terça-feira, 12 de abril de 2011

Matar ou morrer: Flores de Maio

Estou chegando a conclusão que a TPM feminina, assunto este tão batido, deixa uma certa memória no organismo da mulher, mesmo depois da "passagem da idade". Eu estou convicta que passo por uma daquelas! Ando quicando, que nem uma bolinha de Ping Pong, daqui para ali, querendo matar ou então, morrer. Atribuo ao meu stress que ando à toda. Mas no fundo, eu sei que é a irritante TPM que ficou memorizada nas células das minhas glândulas femininas

Meu pai adorava o "Matar ou morrer" do Fred Zinnemann, com aquele gatézimo do Gary Cooper, ator preferido dele. Ele, na época em que era vereador de BH tinha uma "permanente" para usar nos cinemas da cidade. Então era assim: se ele estava de mal com vida, ou muito feliz, ou sem assunto, ou se se defrontava acidentalmente com uma sala com este filme em cartaz, ele entrava e assistia a obra. E até o final de seus dias, se o tal filme fizesse parte de alguma programação de TV era certo, podiamos desistir de assistir a qualquer outro programa, pois nada o tirava da frente do programa. Pelo que sei, ele assistiu o mesmo umas 15 vezes, pelo menos.

Creio que deverei buscar por tal obra e rever, para quem sabe, me acalmar. Pois senão, não existirá outra alternativa, senão partir para o consumo futil. Aliás, já comecei a adotar tal estratégia. Acabo de comprar uma grelha de ferro fundido e tacinhas de vidro para capuccino ( nada mais inútil, mas bonitinho). Quanto as maquiagens, essas vão sendo pouco a pouco inseridas na minha imensa lista de compras de viagem, mesmo sabendo que eu não vou vencer nem a metade dela. Mas tenho a tal desculpa: vou me conter, isto eu posso trazer na mala, por um preço mais amigável!

Reclamo de barriga cheia, pois meu fim de semana foi prá lá de agradável. A começar pelo soberbo almoço de sábado, na casa de uma das minhas 3 amigas do nosso grupo de "cozinheiras". Fazemos um rodízio de orgias gatronômicas por mês, cada vez por conta de uma de nós. Registrei tudo e vou mostrar aqui em breve. A próxima a produzir tal encontro serei eu. Hummm, espero trazer novidades e ingredientes da viagem para arrasar nos sabores que vou oferecer.

Mas hoje, quero discorrer do domingo que se iniciou com uma visita à minha mãe no Retiro. Que alegria, ao chegar por lá e me deparar com os inúmeros vasos de "Flor de Maio" (ou de Seda) mega floridos. Esse é dos dois momentos em que penso: Geraldo Bizzotto está por aqui. O outro é na florada da imensa Bouganvile fucsia do jardim, em que ela toma conta do telhado da casa e deixa cair suas flores pela grama, formando um imenso tapete de flores fucsias. Estonteante e é certo, meu pai está por alí.

Dentre os inúmeros arranjos que me deslumbraram, selecionei os abaixo.

 Aqui acima, são dois do vários vasos que moram na entrada da casa.




Acima, um pequeno, "esquecido" no chão do  jardim, ao lado da rosa trepadeira e outro, abaixo, dependurado na varanda.


  Este está carregado de botões e é o maior deles. Vou ter que voltar lá em breve para me deslumbrar.

No meu jardim, até agora só botões, nos vasos que vigio diariamente.

2 comentários:

  1. Oi querida Claudia, saudades de te ver, porque te ler eu leio sempre.

    Vi as fotos das flores de maio e quase enlouqueci de tão lindas. Tenho um vaso que ganhei de minha mãe, mas ficam vegetando e pouco florescem. Você poderia postar as dicas para termos flores de maio lindas como as de sua mãe?

    Beijos para todos em sua casa.

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  2. Querida Rute, as flores da minha vivem num clima bem friozinho que é o do Retiro. Passam o ano esquecidas numa varanda aberta, recebendo água dia sim dia não e pouca, o suficiente para mante-la hidratada.Antes do início do outono, pode-se usar adubo NPK rico em fósforo que estimula uma melhor floração. Isso pode ser feito nas plantas que estiverem plantadas sobre outras através de fertilizantes borrifáveis.bj

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