sábado, 14 de maio de 2011

Pós pane: Pina Bausch

Há dois dias atrás escrevi um Post sobre minhas peripécias consumistas em Saint Germain. Tal Post ficou perdido por aí, no limbo da internet, graças a pane mundial que ocorreu no Blogspot, tirando-o do ar. Desisti de reescrevê-lo, pois passei a julgá-lo pobrinho, mediante ao dia seguinte que eu vivi. Tudo muito diferente e cheio de grandes emoções.

Só para dar um gostinho às mulherzinhas de plantão, nas tais peripécias saintgermânicas, admirei vitrines e mais vitrines de roupas, sapatos, maquiagens, acessórios e entrei na Hermès nova. Bela loja, com uma decoração supreendente, como a foto abaixo.



Nela aparecem esses incríveis nichos de venda, montados em madeira trançada, no piso inferior, logo a frente da escada.

Passei por outras tantas lojas e comprei algumas coisinhas na Mac, um sapatinho Twin, mais que mimoso na Camper, ótimos soutiens, no Bon Marché, lugar este cheio de apelos e frustrações consumistas.

As tais começam pelas especiarias encontradas logo na entrada. Busquei um punhado de Flor de Sal, a mim encomendado por um amigo e ao procurá-lo, pude viajar por vários cantos do mundo e descobrir as inúmeras opções fantásticas de tal produto. Eram várias gondolas com sais em pedras ou moídos ou por moer, rosas, azuis, amarelos, lilases, brancos, negros, roxos e embalagens para todas as necessidades e gostos. À terminar pelas visões dos estilistas que alí tem seus nichos ( YSL, Prada, Jimmy Choo, Balenciagga, Dior, Channel, e outros tantos).

Creio que essas marcas estão me perseguindo por aqui. Ontem ao sair do Bateau Mouche, no qual fiz aquele roteiro comum e farofa pelo Sena, mas imperdível, “desaguo" em plena George V, o centro destas marcas incríveis. Não dei muita bola para as lojas, do que me arrependo muito, pois as vitrines eram simplesmente deslumbrantes.

Porém, eu estava cansada e ainda engasgada com o documentário do Win Wenders sobre a Pina Bausch que havia assistido antes, em 3D.

A cópia que eu assisti é narrada em alemão, os depoimentos dos bailarinos são em seus idiomas de origem e as legendas em francês. E eu, uma ignorante em idiomas, entendi tudo! Não é incrível?

Como diz a Pina, em minha versão: "onde a palavra falta, a dança começa!".

Aí, já viu né? Começo a engasgar de novo, estou querendo chorar. Vou parando de escrever por aqui. Quem assistir vai me entender.

Abaixo uma minúscula amostra do que viví, noh...


Tal coreografia "Sagração da Primavera", inicia o filme...

Em tempo: ando escrevendo meu posts na maior correria e naquele tempinho que sobra entre as loucuras de viagem. Então, não tem jeito vocês verão muitos erros e escritas telegráficas...

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