É claro que existem exceções, nas quais o uso da manteiga é indispensável. Por exemplo, preparar farofa, molho bechamel, sopa de cebola, rabanada, crumbles ou qualquer outra massa crocante, sem usar e abusar da manteiga, não rola. Agora, aquele pãozinho crocante com a purinha esparramada por cima, eu quase que cortei da minha vida. Tenho sorte, pois as manteigas brasileiras não me seduzem em nada. Acho-as com um sabor abusado de coalho.
Nesta semana, contudo, eu não resisti à manteiga Aviação que eu comprei para preparar um sanduiche de mortadela com figos maduros. Me atirei sobre ela durante toda a semana. Ela realmente é deliciosa, à altura daquelas com as quais a gente se lambuza na França.
Embora seja início da entre safra dos figos maduros (veja na tabela das épocas de consumo para legumes, hortaliças e frutos), eu recomendo. Ressalto, porém, que tal sanduba pode também ser preparado com outras frutas de época ( kiwi, uvas ou pêssego, por exemplo). Eu prefiro com os figos, uma vez que a combinação é perfeita e também porque eles me remetem à infância. Já saboreei muitos deles, colhidos na figueira do quintal da casa do meu avô.
Para duas pessoas eu uso um pão ciabatta, cortado na longitudinal. Espalho muita manteiga gelada da boa (gosto dela quase em fatias) em cada metade do pão. Coloco, numa das metades do pão, 4 fatias de mortadela finamente fatiadas; sobre elas, um figo maduro cortado em 4 fatias e fecho com a outra metade do pão.
A mortadela pode ser substituída por presunto cru, a manteiga por queijo brie ou camembert, a ciabatta por pão italiano ou francês. O amarguinho da rúcula ou do agrião e o docinho de mel ou de um "xarope" de balsâmico podem sofisticar a preparação. Vejam abaixo a "cara"de tal delícia na imagem que emprestei da internet.
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