quinta-feira, 31 de março de 2011

Mulheres desejantemente futeis: torta de carne

Olhem só:  mulherzinhas do meu Brasil, que não desejam deixar as suas calças na Europa, devido as infinitas possibilidades fúteis de consumo europeu, não façam como eu. Não consultem nada na net sobre as maquiagens, nem sobre os calçados e bolsa, tecidos, roupas de cama, objetos de decoração e nem tampouco sobre as outras inúmeras opções de consumo inúteis, que tem por lá. Sigam viajando, curtindo as paisagens, os museus, os monumentos, a culinária e os costumes...

Como esta mulher, que aconselho a ser,  não sou eu, eu consulto o que é possível comprar,ou, simplesmente, tudo que eu desejo, a bom preço, por lá. Aí, no bom português: estou fulminada. Não terei tempo e nem dinheiro para cumprir a minha imensa lista de compras ( parte dela já mostrei aqui). Ela é uma lista típica de uma mulherzinha veterana, classe média, mas que ainda se deslumbra com as "oportunidades" do exterior e que se acha...MENOS Cláudia!!!

Minha lista de compras de viagem é ainda um rol de desejos inúteis, que se espalham em escritos espalhados pela minha casa, gravados em todas as minhas agendas, papéis soltos, boletos bancários, minutas dos meus relatórios técnicos, e sobretudo na minha cabeça...Alí "s" eu tenho os produtos, os endereços, representando os meus desejos de consumo. Já sei, será impossível realizar todos eles.

Mas como eu sou uma mulher moderna e em análise, vou tentar cair na real e hierarquizar minhas compritas. E mais, não terei qualquer sentimento de perda, se não conseguir concretizar a compra de todos os meus objetos de desejo. Será?

A começar pelos tecidos: desisti de comprar aquele maravilhoso tecido exclusivo e francês, que cobriria lidamente os meus sofás da sala publicamente problemáticos (sofás). Na realidade, são 20m de tecido pesado, que vai ultrapassar o peso permitido de bagagem. Analisando bem: significará prejuizo e chateação. Então, fora...

Para a minha bèrgere (outro bagaço que reside no meu quarto), até que dá comprar tal tecido, são só 5 metros. Então, vou procurar. Ela vai se tornar um ex bagaço, com uma charmosa cobertura francesa. Legal.. Para os meus detalhes em paninhos e lençóis , também dá prá fazer....Hum que lembrança horrível daquele usava tal expressão!!! Tratam-se detalhes`maravilhosos, com pouco peso, e com muito ganho na minha vida cotidiana. Espero gastar somente meio dia em Paris, por conta disto tudo, dá...ok. Mesmo porque, inicio um curso de costura para coisas de casa, em breve e vou ter muito assunto para costurar.

Os makes: é difícil abrir mão de qualquer maquiagem, que são TODAS baratas, em termos absolutos. É este o problema delas,  pois, embora pequenas , mas caras por seu tamanho ( relativamente falando),  satisfazem o desejo de beleza de uma mulher, por um valor que o bolso pode  pagar. Vejam só: uma sombra e um batom e um rímel, é mais muito mais barato (em termos absolutos)  do que um sapato (artigo preferido da maioria das mulheres de valor). Emocionalmente, para uma mulher, as maquiagens trazem um efeito semelhante aos dos sapatos. Trocando em muídos: com 200 euros, o preço de um humilde sapato do meu desejo,eu compro uma sombra, um batom e um rimel de excelente qualidade, o suficiente para arrasar na night, sem ninguém perceber que estou descalça, que fica até charmoso, se o pé estiver bem tratado e comum belíssimo esmalte Chanel nas unhas e uma maquiagem power no rosto.

A minha lista de desejos maquia- vélicos é imensa, mega, super e hiper. Vou mostrar tudo aquilo que eu comprar e experimentar. Repasso também dicas também daquilo que não deu para comprar, sobretudo para aquelas, que como eu, estão de partida.

Para amenizar, a minha frustação de ser impossível adquirir tudo que eu vejo e gosto, vou partir para uma comidinha bem confortável, inspirada numa receita da inglêsa, Sophie Dahl.

Para 4 pessoas, faço um molho de tomate, refogando, em um pouco de azeite, e nessa ordem, os picadinhos de 2 cebolas roxas , 2 dentes de alho, 2 talos de salsão (a parte branca), 4 cenouras pequenas. Junto 2 latas de tomates pelados, uma colher de sopa de molho inglês, algumas gotas de tabasco, 1 colher de sobremesa de páprica defumada( ou picante), duas folhas de louro, meio copo americano de vinho tinto seco, 200ml de caldo de legumes, um ramo de alecrim picadinho, uma colher de sopa de vinagre balsâmico e um punhado de salsinha picada. Acerto o tempero com sal e pimenta.

Á parte,eu frito 250 g de patinho moido grosseiramente, até ficar bem corado e crocante. E misturo a carne com o molho.

Faço um purê de batatas usando 6 batatas médias cozidas, descascadas e amassadas com 50 ml de leite quente e uma colher de sopa de manteiga. Junto à essa mistura um punhado de ervilhas cozidas ao dente e 4 cebolinhas picadas.Tempero com sal e pimenta do reino. Misturo pedaços de queijo cheddar

Monto a torta em uma travessa refratária, colocando o molho com a carne, coberto pelo o purê e levo ao forno alto, pré aquecido a 200 graus, por aproximadamente meia hora, até corar. E fica como abaixo,na imagem que emprestei da internet, servido em um bol individual.


 Dica: Sophie Dahl é vegetariana, então ela substitui a carne fritinha, por lentilhas cozidas. Hum, deve ficar ótimo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Testes, em dois tempos: Francês e Gastronomia

Não sei quanto a vocês, mas eu adoro fazer testes em revistas, do tipo: "Saiba qual é o seu QI emocional", "Será que você é hiperativa?", " Você tem um relacionamento estável", " Saiba qual é a sua idade biológica", dentre outros vários.

Eu respondo a todas as perguntas com a maior sinceridade, confiro os resultados e a sua análise e, quase sempre, repito o teste, ajeitando as respostas, daqui e dali, de forma a obter um resultado mais satisfatório ao meu narcisismo. Como percebo a lógica da contagem de pontos e da análise dos resultados, dá para roubar um pouquinho no jogo. Acho este processo uma delícia e ao ver o resultado da roubalheira, adquiro uma fé, ainda que temporaria, de que eu sou aquela pessoa cheia das qualidades e sem defeitos, que foi desvelada, no compto final dos testes realizados. Ou seja, tais testes parecem que foram feitos para mim.

Fiz um teste on line, no site da Marie Claire Maison, para descobrir o meu Perfil Gastronômico  (teste) . Neste, não deu para "roubar", pois os resultados são analisados pelo computador, sem a gente saber como e nem porque. Foi difícil fazer, pois as perguntas e opções de repostas eram em francês e o meu francês,vamos combinar, é bem rasteiro, dos idos tempos do Colégio Estadual. Mas como eu sei o nome dos temperos, das ervas, dos ingredientes, das técnicas e dos utensílios, de cor e salteado, em pelo menos 5 idiomas ( inclusive o francês), consegui responder a todas as 10 perguntas.

Pegando esta deixa, abro aqui um  parêntesis para dar uma excelente dica, àqueles que quiserem aprender o francês, este belo e sofisticado idioma, rapidamente e com bastante eficiência. Vejam um trailer do curso, ministrado pelo Capitaine Naissance, no vídeo abaixo


Falando sério e voltando ao teste, o resultado do meu perfil gastrônomico foi o seguinte:

Votre profil :


Apprentie gastronome
Vous adorez passer votre temps libre devant ces émissions de cuisine où des chefs vous apprennent leurs astuces et leurs petits secrets. Vous aimez ensuite recréer dans votre cuisine ces recettes de grands chefs ! Vous êtes un peu un mirliton dans l'âme. Vous avez le sens des proportions et pour vous, la cuisine est un véritable art.

Continuez à vous perfectionner et à étonner vos convives. Qui sait, vous pourriez un jour détrôner les grands de la gastronomie ?!


Em poucas palavras, as quais tem tudo a ver comigo : Eu adoro passar meu tempo livre na cozinha e gosto da aprender os segredos dos grandes chefs. Eu tenho senso de proporção, sendo a culinária, para mim, uma verdadeira arte. Devo continuar a me aperfeiçoar e a surpreender os meus convidados.

Só não gostei da questão levantada, ao final do perfil: "Quem sabe você não poderá, um dia, destronar os grandes da gastronomia". Socorro, polícia!!! deus que me livre de ser grande na gastronomia, que saco e que preguiça!!! O que eu quero mesmo é agradar e surpreender meus queridos convidados e meus leitores...

Ao prosseguir em outro teste, que verifica o perfil para ser um chefe, deu tudo errado. Não sirvo para ser chefe. Está certo... Mas " têndencia para ser gerente de restaurante", neimmm!!! Devo ter confundido tudo nas minhas respostas, por não entender a língua, só pode ser...

 Vou fazer este ultimo teste outra vez, com alguém que sabe francês melhor do que eu. Meu resultado vai calibrar, com certeza...

...

terça-feira, 29 de março de 2011

Reforma dos sofás versus arranjos de flores

É incrível a capacidade que eu tenho em adiar as minhas decisões para concretizar os meus projetos caseiros. Lembrei-me de um ditado francês ( segundo um amigo francês) que diz" não deixe para amanhã o que pode ser feito depois de amanhã. Será que de tanto pensar na França, por conta do meu neto, das comidinhas francesas da viagem que se aproxima, estou me afrancesando?

Vejam só,  há quase um mes eu falei aqui do meu projeto de reforma dos sofás da minha sala e não tomei mais qualquer providência. Já não é nem mais um desejo, mas uma grande de uma necessidade. Posso dizer que me envergonhei deles, ao receber queridos amigos para um almoço soberbo, numa casa toda florida , como abaixo, nos belos arranjos preparados por minha filha.

Aqui ela usou Astromélias brancas e rosas e Alpínias vermelhas.....Abaixo um mimo feito com Astromélias e mini rosas rosa, perdidas
 Abaixo, mini rosas em uma chaleira de prata oriental que comprei num mercado de pulgas no sul da França. Ainda conto mais histórias desta louca viagem em família. Parte dela, já relatei aqui

E, abaixo, as lindinhas ao lado de um arranjo de Chuvas de Ouro.


Mas voltando aos sofás, devo confessar que, mediante a tamanho bagaços, tive que colocar as capas cafonas e roídas pela minha Zazá, do avesso, pois o direito estava cheio de pelos da minha Nina ( já falei dessas duazinhas aqui). Sim, senhoras e senhores, a minha situação doméstica está neste baixo patamar.

Ai que saudades da mamãe, tão caprichosa!!!

Hoje tentei me redimir. Recebi um dos candidatos a fazer as reformas dos mesmos e voltei ás pesquisas sobre os tecidos para cobrí-los. Putz,desanimei de novo. Gente é tudo muito caro...

Pensei, será que não seria o caso de comprar sofás novos? Não, não e não... Não quero.

Os meus são feitos com madeira de lei, coisa que não existe mais. Não posso tratar com desprezo os restos daquelas árvores que lhe deram forma, robustez e equilíbrio, mesmo sabendo que na minha idade, não preciso ser tão politicamente correta assim. Para mim não é uma questão ética, mas emocional. Como já confessei aqui ,não consigo me desapegar dos vegetais que me servem...

Portanto, decidi fazer uma reforma mesmo e com força. Mas para me conformar, seguirei o conselho da Branca: vou pesquisar também os preços dos bons sofás novos, alí pelo bairro de Lourdes ( hum sofá italiano iria bem), vou verificar os preços dos sofás ruins e comparar.

Certamente, vou desejar fazer tais reformas...

domingo, 27 de março de 2011

Hoje é dia de feijoada francesa: Cassoulet


O almoço do último sábado em minha casa arrasou. Dia bonito, ótimas companhias e excelente comida...Me inspirei em um dos pratos preferidos da minha infância: feijoada de feijão branco. Depois de adulta, descobri que tal prato era um Cassoulet "estilizado".

Trata-se de um prato francês, que utiliza vários tipos de carnes e legumes. Tal iguaria deu origem à feijoada brasileira, como comentei aqui. Quis preparar um cassoulet bem francês e autêntico. Mas claro, tive que substituir o pato por frango e o cordeiro por pernil. Como já disse aqui e aqui a minha família não aprecia tais carnes e também, quis dar aquele toque de mineiridade.   

De véspera, coloco 1 k de feijão branco lavado, de molho em água. Fervento 500g de toucinho defumado inteiro, por 10 minutos. Asso 1k de entrecoxa de frango com pele, lavadas e temperadas com sal, pimenta do reino e untadas com manteiga:



Refogo 1k de pernil picado em sal, alho picado, cebola picada, louro, tomates, pimenta malagueta( pouca) e 4 tomates maduros picados, sem a casca nem as sementes:


Cozinho o feijão em sua água, com duas cenoura inteiras, 2 ramos de salsão, duas cebolas inteiras, com um cravo fincado, o toucinho defumado já ferventado, 3 paios inteiros, 1k de linguiça de lombo furada e inteira, 1 k de costelinhas de porco, lavadas, 3 tabletes de caldo de galinha, um bouquet Garni, até ficar ao dente.
Retiro as carnes, o bouquet e os legumes do feijão cozido, reservo. Coo o feijão reservo os grãos e o caldo, separadamente e monto o prato em 3 camadas: uma de grãos de feiijão, outra com as carnes picadas como para feijoada, outra de feijão e rego com o caldo do feijão:

Cubro com farinha de rosca, rego com a manteiga, que restou na travessa em que assei o frango e um fio de azeite. Asso em forno alto pré aquecido, até corar. Sirvo com salsinha picada. Aí, é só acompanhar com um arroz branco.
Tal preparação serve 12 pessoas com folga...

quarta-feira, 23 de março de 2011

O leite derramado

Este fim de semana promete!!! Estou empolgadíssima, pois receberei queridos amigos de BH e de fora, para almoço no sábado. Já bolei todo o cardápio, que se confirmado mostrarei em detalhes oportunamente.

Neste sábado, terei ainda a abertura da exposição do Lorenzato na Galeria Manoel Macedo ( Rua Lima Duarte, 158, Carlos Prates),que é imperdível. Vejam só uma pequena (mas grande) amostra da obra de tal artista.

lindo!!!!

Mas voltando ao meu almoço, além da boa comida, embora ainda não tenha um Lorenzato, enfeitarei a minha casa com flores, cujos arranjos também mostrarei aqui e claro, usarei sobre o serviço de mesa, uma toalha super linda.

 Eu tenho este complexo, originado no "seio da minha vida familiar" de solteira (mais uma expressão prá lá de orginal, rs). Nessa época, todas as refeições da minha casa eram servidas em toalhas de plástico. Até entendo, era muita gente, por demais animada e briguenta. Ou seja, uma grande confusão, com riscos eminentes de ocorrerem vários acidentes.Vamos combinar, o capricho da minha mãe, não combinava com uma mesa de jacarandá maciço, como a nossa, feita por meu vô, toda manchada de leites derramados... 

Apesar de toda a sua beleza, eu achava aquela mesa posta, grudenta, muito cafona e ruim de ficar.

Quando tive a minha casa, nunca mais usei qualquer toalha de plástico, só as de algodão ou de linho. Eu sonho, até hoje, com as toalhas da Ilha Madeira como já disse em um dos meus posts (aqui), mas uso as outras muito lindas e mais modernas que eu tenho acesso. As produções da Rita são das minhas preferidas.

Neste fim de semana e no próximo, Rita Lessa estará no Mercado Distrital do Cruzeiro, expondo e vendendo peças, ainda mais lindas ainda do que as que eu mostrei aqui. O foco desta Mostra é a apresentação de eco-bags, chamadas Feijão Catado(e isso tem história) e que ficaram lindas!... e uma linha de trabalhos ligada ao universo do vinho. Como o espaço será muito grande (onde acontece a feira de cerâmica) ela levará telas grandes, e uma instalação feita recentemente, alusiva aos novos últimos e desastrosos fatos históricos: Líbia e Japão.

Assim, sugiro para aqueles que forem fazer "mercado" na sexta, sábado ou domingo próximos ou no sucedente, optem pelo Mercado do Cruzeiro.Vocês terão, a oportunidade de conhecer as criações desta artista.

terça-feira, 22 de março de 2011

Falsas gordas: pernil de cordeiro com molho de hortelã

Meu domingo foi super agradável. Mas o melhor do dia foi a notícia de que a minha cunhada, ótima psicóloga de família, estava no Bem Viver do Estado de Minas. Corri atrás para verificar e ler tudo que ela estava discutindo na publicação.

Não podia ser mais divertido. Assim como a minha cunhada, eu e outra amiga também presente, tivemos uma identificação imediata com as imagens do artigo, que não era dela. Ela se referia à imagem de uma escultura do Botero. Eramos nós três alí idnetificadas, ainda que num futuro próximo, retradas por um grande artista. Rimos por demais!!!

Não consegui a imagem da escultura que estava no jornal. Mas esta, do mesmo artista, representa um tanto do que vimos e do que nos identificamos.Vejam só:



Que luxo: um marzão besta, uma cadeira com toalhas bacanas, as unhas pintadas de vermelho, reloginho delicado no pulso e o cachorrinho que não desgruda de tanta admiração.

Obrigada Botero, por entender tanto da alma madura de uma mulher.

Uma mulher gordota que posa assim, mesmo que na imaginação de tão importante artista, sinceramente, tem saúde e sensualidade para dar e vender. Trata-se de uma falsa( e sexie) gorda... Confesso que a acho muito mais interessante do que as jovens anoréxicas da vez, que se veêm desprovidas de hormônios, sem sequer menstruarem. Agora, para aquelas que conseguem continuar magras e sensuais depois dos cinquenta, putz, eu tiro o meu chapéu...

Falando sério, o artigo, que não era da minha cunhada, infelizmente, discutia, mais uma vez a questão da obesidade. Eu nem me dei ao trabalho de ler. Cansei deste assunto. Pelo menos, lembrei-me de meu pai que sempre reparava nas minhas gordurinhas e me perseguia com esta questão. Porém, parte da culpa da existência das taizinhas é dele, que sempre valorizou a boa mesa e me ensinou a fazer muitas delícias engordativas.

Uma delas, eu nunca aprendi e era das melhores: cabrito ao molho de vinho de tinto. Trata-se de um refogado em molho de vinho tinto seco ( o Brasão, na época ) com batatas. Nós da família e convidados nos deliciavamos com tal preparação, quando iamos "comer fora", como já descrevi aqui.

Eu não quis aprender tal receita, por achar uma tristeza ter de pedir à algum criador para matar um cabrito ( nem queiram saber a covardia que é tal assassinato) e por não querer correr o risco de perder a carne por não saber limpá-la direito. Naquele tempo, este era o grande segredo da preparação do cabrito, retirar as glandulas da carne com cuidado, pois essas, se arrebentadas , conferiam a ela um sabor insuportável.

Hoje, existem no mercado tais produtos, já limpos e cortados. Mas mesmo assim, nunca me atrevi a preparar um cabrito ao vinho. Como alternativa caprina,contudo, preparo um pernil de cordeiro com molho de hortelãs que também é muito bom,embora menos rústico.

Prefiro o pernil fresco ( o congelado é meio "rançoso"), pequeno, evitando a paleta,que é mais dura. Lavo bem e tempero com sal, pimenta do reino moida na hora, um copo de vinho tinto seco, alho picado, bastante alecrim fresco,louro, tomilho ( se tiver). Deixo o pernil nesta mistura, dentro de um saco plástico bem fechado (para ele ficar todo imerso na vinha), na geladeira de um dia para o outro. Asso o pernil em forno médio ( 180 graus) coberto com papel alumínio por umas duas horas, ou até ficar macio. Retiro o papel, espero corar, em fogo alto, jogando sempre o molho por cima da carne, para ela não secar.

À parte preparo o molho com as folhas de dois molhos de hortelã, amassadas em pilão (uso um de pedra), com duas colheres de sopa de mel e o suco de meio limão, até formar uma "pasta". Acerto o sal e está pronto. Aí  é só servir o pernil fatiado, como abaixo em imagem emprestada do google, com o molho por cima.


Já servi esta preparação em festas na minha casa, na mesa de frios e ficou ótimo, um grande sucesso!!!

domingo, 20 de março de 2011

Tecendo o amor: Cheesecake de ricota

O meu primeiro post deste blog (pintar e bordar) e em vários outros, eu elaboro a minha ligação com o fio, tecendo a cena e as cenas, revelando uma história. Para mim, contar uma história tecendo, bordando, ou pintando, não é apenas um jeito de revivê-la, mas, sobretudo de comprendê-la e recontá-la de uma forma renovada e melhor.

Na festa de 40 anos que fui ontem, me comoví com o presente da mãe e da famíla do aniversariante. Trata-se de uma colcha, manta, coberta ou como diz a Regina ( a mãe): o nome que se quiser dar no momento apropriado. Tal maravilha foi montanda em um tecido vermelho em patchwork, com vários "quadros" silkados com fotos dos bons momentos do aniversariante, seus desenhos e seus escritos de infância, seus símbolos (o escudo do Galo, por exemplo)... Tudo isto com títulos e mensagens bordadas à mão.É muito difícil descrever o que eu vi, e eu não quis fotografar. Mas garanto, é um trabalho de amor lindissimo, um deslumbramento. Com ele, meu amigo quarentão, poderá se enrolar, se envolver e se cobrir, com a sua própria história.

Em outra oportunidade, tive o prazer de ver o início de tal produção, bem como outros trabalhos da Regina, os quais sempre tratam da história da vida dela... Maravilhosos também. Me sinto honrada em conviver com pessoas assim, que possuem tamanha sensibilidade e tal habilidade. Alguns trabalhos eu fotografei com o meu celular, vejam só:





Todos esses trabalhos tem a sua história, como aquele que ela foi montando, bordando e colorindo, elaborando a perda de uma irmã amada. O bordado acima, por exemplo retrata um Ipê roxo florido, visto da janela do escritório da Regina.  São lindos, não???

Eu, na minha cozinha também busco reviver ou construir novas histórias. Neste aniversário de ontem encontrei, após muitos anos uma amiga. E me lembrei que nos idos anos da década de 80, fazíamos encontros períodicos e cada uma de nós levavamos um prato de sua especialidade. Com a Ana Cecília aprendi a fazer uma Cheesecake de ricota deliciosa, em época em que não tinhamos no Brasil o creamcheese. Repasso abaixo os passos dessa receita, que rende mais de 10 porções.

Para a massa e uso um copo americano de farinha de trigo amassada com o garfo em 150 g de manteiga gelada e uma colher de café de sal até formar uma "farofa". Junto 3 colheres de sopa de água fria e amasso os ingredientes com a ponta dos dedos, até formar uma bola lisa, acrescentando mais farinha, se necessário. Deixo descansar, coberta com papel filme na geladeira ( ela dura alguns dias sob refrigeração), por pelo menos uma hora.

Enquanto isto, eu preparo o recheio, misturando na batedeira 500 g de ricota picada, uma lata e meia de creme de leite, 1 xícara e meia de açucar, 5 ovos grandes, uma colherinha de extrato de baunilha, uma colher de sobremesa de fermento em pó e cinco folhas de gelatina incolor dissolvidas em um pouquinho de água quente. Como eu gosto, eu acrescento algumas passas.

Aí é só montar... Abro a massa com a ponta dos dedos, no fundo de uma forma desmontável, até formar uma camada fina, para ficar mais delicada a  preparação. Furo a massa com garfo, para ela não quebrar ao assar e verto o recheio. Asso em forno alto, pré aquecido a 180 graus, por cinco minutos. Depois desse tempo abaixo o fogo para médio, por mais ou menos 40 minutos . Ela estará pronta, quando ficar amarela e começar a rachar. Então é só servir. Para dar mais charme e sabor ela pode, depois de fria, ser  coberta com creme chantili, morangos ou cerejas ou qualquer outra fruta vermelha...

Dica: tal massa é muito versátil. Já a preparei com outros recheios doces ou salgados (quiches, por exemplo) e ficou ótimo.

sábado, 19 de março de 2011

A clausura e as lindas largatixas

Tem dia que o melhor é se enclausurar. Hoje é um destes dias.

Levantei da minha tradicional siesta , num dia de expectativa para um visual de mega lua cheia e fui para TV, para fazer o tempo passar, até o momento de apreciar a tal visão lunar. O que vejo? Obama no Brasil, em mega produção midiática fazendo o Brasil se achar em tão pouco. Pior, vejo também as notícias dos bambardeios da comunidade internacional na Líbia. Sem palavras...

Para me refugiar e aplacar a angústia inevitável, mediante a tais eventos, corri atrás das futilidades de sempre. Planejei o meu look para a festa de hoje, escolhendo um vestido estampado e uma sandália café  de saltão , da Richards. Será? As minhas pernas continuam marcadas pela alergia a picadas que eu tive na praia. Poderia, então, usar uma calça café de algodão, com blusinha de linhão preta bordada de largatixas marrons ( é linda, viu?) da Zaadona, com a minha bela sandália da Selo/Bel Paoliello. Nesse caso o make que eu planejo combinaria mais.

Sei que na verdade minhas produções, neste momento, são todas blá, blá, blá e blá. O que eu queria mesmo era estar no meio do mato, enclausurada entre as árvores e esperando a lua chegar com uma taça de um bom vinho tinto nas mãos, escutando o arrepiante concerto para piano de Ravel que me comoveu tanto, ontem.Só isso!!!


 


Queria estar quietinha, num lugar como este aí, me sentido mais humana...

quinta-feira, 17 de março de 2011

A Estátua : Peito de Frango com Maçãs

Já tinha comentando por aqui sobre os elementos culinários que não poderiam faltar na minha cozinha, quiçá numa ilha deserta. Sem eles eu ficaria petrificada, como uma estátua.

O creme de leite, por pouco, não entra nesta lista. Trata-se de um elemento clássico da culinária francesa. Porém, como dizia meu grande mestre cuca Geraldo Bizzotto: creme de leite é para quem não sabe cozinhar!!! Mas, mesmo assim, eu adoro... E não posso ignorar o bom uso que lhe é dado por grandes chefs franceses.

Ao receber a sugestão de cardápio da minha nutricionista, comecei a bater pezinho na frente dela e questionei: "poxa, cortou o meu creme de leite? que droga!" Lendo mais atentamente as sugestões, verifiquei que podia comer strogonof e perguntei: "como preparar um strogonof sem creme de leite?" Ao que ela me respondeu prontamente: "use requeijão em copo light". Pensei em cortar os pulsos e pular da janela, mediante a tal pecado: strogonof com requeijão,bah, que horror!!! Engoli seco e fui embora, amargando tal idéia, que para mim era muiiiito absurda...

Uma das sugestões que ela me deu e que prontamente aprovei, foi a pizza de frigideira, massa esta encontrada em qualquer supermercado . Já tinha experimentado na casa da minha amiga paulista, há tempos e gostado. Mas não imaginava que ela seria um coringa tão sensacional na minha dieta. É saborosa,  fácil e rápida de fazer e com baixissimo valor calórico, sobretudo se usada com mussarela light que é bem gostosinha. Garanto, vale super à pena e eu faço quase todos os dias, com diferentes coberturas. Claro que não uso nelas embutido algum, somente coisinhas mais leves.

Considerando o bom prazer gustativo que eu tive com a pízza, resolvi experimentar, com os dois pés atrás, o tal strogonof,  preparado com o requeijão light. Gente, eu gostei... e fui mais adiante, experimentei substituir por cottage. E não é que ficou bom, também?

Então me animei e desenvolvi uma receita, usando tais ingredientes, inspirada numa preparação que provei na casa do meu amigo William : O Peito de Frango com Maçãs. Para 4 a 6 pessoas, cortei em filets grossos 3 peitos de frango sem pele e temperei com sal, pimenta do reino e tomilho. Grelhei os filets em uma frigideira antiderente, quente e untada com azeite, dourando os dois lados dos filets e reservei. Cortei, em fatias, três maçãs (as nacionais são as melhores) descascadas e sem sementes e reservei. Na frigideira, sobre a qual selei os filets, refoguei meia cebola batidinha, 2 dentes de alho picados até amaciarem. Juntei uma colher de chá de mostarda, 2 xícaras de chá de caldo magro de galinha, 2 colheres de sopa de requeijão cremoso light e duas de cottage, formando um molho cremoso. Montei o prato, em uma forma refratária da seguinte forma: peito de frango grelhado, fatias de maçã e o molho por cima. Por fim,  dei uma salpicada de um bom parmesão ralado, pois ninguém é de ferro e levei ao forno alto para gratinar.

Vejam só a delícia, que aqui está sem as maçãs, que estavam em falta neste dia de fotos.



Dica: O queijo Cottage, no geral, é difícil para ser usado em tal preparação, por seu aspecto "talhado". Eu uso o  "Laticinios Porto Alegre", que é cremoso  e gostoso. E pelamor de deus, não esturriquem o frango na hora de grelhar. Assim ele fica duro e seco...

O cravo não brigou com a rosa

Dentre as diversões do meu pai, além da culinária e do canto, estavam a jardinagem e a criação de galinhas. Certa vez ele instalou um grande galinheiro de madeira no terreiro da nossa casa no Santo Antônio. Por alí poucas galinhas passaram, mas muitas brincadeiras de casinha, com as minhas irmãs e as nossas amigas, aconteceram. Na mesma época, ele criou um canteiro de gladiolos/ palmas,  de todas as cores e  matizes. Tal inflorescência é tradicional, do tempo de nosso avós. Hoje quase não as vejo mais. Mas são lindas, vejam só uma mínima amostra...


Já morando no Retiro, ele se apegou às arbóreas, arbustos e trepadeiras, plantando todo o nosso jardim com  loureiro, ipê Branco, abacateiros, pitangueiras, pessegueiros, limoeiros, mexiriqueiras, bouganvileas, manacás, gloxinea, roseiras,dentre outras beldades. Implantou também alguns canteiros de verduras  e  temperos e continuou criando galinhas, em um espaço improvisado, no canil da propriedade. Adorava vê-lo alimentando as bichinhas, momento este em que ele as soltava do canil e saia pelo jardim, caminhando e assoviando, jogando milho para aquelas que o seguiam , cocorocando. Comovente, uma cena de filme...

Herdei um pouco destes hábitos do meu pai. Já tive galinhas em minha casa, para caçar escorpiões.  E mais, sempre que estou sem inspiração dou um passeio pelo meu jardim, com o podão na mão, em busca dela (a inspiração). Observo as flores, as frutas  e dou uma geral nos vasos.

Acabo de chegar deste ritual. Putz, meu  jardim está prá lá de sem graça. Cheio de matos; poucas flores, (somente begônias e chuvas de ouro, como mostrei aqui) e o meu limoeiro carregadinho de frutas, que nunca amadurecem, vejam só:



Hoje eu criei uma expectativa de encontrar meus vasos de "flor de maio" (herdados da coleção do meu pai) já carregadinhos de botões, mas verifiquei: nada, ainda...

Pelo menos tive idéias para esta quinta de flores. Vou fazer umas compras para produzir alguns arranjos para minha casa. Vejam as minhas inspirações.


Este acima, para o caso de encontrar os cravos que eu amoooooo.



E aqui para as rosas chá, em xícaras de chá....
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terça-feira, 15 de março de 2011

Ai que saudades: Tomates Assados a Provençal

A saudade aperta ainda mais, a medida em que a hora do encontro chega. Não vejo o meu querido e a minha querida há quase um ano. Então vou comemorar o niver deles ( meu neto e minha filha) e do maridão, o dia das mães, tudo junto e misturado, em Paris, uau!!! Passagens compradas, estadia e deslocamentos em programação. Enfim, chegou a hora de disparar os preparativos do roteiro de viagem e das compritas por lá.

Pela ordem de prioridade de uma mullherzinha futil como eu, começo pelas compras. Em princípio, planejo ir em uma Sephora em Paris com uma baita lista de compras. Mas antes vou verificar se as encontro no freeshopping, onde elas saem muito mais em conta. Na minha lista de maquiagens, só para começar, já constam: da Mac: rimel Haute & Naughty ;  Studiofix, batom Rooby Woo ( eu tenho uma certa birra, mas não resitirei); da Nars : Soft touch Shadow Pencil, blush Sertão e Orgams, sombra Daphne e batom Leith Darling; da Shu Uemura: curvex, batom rosinha ( da embalagem transparente, um mimo); Chanel: esmaltes Riva, Particuliere, Mimosa (um amarelinho, lançamento de verão, com imagem abaixo). Será que fica bom nesta mão branquela que eu tenho?

 
Continuando, terei de ir na loja de temperos que a Aninha frequenta para repor sabores e introduzir outros novos na minha cozinha. Depois, irei nas lojas de tecidos e armarinhos, com as amigas paulistas que estarão por lá, em busca das estampas e cores que só lá tem e ,enfim, sonhar outra vez com as minhas artesanias.

Nem vou citar aqui os vinhos maravilhosos que trarei, pois isto é prá lá de óbvio.

Para matar a saudade de Paris, mesmo antes de ir para lá, compartilho abaixo um video bonitão do Luke Shepard: Le Flauner


E para matar as saudades dos sobores franceses, compartilho a minha receita de tomates assados a provençal, que é faciiiiilima e deliciosaaaaa. E vamos combinar, o tomate realmente é um dos campeões de qualquer culinária que se preze...

Para 4 a 6 pessoas, eu corto ao meio 6 tomates maduros e firmes, retiro as sementes, coloco em um pirex,ou similar, com o lado cortado para cima e tempero com sal, pitadas de açúcar, pimenta do reino moida na hora e alguns dentes de alho picadinho. À parte, faço uma mistura com um pãozinho dormido esmigalhado, salsinha picada e um tanto de queijo parmesão ralado (opcional, é o meu lado italiano que não quer calar). Coloco tal mistura dentro e sobre os  tomates, rego com bastante azeite para dar liga e crocância e levo ao forno alto pré-aquecido a 180 graus .Quando a casca de pão estiver crocante e dourada ( 1 hora de forno,aproximadamente) eu sirvo. Trata-se de um  ótimo acompanhamento para peixes e carnes e também é um ótimo lanche ou entrada.

 DICA: tal preparação pode ter mil e uma variações. Na mistura de pão, podem ser adicionados vários ingredientes: mangericão, tomilho, azeitonas picadas, dentre muitos outros. Mas cuidem para não mascarar o sabor do tomate, que neste caso é o rei da festa.

sábado, 12 de março de 2011

Em remissão: paella

Ontem, apesar da tragédia no Japão, a minha própria "tragédia" chegou ao fim e quis comemorar. Claro, escolhi um restaurante japonês, não só porque eu adoro tal culinária, mas por solidariedade. Não sei fazer comida japonesa e nem quero aprender, mesmo porque dizem que as mulheres, por seus hormônios e, consequentemente, suas mãos quentes, são inadequadas para preparar tais delícias.

Hoje, continuando a comemoração decidi homenagear o meu querido Roberto, que antes de ser um excelente oncologista, é terno, acolhedor e amigo. Ele adora paella e vai produzi-la neste fim de semana. Então, cumprindo também a "promessa" que fiz (aqui), vou repassar o passo a passo da preparação feita pela minha amiga Jo, uma autêntica catalã, para o maravilhoso almoço que me ofereceu. (catalunha).

Segundo a Jo tal prato surgiu na região de Valencia, grande produtora de arroz. O arroz, cozido junto e misturado com as sobras de diversas carnes, pescados e/ou mariscos resulta  na paella (significa frigideira e pronuncia-se paelha mesmo; paeja, só na Argentina).

Bem, a Jo não achou todos os pertences que procurava. Então ela fez a paella de frutos do mar, somente com lulas, camarões e lagostins. Na frigideira ( paella), ela refogou uns 500g de camarões ( sem as cabeças) e uns 8 lagostins, todos com casca, no azeite com cebola e alho picados, até perderem sua transparência, salpicou sla e reservou. Vocês sabem, crustáceos cozinham no "susto", não podem passar do ponto, senão ficam borrachudos.

À parte, ela refogou as cabeças dos camarões em azeite, cebola, alho, salsão, salsa, páprica e açafrão, sal e pimenta do reino, juntou água para preparar um cheirosíssimo caldo de camarão.


Na frigideira em que refogou os crustáceos, ela juntou umas 200g de lulas  cruas cortadas em rodelas, deu uma pequena refogada e juntou 2 xícaras de chá de arroz arbóreo.
 Vejam abaixo, os maravilhosos pistilos de açafrão trazidos diretamente da Catalunha por ela e adicionados à preparação...

Abaixo a cor deslumbrante que tais pistilos emprestam ao arroz.

Neste ponto, ela adicionou o caldo, até cobrir o arroz ( mais ou menos umas 4 xícaras de chá) e, com a frigideira aberta, ela esperou secar um pouco, em fogo médio.

E aí é aquele procedimento básico: experimenta, sente a textura do arroz nos dentes, se estiver duro, acrescenta-se mais caldo e assim por diante...

No ponto desejado (eu gosto do arroz ao dente), ela acrescentou os crustáceos, de forma arrumadinha.


Então, gente, é só aguardar os taizinhos se aquecerem um pouco e partir para o abraço...


 Observação: as quantidades são aproximadas e dependem do gosto do freguês. O prato acima deu para 8 pessoas com folga....

sexta-feira, 11 de março de 2011

Panda depois da siesta:máscara de cílios

Desde de que me entendo por gente, tenho o hábito de fazer a siesta, diariamente, por uns 40 minutos, se muito. Trata-se de um ótimo hábito familiar, herdado das culturas dos meus avós italianos e espanhóis, que foi transmitido de geração para geração. Se por um acaso almoço fora de casa e não acho um cantinho para cochilar depois,viro um lixo inútil.

Ultimamente, praticar a siesta tem sido um problema para mim. Como me tornei uma adita em maquiagem, sempre me produzo pela manhã e de depois da dormidinha de depois do almoço, droga, me  levanto da cama para cumprir o turno da tarde com os olhos de urso panda. Aí, é aquele trampo para retocar a maquiagem e perder o ar da chorona decadente. Por isso, comecei a testar os meus rimels, ou  máscaras para cílios. quanto ao quesito "borrão" sobre pálpebra inferior.

Bem, para "mascarar" meus cílios adoto algumas regras básicas:
  1. Uso curvex, antes de tudo. A diferença é imensa frente ao cílios sem o seu uso. Curvex, funciona mesmo. Os cílios ficam muito mais aparentes e bonitos. O melhor que existe é o da Shu uemura, que não tem no Brasil, mas vende pela net. Dos nacionais, eu gosto do da Contém 1 g.
  2. Rímel, só depois que o make dos olhos estiver totalmente pronto, senão, ao passar as sombras, mesmo que ele esteja seco, os cílios ficam manchados; 
  3. Só uso rímel de boa qualidade e à prova d'água. Rímel de qualidade não é necessáriamente caro. Mas ele tem de ter uma escovinha dura, natural e cheia de cerdas.  O tipo de escova é o que mais encarece o rímel. Então eu guardo todas as boas, para usar depois de bem lavadas, em produtos bons, mas com escovas ruins.
  4. Eu dobro um pouquinho a escovinha para facilitar a aplicação da máscara. Fica mais ergonômico( ???)
  5. Existem rimels que alongam os cílios e aqueles que engrossam, ou os dois, como o Haute & Naughty  da Mac ( aqui) . Eu  prefiro mais os que alongam, dos que engrossam, pois detesto aqueles fios todos grudados;
  6. Nos cílios inferiores, eu uso pouquissima máscara, mas uso somente pertinho da linha d'água e somente dos mais aguados, para não borrar;
  7. Os rimels pretos são os meus preferidos. Mas uso os marrons também, no dia a dia, quando eu quero que o meu olhar fique mais leve.
  8. Qualquer manchadinha que dá na pálpebra, ao usá-los, passo um cotonete ( indipensável na mesa de maquiagem e na bolsa) de leve. Funciona mesmo e não compromete em nada o make feito nas pálpebras;
  9. Só uso o corretivo de olheiras (indipensável, prá mim), depois do rímel;
  10. Para um olhar mais power, com sombras escuras, passo o rímel duas vezes nos cílios superiores;
  11. Por fim, para limpar isto tudo, é só usar um algodão com shampoo de bebê que não arde nos olhos,como já dei dica (aqui)
Gente, sinceramente, fui escrevendo as dicas sem imaginar que seriam tantas... Cílios bonitos, também dão trabalho ( rs).

Os resultados dos meus testes foram interessantes. De todas as ótimas máscaras que uso, somente o Définicils da Lancôme, não deu aquela borradinha básica, depois do meu descanso.

Abaixo, mostro todos os produtos que eu testei:


Acima, o curvex da Contém 1g e da esquerda para direita, Dazzle Lash preto da Mac,Définicils preto da Lâncome , Lash Stretcher marrom da Sephora ( adoro), Parad Eyes marrom da Gyvenchi e o fofo brinde de bolsa Bad gal de Benefit. Reparem,  a excessão do Mac,  que tem escova pequena e da Benefit, em que ela é imensa, eu dobrei um pouquinho as escovas.

Já viram né, pintou aquela angústia por conta do terremoto japonês, parti para as futilidades, com força!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Errei de fantasia

Eu fantasiava em me fantasiar de Sharon Stone, a deusa sexy do meu acesso. Mas, esta fantasia ficou só na fantasia... Juro que eu até achei que fosse possível, idades aproximadas, louras de olhos verdes, não passou daí! Existe um abismo estético entre nós.

Portanto não vou mostrar as minhas produções de carnaval aqui. Gente, sem chance, apesar do esforço em produzir boas fotos. Afora que aminha animação ficou próximo ao zero... Teria sido mais fácil colocar uma peruca preta e adotar o estilo Amy.


Buscando inspirações possíveis, e desconsiderando a grande diferença de idade das modelos, mas valorizando as minhas atitudes, descobri, junto aminha amiga Iza, a obra de Nicolleta Ceccoli ( aqui). São ilustrações lindinhas demais e têm tudo a ver com as minhas ligações emocionais cotidianas atuais. Vejam só..

"Tree Girl", moça plantada no chão. No meu caso a chuva tem espantado os passarinhos..

"Crows". Mas os  corvos, saindo dos cabelos, a chuva não espanta...


"The magician's assistent". A assistente de mágicas, que não consegue fazer mágica na costura, sendo alfinetada por seus acessórios .

terça-feira, 8 de março de 2011

Revendo conceitos: peixe crocante em folha de bananeira

Ainda não editei as fotos da minha produção para a participação nos blocos do domingo. Mas já adianto, foi meio decepcionante. Eu estava prevendo uma folia desanimada, devido a chuvarada, que insistia em permanecer nas ruas de BH. Fiz toda aprodução com muita preguiça, a qual vinha se acumulando em mim, nos últimos dias e tinha seu quadro agravado por minha falta de inspiração. Mas a despeito da chuva, eu me animei, finalmente e consegui produzir alguma coisa.

A revisão sobre os meus conceitos, continua à toda. Me vejo uma nova mulher, com a idade em avanço... Neste contexto, optei em me vestir com um vestido tubinho Lisia Bello roxo batata, simples e clássico ( ao invés dos "barrocos",que havia anteriormente pensado), usando algumas poucas bijous (e não todas as que estavam no meu armário, no estilo vitirne). Fiz um make mais carregado, com olhos esfumados de pretyo e prata e batom vinho ( alguma lembrança do meu passado eu tinha que ter). Quanto às minhas atitudes, escolhi ocupar um lugar de expectadora ( e não daquela foliona animadissima de sempre). Passei boa parte do tempo dos acontecimentos, mimando a minha mãe com uma maquiagem elegante ( foto abaixo)  e brindando as minhas amigas com os retoques dos makes produzidos por elas. Ou seja, se eu não era expectadora, permanecia nos bastidores do evento.


Na Mary Poppins, usei blush rosa antigo da Burjois, lapis marrom Sephora, rimel preto Benefit, e gloss rosa choque, super brilhante da Ilamasqua.

E já no domingo de carnaval, não deixei de pensar na quarta feira de cinzas. Não porque é o dia de início da quaresma, em que os católicos tem de se penitenciar por seus pecados, sobretudo os cometidos no carnaval, mas porque  inicia-se a temporada de peixes e mariscos na minha mesa. Para mim, esta é a grande vantagem  da quaresma. Para muitas da pessoas, comer peixe é penitência. Mas para mim é um grande prazer.

Comer peixe em  Caraíva, então, nem se fala!!! nada melhor. O melhor que eu comi por lá, foi o preparado pela Ana ( de Ilhéus), cuja receita repeti em casa e ficou soberbo.Uma explosão de sabores.

Para 4a 6 pessoas, eu  usei um vermelho inteiro de 1,5 k ( robalo, badejo e tainha, ficam ótimos também) . Ele estava eviscerado, sem escamas e bem limpo.Temperei com sal e limão. Á parte, fiz uma farofa com 500g de farinha de mandioca baiana fina, usando,  um  refogado de alho, cebola, , pimentão vermelho, azeitonas pretas picados e um pouquinho de dendê. Depois,misturei salsinha, cebolinha ( pouco coentro para quem gosta) na tal farofa. Tal farofa tem de ficar bem molhada de azeite, para que fique grudadinha no peixe.

Em uma folha de bananeira,  fiz uma "cama" com um terço da farofa, coloquei o peixe por cima e o rechei com outro terço, deixando o ultimo terço da farofa para cobrir o peixe por inteiro (a intenção aqui é fazer uma crosta de farofa). Enrolei o peixe na, folha amarrando com fiapos da mesma, como um envelope  ( veja vídeo sobre esta técnica aqui) e assei em forno pré aquecido, à 180 graus, até que a folha ficasse bem escura. Servi com arroz e banana da terra frita e pronto...

Dicas:

1: Para esta receita, a farinha usada tem de ser fina. Sei que a farinha é boa, se além de fina, os grãos são bem redodinhos. Assim a farinha não machuca a língua.
2: Se não tenho folha de bananeira, uso papel alumínio mesmo. É bão também...
3:Se ao invés das bananas fritas, preferir um purê e as afervento, com casca, por uns 15 minutos, descasco, pico e bato no liquidifcador com leite quente, até obter a cremosidade desejada. Eu gosto bem espesso e com alguns pedacinhos de banana..

sábado, 5 de março de 2011

A pergunta que não quer calar...Mascarada

Como vou fazer amanhã? Tenho planos de sair em um bloco pela manhã e ir na roda de samba de raiz no Retiro, encontrar a minha mami, que já está com a mascara na mão, esperando o momento de cair no samba. Não posso perder a visão desta mascarada... ela tem 88 anos!!!

Eu por minha vez, só fui me preocupar com a produção hoje. E olhe lá!

 Sabadão de carnaval da  para minha infância e adolescência, era vivido por mim num clima de grande expectativa: última prova na fantasia, últimos acertos nos adereços, deitar cedo sem conseguir dormir de tanta excitação e aí, só esperar o domingo de manhã, para sair correndo para a matinê do Minas.

Mas hoje, a sangue quer esquentar nas minhas veias, mas está bem morninho, ainda... Explorei o guarda roupa da minha filha atriz, buscando nos figurinos dela alguma idéia e... nada... ou não gostei ou não serviu...

Bem, o meu figurino é o meu grande gargalo para cair na folia. Mas o make, está na "ponta da língua". Me aguardem...

Lembrei-me do Zé Keti,com a sua Mascarada para brindar com vocês aqui


Faço a minha homenagem à D. Nilda, a foliã mascarada da vez...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Receitas para o Carnaval: saladas e massinhas

Sendo bem realista,as  receitas para este carnaval deverão ser " Chuva, suor e cerveja". Mas preferia um solzinho, com pouco suor, um bom batuque e alguma cerveja. E excelente comida, sem dúvida. Claro, teria de ser comida fresca, leve e ao mesmo tempo cheia de energia. São só exepctativas minhas, difíceis de serem alcançadas, mas vou correr atrás.

As massas são os meus grandes trunfos nestes momentos, pois, além de serem fáceis e rápidas de preparar, podem se tornarem refeições completas, a depender do molho escolhido, cujo número de opções chega próximo do infinito. Já postei várias receitas de massa ,com destaque para aquele sobre massas e molhos.

Tendo em mente os excessos carnavalesco, consultei os fundamentos de Marcella Hazan, a minha deusa da culinária italiana ( história dela aqui). Considerando as restrições alimentares impostas a mim por minha nutricionista ( sem creme de leite), encontrei boas dicas de molhos, tais como os de tomate com legumes salteados em azeite de oliva; tomate, beringela e pimentas, bem cozidos; beringela , cebola e tiras de tomates salteados, com ricota defumada, queijo ralado e folhas mangericão,ao final; pimentões vermelhos e amarelos salteados, alho frito e mangericão fresco; abobrinha; manteiga, alecrim e sálvia, dentre muitas outras.

Mas um molho, simplérrimo que eu adoro é o de queijo de cabra, cebolinha e pimenta ardida que servi com spaghettini,em uma das minhas sextas de massa (aqui). Para 4 a 6 pessoas, uso um pacote de massa cozida ao denti. Separadamente, eu misturo em uma vasilha 180g de queijo de cabra mais cremoso, 1/4 xícara de azeite extra virgem, 2 colheres de sopa de cebolinha picada, e uma pimenta dedo de moça  pequena picadinha, sem as sementes e um pouquinho da água quente, em que cozinhei a massa. Misturo nessa mistura a massa cozida, quente e... pronto... delícia..

Para saladas, também existem inúmeras opções, sugiro usaro peito de frango grelhado ( uma proteinazinha, básica e saborosa), sem ser cozido demais, senão fica duro e seco. Uma opção: mangas picadas,alface picado, pimenta dedo de moça, sem sementes e picadinha, sal, pimenta do reino,suco de limão e azeite. Outra boa é o frango, com salsinha picada,  abacates maduros cortados com o mesmo tempero. Dá para substituir o frango por camarão.

Uma saladinha do tipo cesar também é ótima. Eu uso alfaces americanos rasgados, regados por um molho que consiste em bater, lentamente, no liquidificador meia xícara de azeite extravirgem, 2 filezinhos de anchova, suco de meio limão, um ovo semi quente (jogado com casca na água fervente para dar um "susto"),um dente de alho, uma colher de chá de mostarda de Dijon, sal e pimenta do reino à gosto, até emulsificar. Na hora de servir salpico por cima  da salada,bastante queijo parmesão ralado. Pode ser servido com croutons. Mas vai bem também alguns pedacinhos de leite de cabra picados.

Vejam  só a aparência da talzinha, em uma imagem que emprestei da internet.

Outras opções de saladas você vão encontrar aqui eaqui

Miss térica, ou a arte de superar contratempos

Devo confessar que hoje a minha  inspiração para postar está próxima de zero. São muitas as frustrações que vivencio neste carnaval... furou Portela, furou São Paulo e eu toda animadinha com carnaval de rua de BH, me vejo no meio de uma temporada de chuvas, com o pé machucado. Putz...

Pensei em sair na ala das misses do Bloco "Unidos dos Grandes Lábios". Mas com qual faixa? só se for com a de Miss Térica, fazendo uma dupla com a Flavinha, a Miss Tura...

Com isto em mente, procurei adereços para usar nesse e em outros blocos. Achei tudo muito sem graça ou cafona demais para a minha idade e estilo ( rs). Excessão para os postiços artísticos, vendidos sem cola ( ah, nem!!!), que eu poderia comprar em uma promoção da internet. Mas, convenhamos, sabemos que eu só receberia depois do carnaval passar. Mas os que eu quase escolhi que eu são lindos mostro abaixo. Vejam só.
Este postiços, com um make bem brihoso, iriam arrasar, dispensando qualquer máscara...Para a roupa pensei em um vestido maravilhoso que eu tenho, de crepe de seda, coberto de lantejoulas imensas. Mas fico com dó de estraga-lo em tal evento e ainda, ele meio desconfortável e não creio que  me sirva ainda. Vejam só, com um detalhe da produção, já com os belos brincos, que tem tudo a ver e que ganhei das minhas amiguinhas Pia e Conceição...



Observando o meu armário, minuciosamente, pensei no look chinês do tipo "Amor a Flor da Pele", do Kar-Wai ( deslumbrante). Será? loura de olhos verdes? Mas tenho um vestido, que não chega aos pés dos do filme, mas lembra...

 Jamais vi um figurino tão lindo como o da personagem deste filme. Gente, perceberam que todos os inúmeros vestidos que ela usa tem cortes idênticos,só  as estampas? E que estampas!!! e que corpinho!!!uau... Vejam um exemplo abaixo.



  Acho que se for a qualquer bloco, vou de cláudia mesmo...

quarta-feira, 2 de março de 2011

errei no vocábulo, again

Vou ter que falar disto aqui de novo,pois me incomoda muito.

Putz, eu tenho errado demais no vocábulo dos meus posts. Toda vez que eu releio os mesmos, acho um tantão de erros, que ,noh, fico rubra e envergonhada.

Só posso pedir desculpas, pois sou muito ansiosa, penso mais depressa do que escrevo ( diferentemente da Clarisse, que escrevia mais rápido do que pensava, é a minha deusa...). Aí, digito errado ou confundo as letras, engulo palavras, erro na concordância.

Mas como sempre posso editar o que escrevo, eu edito periódicamente.

Então, se tiverem saco, releiam. O conteúdo dos posts é o  mesmo, mas a ortografia, a concordância e a lógica do conteúdo... Quanta diferença..

decadence avec elegance: reforma dos sofás

Desde menina convivo com o capricho da minha mãe, nos cuidados com a decoração da nossa casa (que é de coração, mesmo!!!). Ela  quase sempre fez as nossas cortinas de algodão ou voal, cheia de babadinhos e laços, as colchas das camas, as campanulas dos abajours. A sala de visitas da nossa casa era trancada, com acesso permitido, exclusivamente, para as visitas. Uma vez por semana, ela, eu e minhas 5 irmãs, faziamos um mutirão para faxinar a casa e, periodicamente, mudávamos os móveis de lugar, para dar um novo visú ao nosso lar... Eu adorava estes momentos e sempre preferia ficar com a limpeza e reorganização da sala, pois ela era muito linda, cheia de móveis confeccionados pelo meu avô e de objetos retrôs e antigos, muito bem conservados. Eu tive a honra de ser presenteada por minha mãe com alguns deles: a chapeleira em marchetaria feita pelo vovô e o lustre em alabastro que ele trouxe da Itália, dentre outros. Até hoje a casa da minha mãe é assim, uma casinha de bonecas, de tão caprichada.

Diferentemente das minhas irmãs Beth e Flávia, que também tem suas casinhas de bonecas, eu aprendi pouco com a minha mãe, neste campo. Eu não aguento mais viver na minha casa imensa, em dois lotes, onde habitam tres donos, duas cadelas e possui dois empregados. Acho over...Sonho com um quarto e sala na Savassi.

Já falei dessa minha angústia aqui.  Enquanto não consigo me desapegar da casa, nem do meu jardim, nem das minhas cadelas, estou estagnada e tudo vai se deteriorando. Mor decadência. Afora que o reforço para as minhas empreitadas de "renascimento" é próximo de zero. Exemplos: há pouco tempo eu recuperei todos os meus móveis da sala, em mogno maciço, que estavam roídos pela Zazá. Dois meses depois ela roeu tudo de novo. Eu  também remendei minhas cortinas de voal da sala e ela rasgou todas outra vez. Ai que preguiça....

Inspirada em minha mãe, decidi reagir.  Estou providenciando, para começar, a reforma dos sofás da sala que foram destruídos pela doidona da Zazá ( eu te amo cadelona odiada...). Ao pesquisar sobre os tecidos da reforma, achei um blog super bacana, que valoriza a sala enfeitada com sofás de tecidos coloridos  (aqui).

Pretendo realizar o meu sonho de ter sofás em veludo bem colorido. Será??? Vai ser duro ver cachorro deitado em cima dos mesmos...

Continuando a minha pesquisa, me deparei com verdadeiras obras de arte em móveis. Conclui que, se eu fosse power mesmo, doava todos os sofás que eu tenho e ficava só com um sofa Oba dos Irmãos Campana, ou então ficava com um dos meus, bem reformado e comprava uma poltrona Mulitdão...

Vejam as maravilhas...


Posso até não ter um Campana, mas esta cor ein? quem sabe...

Esta poltrona, guardadas as devidas proporções, me lembrou a obra da Sônia Gomes que já apresentei (aqui

Vale super a pena conferir a obra dos tais irmãos (aqui).O site é super legal e as obras são sem comentários e nem palavras à altura.

terça-feira, 1 de março de 2011

Os blocos já estão rua e o Oscar também

E teve um perto da minha casa, no sábado, o Sou Bento Mas Não Sou Santo. Passei por lá ao meio dia e estava muito bem produzido: uma das faixa da avenida interrompida, com palco,  banheiros químicos, barracas de bebidas, faixas do tipo: "Fazer xixi na rua é crime". Bem organizadinho e pedagógico...

Naquele dia, voltando de um almoço fenomenal, até que me animei em ficar por lá ficar. Mas a música que rolava, me desanimou: axé.   Eu não mereço! Eu gosto das marchinhas, do chorinho, do samba e do batuque da bateria. Axé, tô fora, me desculpem, os que gostam...

No mesmo horário estava rolando o Mama na Vaca, na Vaquinha da Leopoldina. Não fui, pois estava fora do meu caminho e, já cansada, só queria sossego. Mas quem foi, gostou e se animou, bateria cheia de mulheres feras no batuque .

Domingo foi dia do Tete,a Santa, na praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. Não fui, ofereci almoço em minha casa. Aí já viu ne? Me enrolei toda na hora do evento.

Era dia de Oscar ( que foi no domigo à noite). Eu que adoro ficar assitindo o tapete vermelho de tal evento, observando as deusas com peles, roupas e makes inatingíveis, para sonhar com aquele visú que teria um dia( só se voltasse ao passado distante), desisti de assitir tal produção.

Depois do almoço oferecido em que servi a famosa carne de lata da sogrinha ( que ensinei aqui) fui assistir o espetáculo do meu América. Aconteceu o que já era esperado e tradicional, né? O Coelho venceu o Galo de virada e buniiiito. Me empolguei com o jogo e esqueci do tapete do Oscar.

Mas, claro que eu fui correndo, na segunda feira, buscar os looks do dito evento na mídia. E eu achei,, mas não vou comentar aqui sobre as jovens belezuras que por lá passaram. Não são para o o meu bico.  Mas mostro, aquelas elegantes e lindas, que me inspiram e me trazem esperança, mediante ao avanço da idade, que não quer calar. Elas, embora mais humanas e normais do que a maioria das "estrêlas de cinema", dentre outras celebridades , são NORMAIS...

Cate Blanchet, lindíssima, mesmo com as ruguinhas da idade expostas, as quais não atrapalharam em nada a sua beleza. O vestido, sei não... Acho que não gostei. Achei estranho desenho dos apliques e da manga meio principesca. Mas como está no corpo dela... passa

 A Helen Mirrem, chiquerrima, inteira, discreta e linda. A mais próxima das minhas possibilidades, mas a mais distante do meu desejo...
 A Sharon Stone, o meu sonho de consumo. A lindeza envelhece, naturalmente e ela não esconde isto.  Continua uma gatona... Destaque para a maquiagem, que confere com o meu número: preto esfumado nos olhos e bocão vermelhão...



E paras as jovens fofas, que eu sei que me seguem, destaco a Anne Hathaway, que foi a apresentadora do evento e arrasou em todos os muitos looks que usou, que estavam lindos, desde os trajes, aos cabelos, passando pelo make. Acho ela muito linda, elegante ( sem ser perua) e muito astral.
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