Aprendi com ele a ser assim: exigente e presente na política, mas distante da violência e da baixaria (e eu sei que passei um tanto desse espírito para os meus filhos).Vai daí que nesta fase de campanhas políticas que estamos vivendo, busco ser bastante seletiva e só apoio aqueles que, além das propostas objetivas, justas e viáveis, são pacíficos e solidários como meu pai sempre foi. Ele era um utópico, como diria meu amigo Edson (médico, americano e comunista). Creio que eu também sou uma utópica ou, ao contrário, realista demais e sem ilusões. Sinto saudades dos bons políticos de antigamente.
Confesso que eu estou sem saco para acompanhar tais campanhas, posto que quase todas fogem deste espírito ético. E mais, alguns seguidores do meu candidato a prefeito, por exemplo, batem palmas para ele, mas agem contra aquilo que ele prega: solidariedade... fraternidade. Um paradoxo compreensível, posto que as pessoas são como são, indepedentemente das suas convicções políticas. Ou seja uma pessoa com ideologia socialista, pode sim ser racista, ladra violenta, patética. Vemos isto no nosso dia a dia. É ou não é?
Este meu post é dedicado á minha filha, uma mulherzinha como eu, mas que se mostrou um mulherão hoje e ao meu neto, que me enche de orgulho. Espero que eles, mesmo sofrendo as agressões e as decepções de uma campanha política pobre, não desistam de sonhar com um Brasil melhor e nem de lutar sempre por ele, sem perder qualquer esperança de tempos melhores.
Nesse contexto, compartilho um vídeo de mais uma linda canção do Chico, a qual tem tudo a ver com este momento. Eu sei que essas imagens, nós mais velhos queremos esquecer, mas os jovens precisam saber mais sobre elas.
ABAIXO A DITADURA!
Qualquer que seja ela.
Ô, querida amiga, o Arthur e a Ciça não desistirão. Não se preocupe. São sadios e inteligentes que nem a vó/mãe. Beijão, e calma na situação.
ResponderExcluirObrigada Paulinho. Pelo menos temos muitos amigos como vc que sabem das coisas. grande bj
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