segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os chifres são eternos

Algumas pessoas tem comentado sobre o meu "relojão" que aparece na minha foto do blog. Esclareço que trata-se de uma pulseira de chifre, desenhada por minha querida amiga Carmencita. Ela é fera para trabalhar com tal material e sempre comenta: "os chifres são eternos". E é isto mesmo...

Todos nós já passamos por uma "chifrada" na vida amorosa. A gente até consegue arrancar os chifres, mas o calinho dela, fica lá, nos incomodando, ainda que eventualmente... Dá para mudar o cabelo colocando uns belos cachos naquela cicatriz e melhorando visual ( será?). Mas vamos ser otimistas, o material que é extirpado, em forma de chifre, pode ter destino bom, gente... Em elaborações, elucubrações e melhoria no nosso subjetivo ( noh, agora arrasei na reflexão, que me perdoem os psi...). Mas sobre o subjetivo eu jamais vou comentar...

Realmente, a utilização de chifre como material para a transformação em utensilhos, bijouterias e jóias é bem antiga. Lembram dos pentes, dos marcadores de livro e dos colares de chifre de antigamente? E eles, de fato parecem eternos. Abaixo mostro uma gargantilha antiga, que adquiri na feira de antiguidades da Benedito Calixto, em São Paulo. É muito linda...



Minha amiga , a designer Carmem Franco (aqui e aqui na página 87) e,para quem se interessa, o contato é carmenf2009@gmail.com, ou o do link acima ) começou a pesquisar tal material e desenvolveu, com ele, verdadeiras jóias. Abaixo eu mostro algumas peças dela que eu e minha irmã temos. Vejam que beleza...



A pulseira que eu uso na foto do blog, está aí.  Vejam detalhes abaixo





ADENDO: Todas as fotos apresentadas neste post são do Edu Jesus. Brigadão amigo...

Só sei que hoje é difícil obter tal matéria prima, pois a maior parte do nosso gado é sem chifres, para proteção dos coleguinhas e esses animais são mais caros no mercado. Acho que é por isto que eles, os de chifre, são raros, mas sei lá....

Existem alternativas de bijoux, com aparência parecida com o chifre, feitas com côco. São muito bonitas  (além de baratas), tais como as que se acham em Caraíva, que são produzidos, principalmente em Itaporanga, que alí é alí pertinho, no caminho... Mas, tais berloques, na primeira molhada, lá se vão, pois se racham. E a gente se perde de tristeza, por perdê-las!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...