Não podia ser mais divertido. Assim como a minha cunhada, eu e outra amiga também presente, tivemos uma identificação imediata com as imagens do artigo, que não era dela. Ela se referia à imagem de uma escultura do Botero. Eramos nós três alí idnetificadas, ainda que num futuro próximo, retradas por um grande artista. Rimos por demais!!!
Não consegui a imagem da escultura que estava no jornal. Mas esta, do mesmo artista, representa um tanto do que vimos e do que nos identificamos.Vejam só:
Obrigada Botero, por entender tanto da alma madura de uma mulher.
Uma mulher gordota que posa assim, mesmo que na imaginação de tão importante artista, sinceramente, tem saúde e sensualidade para dar e vender. Trata-se de uma falsa( e sexie) gorda... Confesso que a acho muito mais interessante do que as jovens anoréxicas da vez, que se veêm desprovidas de hormônios, sem sequer menstruarem. Agora, para aquelas que conseguem continuar magras e sensuais depois dos cinquenta, putz, eu tiro o meu chapéu...
Falando sério, o artigo, que não era da minha cunhada, infelizmente, discutia, mais uma vez a questão da obesidade. Eu nem me dei ao trabalho de ler. Cansei deste assunto. Pelo menos, lembrei-me de meu pai que sempre reparava nas minhas gordurinhas e me perseguia com esta questão. Porém, parte da culpa da existência das taizinhas é dele, que sempre valorizou a boa mesa e me ensinou a fazer muitas delícias engordativas.
Uma delas, eu nunca aprendi e era das melhores: cabrito ao molho de vinho de tinto. Trata-se de um refogado em molho de vinho tinto seco ( o Brasão, na época ) com batatas. Nós da família e convidados nos deliciavamos com tal preparação, quando iamos "comer fora", como já descrevi aqui.
Eu não quis aprender tal receita, por achar uma tristeza ter de pedir à algum criador para matar um cabrito ( nem queiram saber a covardia que é tal assassinato) e por não querer correr o risco de perder a carne por não saber limpá-la direito. Naquele tempo, este era o grande segredo da preparação do cabrito, retirar as glandulas da carne com cuidado, pois essas, se arrebentadas , conferiam a ela um sabor insuportável.
Hoje, existem no mercado tais produtos, já limpos e cortados. Mas mesmo assim, nunca me atrevi a preparar um cabrito ao vinho. Como alternativa caprina,contudo, preparo um pernil de cordeiro com molho de hortelãs que também é muito bom,embora menos rústico.
Prefiro o pernil fresco ( o congelado é meio "rançoso"), pequeno, evitando a paleta,que é mais dura. Lavo bem e tempero com sal, pimenta do reino moida na hora, um copo de vinho tinto seco, alho picado, bastante alecrim fresco,louro, tomilho ( se tiver). Deixo o pernil nesta mistura, dentro de um saco plástico bem fechado (para ele ficar todo imerso na vinha), na geladeira de um dia para o outro. Asso o pernil em forno médio ( 180 graus) coberto com papel alumínio por umas duas horas, ou até ficar macio. Retiro o papel, espero corar, em fogo alto, jogando sempre o molho por cima da carne, para ela não secar.
À parte preparo o molho com as folhas de dois molhos de hortelã, amassadas em pilão (uso um de pedra), com duas colheres de sopa de mel e o suco de meio limão, até formar uma "pasta". Acerto o sal e está pronto. Aí é só servir o pernil fatiado, como abaixo em imagem emprestada do google, com o molho por cima.
Já servi esta preparação em festas na minha casa, na mesa de frios e ficou ótimo, um grande sucesso!!!
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