nós sabemos fazer ou usar uma ou outra receita desta delícia. Mas repasso as dicas e os segredos do preparo e da montagem do prato, de acordo com o Pedro Nava, em seu livro Chão de Ferro ( pág 22). Já provei do jeitinho que ele faz. Podem acreditar, ele coloca a nossa feijoada no grande pedestal que ela merece estar. E podem crer, é o melhor jeito de saborear tal delícia...

 "seu grande truque era cozinhar o feijão, sem esmagar um só grão e depois de pronto, dividir em dois lotes. Tomava dois terços e tirava seu caldo, peneirando.Um terço, esse sim, era amassado, passado, livrado das cascas, apurado e esse caldo grosso é que ia novamente ser misturado com os grãos inteiros. Era assim que em sua casa não se via a desonra da feijoada aguada. Toda a carne seca, a fresca,a de fumeiro, eram cozidas no caldo ralo tirado da primeira porção. Só o lombo era sem contato, desobrigado de outro gosto senão o da sua natureza, o da vinha d´alho em que dormira e das rodelas de limão que o guarneciam...Foi ao estro de sua mesa que pus em dia a melhor maneira de degustar a imensa iguaria. Prato fundo, já se vê de sopa. Nele se esmagam quatro a cinco ( mais ou menos) pimentas-malaguetas, verde e maduras, frescas ou danadas no vinagre. Tiram-se-lhes carocinhos e cascas. Deixa-se só a linfa viva que é dissolvida no caldo dum limão. Esse corrosivo é espalhado em toda a extensão do prato. Então, farinha em quantidade para deixar embeber. Retira-se o seu excesso que volta para a farinheira. Sobre a crosta que ficou, vai a primeira camada de feijão e outra de pouca farinha. Edifica-se com superposições de couve, de farinha, de feijão,de farinha, das carnes e gorduras e do respaldo mais espesso,cobertura final de farinha, espera-se um pouc,o para que os líquidos sejam chupados, aspirados, mataborrados e come-se sem misturar...um prato só..."

Não é bárbaro, este respeito do autor por algo tão brasileiro e a sua vontade de valorizar e aproveitar ao máximo disto ??? Confesso que sempre que faço feijoada em casa (ou o cassoulet, que deu origem a mesma) me lembro deste trecho...

Lembro-me também do Chico, com a sua "Feijoada Completa" , apresentada no video a seguir.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ainda embaçado : massas e molhos

Há tempos planejo comprar um espelho que não embaça, para colocar no box do meu chuveiro. Ele foi incluído na minha lista de pendências, que vocês já sabem, é enorme (aqui), junto com várias outras utilidades do tipo: varão de cortina, pistola de cola quente, tábua de carne, chapa de grelhados para o fogão e etc. Ao descer do Retiro das Pedras ( ontem foi niver da minha mãe, que mora lá e por  lá dormi), surgiu no meu caminho de volta, a grande oportunidade de resolver algumas das minhas pendências: Leroy Merlin.

Gente, vocês não vão acreditar: comprei de tudo um pouco, menos o que fui buscar!!!  Algumas coisas eu não achei na loja, outras eu me esqueci de procurar. É lógico: sem lista na mão a gente leva o que gosta, mas que não precisa e esquece do que realmente necessita. Mas tudo bem, com as compras que eu fiz, dei um upgrade na minha mesa de maquiagem e no meu canto de costura... Nada mais inútil para o momento...

Achei uma tábua para legumes, a qual hoje a noite vou estrear, preparando uma massa para a pequena família que ainda está em BH. Vou me inspirar naquilo que eu já tenho em casa: tomates pelados, azeitonas pretas, anchovas, azeite, parmesão, queijo feta, mangericão fresco. Depois eu mostro o que deu...

As massas secas, de grano duro, são as minhas preferidas, por sua praticidade, consistência e sabor. Os tipos massas secas são inúmeros e tem tudo a ver com os tipos de molho e vice e versa. É claro que os desenhos das massas são lindos e criativos, mas todos eles tem um sentido culinário, o qual está relacionado ao tempo de cozimento da massa, ao seu recheio ( se houver) e ao tipo de preparação. Por exemplo:
  1. Massas curtas do tipo, penne, fusilli, farfalle, sobretudo se estiveram frisadas, são perfeitas para os molhos mais lisos ( sugo, queijos, pesto, etc), posto que seguram bem o molho nas suas dobrinhas. Elas são adequadas também para as misturas de azeite com ingredientes picados (sem líquido), tais como queijos diversos, metades de tomates cerejas, azeitonas pretas picadas, legumes picados, folhas de mangericão e hortelã;
  2. Massas longas (espaguetti, talharim, fetucini) ficam ótimas com os molhos lisos, cremosos, tais como os de queijos, o carbonara, o putanesaca, o bolonhesa, ao sugo, ao alho e óleo. Os molhos preparados  com carne bem cozida, tipo ragu, também ficam excepcionais.
  3. Massas recheadas devem levar molhos simples ( queijos, sugo, pesto) e muito parmesão. Elas são ótimas para gratinar. E claro, não nos esqueçamos do capelleti ao brodo, que para mim faz a melhor das sopas. Dizem que a forma do capelleti é inspirada nos mamilos femininos. Melhor ainda!!!
  4. Nhoques, são mais valorizados com molhos cremosos e/ou lisos ( sugo, queijo e pesto);
  5. Massas coloridas devem ser usadas com molhos simples, e que não "briguem" com a sua cor  e sabor.
Abaixo segue uma tabela com os nomes das lindezas deliciosas...



1. Massa recheada, cappelletti. Quando pequenos, chamam-se tortellini. Maiores serão tortellonis ou orecchionis.
2. Massa recheada, ravioli. Quando maiores, chamam-se agnolottis. Quando do tamanho de pastéis, chamam-se torteis, estes em geral recheados com abóbora.
3. Ziti: tubos finos, podem ser tambem tagliati.
4. Linguine: "pequenas línguas". Massa comprida, achatada mas não completamente.
5. Taglierini: massa comprida e fina.
6. Fedelini: massa comprida, mais fina do que taglierini.
7. Gemelli: "gêmeos". Duas tiras de massa que se enrolam uma na outra, cortadas em pedaços.
8. Linguini de legumes, colorida.
9. Conchigliete: pequenas conchinhas.
10. Fusili: tubinhos em forma de espirais.
11. Macaroni: tubinhos curvos.
12. Orzo ou Semi di Melone (sementes de melão): pequenas massas em formato de arroz, usadas principalmente em sopas.
13. Spaghetti: massa comprida. Spaghettoni quando mais grossa, spaghettini quando mais fina.
14. Manicotti: tubos maiores, podem ser recheados.
15. Spaghettini
16. Spirali ou tortiglioni: fusilis compridos.
17. Conchiglie: conchas.
18. Capelli d'angelo: "cabelo de anjo". Massa fininha para sopas ou para pratos doces.
19. Radiatori: massa em forma de radiadores.
20. Fettuccine: massa em forma de fita, em ninhos. Quando mais larga, tagliatelle e fettucce.
21. Penne: "pena". Também chamadas de mostaccioli (pequenos bigodes). Tubos com finais em ângulo. Podem ter riscos na superfície (penne rigati) ou podem ser bem lisas (penne lise). Quando pequeninas, são pennettes.
22. Farfalle: "borboletas". São as famosas massas gravatinhas.
23. Rotelle ou Ruote: "rodas" de carreta.
24. Rigatoni: tubos de tamanho médio.
25. Eliche ou Spirali: pequenos fusilis
26. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda crespa.
27. Fusilis de legumes, coloridas.
28. Bucattini: em forma de spaguetti, mas furada no centro. Também conhecida por perciatelli.
29. Fettuccine comprida.
30. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda lisa.
31. Spaghetti de legumes e de farinha integral.
32. Ditalini: "dedaizinhos". Pequenos tubos, curtinhos.
33. Orechietti: "orelinhas".
34. Conchigliette: conchinhas. Também conhecidas por castellane.
35. Gnocchi: "bolinhas cozidas".
36. Caneloni: massa para rechear.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Prazo de validade e o desapego

O caderno Equlíbrio, da Folha de ontem, dia 04/01/2011, veio do meu número exato, em dois artigos, Lixo de Estimação( http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/854699-juntar-bugiganga-demais-pode-ser-sintoma-de-toc-ou-depressao.shtml) e Maquiagem Datada (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/854959-maquiagem-tem-vida-curta-saiba-como-conserva-la-ate-fim-da-validade.shtml).  Eles tem tudo a ver um  com o outro e com o minha intenção de exercitar o desapego.

Como já comentei em outros post, eu sou a rainha do guarda tudo, para oportunamente (oportunidade que nunca chega) achar um destino, reaproveitar, reutilizar re..re..re... alguma coisa. Já consegui me livrar de alguns sapatos e roupas pessoais que eram velhas, embora aquelas que eu não uso, mas que são boas, continuam lá dentro do meu armário. Dispensei os eletrodomésticos quebrados, os potes sem tampa, as tampas sem pote, vasilhas sem alça, louças quebradas ( só as que eu não consigo colar), eletro e eletrônicos ultrapassados, móveis capengas ( só os de madeira ruim) e etc. 

Mas não consigo me desapegar das roupas de tecidos bonitos e dos sapatos de qualidade, que eu não uso mais, porque não me servem ou porque o meu estilo mudou. Guardo todos os vidros vazios de perfumes, azeites e geleias, todas as sacolas e caixas de papel, todas as fitas de presente, retalhos de tecidos, moveis inúteis, mas de boa madeira e mais um tantão de coisas. Vou confessar, até as portas que eu troquei na reforma do meu ap, eu guardei, pois eram de madeira maciça. Um dia alguém pode precisar, afinal!!! Ou seja, além de detestar produzir lixo, sofro em dar por falecidos os objetos que foram gerados com esforço, gasto de energia e degradação da natureza, enfim...

Não me conformo com a rapidez com que as coisas se tornam inúteis e despreziveis. Então, vivo tentando doar e/ou trocar as tralhas de lugar, em busca de outros destinos, para aqueles objetos que já estão mortos para mim. Ontem mesmo, separei vários vestidos "de marca", que não me servem, para doar para a minha irmã e minha afilhada, incluindo um vestido de crepe de seda pura da Yes Brazil e outro de alcinhas com strass da Patachou. Aí que dó!!!

Dentre os conselhos da reportagem, cuja maioria eu já adoto, tem o de jogar no lixo cosméticos com validade vencida. Concordo em parte. Aí vem o link com a outra reportagem do mesmo caderno, sobre a validade das maquiagens. Achei-a mega conservadora . De início, me senti uma maluca, que sai comprando maquiagens a torto e a direito em quantidades que dariam para ser usadas todos os dias e por toda a vida...

Como pode um rimel e um delineador durarem 3 meses, uma base e uma sombra cremosas, durarem 6 meses; uma sombra, um blush e um perfume durarem 2 anos??? Ah neiiiim, assim não dá!!! Preciso de um muito, que é muito caro e dura muito pouco!!! nem pensar... Isto é a industria que quer nos fazer consumir mais, lixando os produtos mais cedo, imaginei.

Fiquei revoltada e decidi usar tudo, normalmente, mesmo que vencido. Porém, já com a pulga atrás da orelha, fui verificar a validade de tudo o que eu tenho. Interessante ( e bom, em vários sentido) foi descobrir que apenas os produtos brasileiros tem a data de validade, que é de 3 anos para quase tudo ( sombra, bases, cremes e etc). Nós brasileiros realmente somos sérios nos regulamentos. Vai daí, que decidi dispensar todos os meus Natura, Boticário e Contem 1 grama, vencidos, mesmo porque estão uns bagaços ( tinha até de 2002).

Os meus produtos Dior, YSL,Chanel, Mac, Ilamasqua, Benefit, e todos os meus perfumes franceses, não apresentam datas de validade. Eu procurei nas embalagens, nas caixas e nas orientações, com lupa e nada.
 Ha,ha,ha,ha, ha, que alívio!!! Então, a sua validade vencerá, quando ficarem feios ou me incomodarem. Se isto não  acontecer, serão eternos... Oba...

Vale a pena ler a reportagem, principalmente como orientação para cuidar bem dos produtos. São muitas dicas, mas destaco aqui:
  1. Se tiver conjuntivite, jogue fora o rimel e corte as pontas dos lápis de olho;
  2. Lave a escovinha do bom rimel, quando ele terminar, e use em outros mais baratos ( o que encarece os bons produtos são as boas escovas);
  3. Se tiver herpes,corte um pedaço do batom
  4. Evite usar pinceis e esponjas em espinhas. Nelas, use um cotonete, para aplicar o make e jogue fora
  5. Lave as esponjas e os pincéis, pelo menos uma vez por mes. Eu lavo os meus pincéis com shampoo neutro, enxaguo bem e deixo secar naturalmente, deitados em uma toalha;
  6. Coloque uma separação ( lenço de papel) entre a esponja e o pó;
  7. Evite  guardar em lugares quentes, com luz e/ou umidade. Eu guardo todas as minhas maquiagens dentro de uma gaveta, FORA do banheiro;
  8. Prefira comprar produtos pequenos, que duram menos. Aí, não dá aquela dor no coração de ver coisas, que eram tão bonitas, ficarem tão esbagaçadas... 

O retorno do carteiro

Uau... O correio me trouxe ontem, os produtos make-avélicos da Benefit. He, he: eles não ficaram presos na alfandega, não... òtimo...

Gente, é uma maravilha comprar maquiagens, via internet, no exterior. É muito patrícinha/coquete e eu adoroooo.... Mais chique do que isso, seria comprar "in loco". Mas isto, farei só em maio ( niver da minha filhinha em Londres e do meu netinho em Paris, estarei lá.s). Vou adorar tal programa futil em Paris/London, com toda a força!!! Lá támbém vou comprar coisas para minha casinha, tecidos, aviamentos, sapatos ... Mas isto, é uma outra história!!!

Falando sério, os produtos que eu compro via internet são ótimos. Eles chegam em perfeitas condições, inclusive com amostrinhas de presente. E dependendo da escolha, ficam mais baratos (e são bem melhores) do que os de referências nacionais. Claro, eles tem de ser indicados por alguém que já passou por tal experiência, experimentou e gostou. É o meu caso com os produtos Benefit( USA) e Ilamasqua( UK). Já comprei muitas vezes. Sempre dá tudo certo...

Não resisti e fiz um make com os Benefit que chegaram em minhas mãos, lindinhos.Vejam só.




Viram? Apesar da foto ser de celular, dá para perceber que eu já estou ficando mais tarimbada para me maquiar. Os produtos, de tão bons, também me ajudaram bastante. Mas ainda falta alguma harmonia, nos cantos dos olhos e próximo ao nariz , onde a sombra mais clara faltou, para iluminar. Mas é assim, maquiando, fotografando e aprendendo!!! olhem os produtos que eu usei abaixo...

Acima, da esquerda para a direita, Mac Studio Tech, para a base; pó Benefit Georgia,em todo o rosto; Face pouder duo Benefit, comoblush nas bochechas( tonalizador e iluminador, juntos e ótimos); batom Mac Fleshspot( pus um pouco de gloss neutro por cima, para aparecer mais na foto); lápis rosa Benefit, na linha d´água; palete Big Benfit Eyes, nas pálpebras( usei todos os tons, conforme indicado no manual em n idiomas); Rimel Benefit ( muito power e presentinho do lote que eu comprei) e o Brow Set da Mac,nas sombrancelhas.

CONCLUSÃO: Estes tons "rosinhas" e "marrozinhos" ficaram ótimos para a minha cor e tipo de pele e de olhos. Amei e achei mega elegante, muito clean... Mas para uma festa de arromba, ousaria mais. Vou esperar os Ilamasqua que eu comprei (com 50% off) e que são mais hard, para usar nos acontecimentos de peso. Não reparem, estou meio compulsiva e voraz com essas maquiagens. Tô comprando prá caramba!!! Repito muitas cores, nas minhas compras, em diferentes marcas. Mas, presenteio muitas queridas com os clones que eu recebo. Elas adoram...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Frango de vitrine, o retorno: conchigliones recheados com ricota e frutas secas.

Domingo passado estava naquela situação de reagir positivamente ao ano de 2011. Estava difícil: muita chuva, sem empregada, sem filhos, cachorros para cuidar, cocôs de bigs cadelas para recolher (kilos... uma Dobermann e uma Golden, imaginem...), ralos da área externa para desentupir, cozinha de dois dias para arrumar, café da manhã para preparar e o marido para cuidar.

Da superfície do meu coração, penso nessas horas, em como seria bom morar num quarto e sala na Savassi, com um gatinho (o bicho de estimação mesmo, pois eu já tenho o meu gatão comigo) com tudo novinho...
Mas no fundo deste coração, eu gosto mesmo é da minha casa, com seus prazeres e desprazeres.

Então, para não ter mais trabalho, decidi pelo Frango de Vitrine, again, para o almoço. Busquei o "the best" , aquele do Empório Árabe, da Contorno com Espírito Santo, que entrega em cas a. É caro, R$25,00( já com a taxa de entrega),  mas super vale a pena. Já tinha arroz e salada prontos em casa... Então, tudo ok...

De repente, a grande notícia, meu filhote e sua namorada viriam para o almoço. Me animei, quis dar uma caprichada, abri a geladeira, achei uma ricota esquecida, porque tinha sido comprada como queijo minas e ninguém comeu; sobras de frutas secas do natal, de parmesão, de creme de leite e uma caixa de conchigliones na dispensa. Tudo resolvido, fui para a cozinha, mais uma vez. Fiz as conchonas de massa italiana, recheadas e ficou ótimo. É um prato fácil, mas um pouco trabalhoso.

Amassei meia ricota com um garfo, juntei as frutas secas, pimenta do reino e noz moscada moídas na hora, queijo parmesão ralado, um pouco de azeite e decreme de leite para dar liga, acertei o sal. Cozinhei meio pacote das conchonas , deixando em ponto ao dente, mais firme. Passei a massa por água fria e recheie os talzinhos com a massa de ricota ( é a etapa que dá trabalho, mas vai bem). Fiz um molho branco, leve (duas colheres de manteiga, uma de farinha de trigo, juntas no fogo médio, até ficar uma massa cremosa,  juntei dois copos de leite, sal,pimenta do reino,nós moscada e as sobras de queijo da casa, raladas). Distribui tal creme por cima da massa recheada, com bastante queijo parmesão ralado, salpicado por cima e levei ao forno quente para gratinar.

Super combinou com o frango...


Esta imagem acima é uma reprodução da foto de uma receita dele, recheado com abóboras que emprestei da internet

DICA: Este tipo de massa era conhecido antigamente, como "goela de pato". Minha sogra fazia uma, que era super elogiada por todos que dela provavam. Hoje, só encontro esta massa fornecida por italianos, que são bem mais caras. Como uma refeição completa ou como lanche, é um coringa de primeira, pois recebe vários tipos de recheio e de molho. Já fiz essa massa recheada com sobras de frios, de bacalhau, de frango e com molhos vermelhos. É só temperar bem o recheio, dar a tal liga (com farelo de pão e azeite, creme de leite, sobras de queijo) e saber combinar com o molho. Rende super bem. A receita que eu fiz no domingo, deu para 4 pessoas e sobrou. Ou seja, um pacote inteiro dá para umas 10 pessoas.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"É Doce Morrer no Mar, nas ondas verdes do mar"

Cansei... Nem sei quantos dias fazem que eu não vejo um céu azul. Que ódio!!! Não aguento mais ficar sem ver o mar. Gosto muiiiiito de ficar ali na sombra do coqueiro ou da castanheira, sentadinha, olhando, olhando e ollhando o mar... Poderia ficar ali o dia interio e todos os dias.

Finalmente, viajo para a Bahia (o melhor mar para se olhar),  daqui uma semana. Obaaaa!!!!

Então, esta é a semana de enfrentar  as chatices da vida feminina,  para não fazer feio na praia. Como em todo começo de ano, sinto aquele arrependimento de não ter me cuidado o suficiente para estar "bem" para o verão.

Queria tanto aquele corpinho da sereia, de volta!!!

Sei que fazer bonito, não dá mais, pois é como eu sempre digo: depois dos 40, nos tornamos transparentes ao olhar alheio e se formos olhadas, é porque estamos fazendo feio. Para tal enfrentamento da minha realidade, de uns tempos prá cá, adotei o seguinte mantra: tenho mais de 50, sou avó, roliça, barrigudinha e de pernas grossas, mas sou chique e estilosa. Então, o meu basicão para ir para a praia, com algum bom estilo, é assim:

CUIDADOS PRÉVIOS: Amanhã, já começo a usar o auto bronzeador. Existem várias opções no mercado. Já usei o da HR, o Dove, o Dior, dentre outros. Gosto, atualmente, do Dove, pelo bom preço e principalmente porque ele bronzeia hidratando e aos poucos, sem manchar


ROUPAS: aposentei todas as velhas roupinhas improvisadas de todas as praias e comecei a usar novas, do tipo vestidinho de algodão e de linho da Richards, saídas e roupas da Lenny. Além disso, dei um novo destino aos meus vestidinhos, bermudas de linho, malha e algodão, que uso na cidade, usando-os também na praia.  Aponsentei, definitivamente, aquelas camisetas de propaganda tamanho gg, horrorosas, que eu usava para me proteger do sol, assim como todos os vestidos farofas,  feitos com cangas de praia compradas na Bahia e sobretudo, os shorts e bermudas do tipo "boi mascado" ( aqueles que embolam no gaivão, no entre-pernas, que horror!!! ).

MAIÔS E BIQUINIS: Adoro biquinis, mas só uso os de sutiã inteiro e de calcinha média ( nada de fio dental e nem de cortininha). Coloco-os no fundo da mala, para usar mais no final da temporada, quando estou mais queimada e adaptada ao lugar. No começo da estadia, gosto de usar maiôs sem muitos adereços, para não chamar muita atenção. Prefiro os maiôs e biquinis da Lenny (http://www.lenny.com.br/), pois tem um desenho bacana, diferente e moderno, sendo a única modelagem que acho boa para o meu corpo grande. Com eles eu me sinto à vontade.

COMPLEMENTOS: Chapéus australianos são indispensáveis. Eles tem de ser grandes, para tapar todo o rosto  e ter aquele cordão no queixo, para não sair voando da cabeça .Só uso sandálias havaianas, as legítimas e em qualquer lugar. Sempre carrego uma bolsinha na praia para carregar o protetor solar, o batom, a canga  e o dinheiro. Uso também argolinhas de prata ou bolinhas de pérola na orelha, pulseiras colares de prata, côco ou chifre e aneis de prata e côco...

MAQUIAGEM, CABELOS E UNHA. Na pele uso muito protetor solar ( FPS 60 no rosto e 30 no corpo) que passo antes de vestir o maiô. No final do dia de sol, antes do banho , espalho em todo o corpo um bom óleo de amendôas ( que é ótimo para hidratar). Depois do banho, passo um hidratante cremoso. De maquiagem, só uso batom ou gloss, clarinho. Nos cabelos, uso um shampoo normal para lavar e um creme sem enxague, que protege o meu cabelo no dia seguinte, na praia. Com as unhas das mãos e dos pés, sinceramente, não faço nada, começo e termino a temporada com as cutílas grandes e sem qualquer esmalte.Tenho medo de expô-las à  alguma micose. Só dou umas lixadas de vez em quando.

Ao buscar um título para esta postagem, lembrei-me do Dorival Caymmi e do tanto que gosto das músicas dele. Mas, quis ouví-la numa voz feminina. E achei esse vídeo lindíssimo abaixo.





domingo, 2 de janeiro de 2011

Clarice Guimarães

Não posso deixar de copiar aqui duas citações que recebi de duas amigas,muito queridas, neste natal e que  tem tudo a ver com um momento, que não é tão mulherzinha, mas é muito "gente, sabe ?" . Falando sério, são elaborações que nos acalentam e nos fazem seguir, em qualquer idade, sexo, cor ou opção sexual, política e religiosa.... 

Uma é da Clarice Lispector:

“Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

A outra é do Guimarães Rosa:



Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas também cair não prejudica demais- a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!....O correr da vida embrulha tudo...A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que mais  ela quer da gente é coragem.."

Saúde, alegria e prosperidade para todos nós, neste 2011 que se inicia...

Em meio aos fogos de Copacabana, uma presidente de batom amora

Olha,,,, nesta passagem de ano, foi tudo diferente do planejado, fugindo completamente das idéias que eu mesma dei aqui no blog. Como, de dois anos para cá, eu sou uma "nova mulher", superei tal transtorno...

Quase passo o ano de 2010 para 2011, à dois, como eu  queria. Mas numa situação, bem diferente do meu sonho e longe de ter  qualquer "estilo".  A não ser, aquele estilão do "real na cara", de administração difícil, num dia mundialmente festivo. Sei que muitos outros tiveram que admimnistrar o seu real, não festivo, no mesmo Bat-momento do meu. Mas, vamos combinar, é muito chato mudar, por falta de opção, os planos festivos e na última hora, a despeito de qualquer justificativa.

Aqui em casa, o casal estava  gripado. Ele com febre alta, num dia de chuva. Os dois estavam de pijamas e com a família bem longe. Como as coisas não avançavam para uma melhora de situação, preparei um jantar com um pedaço de pernil que eu tinha feito prá ceia do compadre e com parte da farofa de castanha portuguesa que o acompanha. Ou seja, sem o estilo exclusivo do meu maravilhoso atum crocante,  regado com os vinhos franceses que eu sugeri ( e tenho em casa) para curtir à dois, neste link. Na última  hora, com o maridão sem febre, fomos para a ceia do compadre, levando tudo. E foi ótimo, em termos de companhias, assuntos e convivências.

O meu look não foi nada do que eu planejei e vocês sabem (neste link).  Eu estava tão desanimada que vesti o óbvio, uma calça de linho verde limão, com uma camiseta branca e sandália branca. E fui assim, somente porque tais peças estavam mais à minha mão e eram do tipo do pijama que eu vestia antes de decidirmos sair... Fiquei bem basicona, longe de me destacar, como eu planejava incialmente.

O que me salvou, um pouco, foi a maquiagem.  Fiz ela bem natural, com um primer, pó da Contem 1g, blush rosa antigo da Bourjois, corretivo do Yves Saint Laurente e iluminador da Natura, no rosto, Brow set da Mac na sombrancelha, sombras em degradê de branco até o cinza da Mac, com o concavo mais escuro.

Então, me veio a grande idéia, que foi inspirada na maquiagem com sombras prateadas que Fátima Bernardes usou, no dia da passagem, no JN. Com o dedo,dei umas batidinhas, no meio da pálpebra, perto dos cílios e do canto interno, com um supergloss da Ilamasqua mega prateado. Passei muito rímel preto Lancôme. Nos lábios, eu limpei o meu dedo prateado, que usei nos olhos,  e, por cima, dei batidinhas de batom Snob ( rosa chá) da Mac. Arrasou... Não fotografei, mas olhem só os produtos que eu usei abaixo.

Da esquerda para a direita: palete de sombras da Mac, iluminador Natura; no segundo plano, pó/base Contém 1 gr, primer Koloss, batom Snob Mac. Na frente, lipgloss Ilamasqua prateado ( detalhe na foto abaixo), rímel Lâncome, lápis Benefit rosa (usei na linha d' água), blush rosa antigo Bourjois, corretivo YSL ( o "the best" para olheiras e outras marquitas)  e Brow set da MAC.





Olha isto!!! É um prateadão ( limpei a embalagem na minha mão, acima) No site, tal luz, aparece no bocão da modelo.À propósito, tem liquidação na Ilamasqua com produtos com até 50% off. Sai mais barato do que qualquer Avon. E os produtos são ótimos, chegam em 20 dias e a taxa de transporte da Inglaterra para cá é de uns 9 pounds ( 25 reais). Pela qualidade, que eu já experimentei, vale a pena... Afora que é muito diferente e criativo. Sabem quem usa tais produtos nas suas maquiagens? Boy George...

Abaixo o corretivo da YSL



Agora, devo confessar que o pernil que eu fiz para a ceia, ficou meio fracassado: Muito seco e com pouco sabor. É isto que dá usar pernil sem osso e com capa de gordura escassa ( tão vendo? eu aconselho e eu mesma não faço...). A farofa, por sua vez, tinha biscoito demais.

Mas é a vida: no meu último dia do ano, quase tudo que podia dar errado, deu...Felizmente, no primeiro dia de 2011, as coisas mudaram, prá melhor. O que poderia dar errado, deu certo. As supresas foram boas.

 Gostei da elegância da Dilma na posse, apesar daquele sapato branco medonho e desconfortável, na meio da chuva... Só ficava pensando no tanto que o pé dela poderia estar doendo.  Por outro lado, o vestido, os cabelos e a maquiagem estavam impecáveis. As palavras, o sorriso e o gás dela, também me impressionaram, pela precisão. Tudo do tamanho certo... Nem para mais, nem para menos.

Eu estava vendo a posse em família. E, sinceramente,eu fique satisifeita e orgulhosa com o que eu ví, embora penso ser uma babaquisse considerar que o grande feito é ela ser uma mulher e não uma executiva muito competente. Mas entendi  esse foco, ao longo deste dia de posse dela, sobretudo pela pergunta que não queria calar entre as telespectadoras maduras.  Como uma mulher, na idade dela, consegue ficar tanto tempo em pé (e os pés inchados??) , com todo o foco, toda a disposição (e a suadeira e o calor???), sem sair para ir ao toilette, fazer xixi, passar uma água na nuca, os dedos nos cabelos,  um pó no nariz, retocar o batom e voltar mais poderosa ainda???

Mas ela conseguiu  seguir bem, sem nada disto e deve ser por isto, também, que ela hoje é a nossa presidente.
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