terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fora do normal: Acessórios e complementos

Ô gente, há dias estou tentando concluir esta postagem. É que tenho andado meio desprovida de vaidades, futilidades e frivolidades. Porém, mediante à perspectiva de viajar, em breve, para o meu paraíso de consumo, bem posicionado no meu estilo mulherzinha, me animei em colocar os pingos nos ís e um ponto final neste texto.

Tenho uma ligação histórica com os acessórios e os complementos de vestuário, tais como os lenços, echarpes e bijous, os óculos de sol,  os sapatos (a loucura de qualquer mulher) e as bolsas.

No decorrer da minha infância e juventude, sempre lidei com eles. Minha mãe me permitia brincar de "desfile de moda"ou de "lojinha" com as suas bijus, as suas poucas jóias, os seus sapatos, a sua bolsa e o seu batom. Nós éramos seis meninas muito bem apessoadas e filhas de pais desligados das aparências, situação em que se empetecar tinha um valor próximo a zero.  Porém, à partir de algum momento da minha meninice, eu passei a sentir muito prazer em me fantasiar de mulherzinha. Nessa época, eu guardava uma admiração pela prima da minha mãe, uma solteirona, perua e sabida, que percebia este meu " lado mulher". Então, ela sempre me presenteava com muitos badulaques, dos quais ela se cansava, me enchendo de colares, anéis, lenços e até perucas. Eu adorava brincar com aquilo tudo e me encontrava. Eu jamais me esquecerei desta querida prima: Ivone....

Vai daí que adquiri, ao longo dos anos, um grande prazer em me enfeitar, mesmo passando por uma fase juvenil de genuína rebeldia hippie, na qual eu andava uma tanto maltrapilha.  Faz parte...

Hoje, eu uso e abuso dos acessórios. Muitas das minhas colegas de trabalho elogiam o que eu uso, mesmo que seja com algum exagero e descombinação (adoro descombinar) e me pedem dicas sobre onde encontrar e como usar os meus berloques. Elas admiram e se divertem com a infinidade de produções que eu faço. Gosto de usar as minhas coisitas, sem medo, sem dó e nem piedade. A estratégia da preguiçosa que eu sou é sair da cama, comer qualquer coisinha, vestir a primeira roupa  básica que surge no armário. Daí, escolho um ótimo sapato (receita de sucesso no look e no conforto) e me encho de colares, pulseiras, anéis e lenços (no inverno). Pentear demais o cabelo, não rola. Cabelo mal arrumado, faz o maior sucesso, sobretudo de solto e desorganizado ou num rabo de cavalo mal arranjado. No rosto, uso, no mínimo: um hidratante com protetor solar;  um corretivo de olheira, manchas e marcas; um blush clarinho, para mostrar uma certa saúde; um rímel que alonga e engrossa os cílios e um batom, que favorece os lábios.

O que quero dizer é que hoje, para mim, os acessórios resolvem as dificuldades de não poder abusar do principal, o vestuário, o qual não tem me favorecido.

Gordinha que sou, eu fico limitada mediante a uma boa produção de vestimenta, uma vez que  estou desengonçada e desmerecendo o que estou usando. Uns acessórios bacanas e uma boa maquiagem são a boa saída para dar conta do desengonço. Acredito que se chamar atenção sobre o entorno, poucos vão notar o decaimento do meu corpinho, no qual não se encaixam mais aquelas roupinhas lindas.

Jamais postei aqui qualquer  coisa sobre os cintos (já usei e adorei tantos... grossos, irregulares, finos, com vários tipos de fivelas!). E isso é óbvio, já que não o tenho mais aquela cinturinha maneira para usa-los. Mas muitas de vocês tem. Vai daí que num dia desses, a querida amiga M. Rosa, postou uma imagem  no meu FB, mostrando diversas formas de usar um cinto fino, o top do top. Isso me inspirou

Longe de mim usar uma coisinha dessas, tão fina, escultural e delicada. Porém, compartilho a dica, para aquelas amigas jovens e/ou magras, que conseguem fazer sobrar um bom pedaço de couro para fazer os nós.

Nessa imagem não tem o "passo à passo" sobre o fazer das laçadas. Mas serve de ajuda à criatividade de cada uma para usar este complemento tão legal.

Como consolo à falta dos meus cintos,  recebi hoje de presente um belíssimo colar produzido por minha amiga Carminha,. Um colar fashionissimo no peito, pode ser, prá mim, a melhor saída que tá tendo para obter algum charme. Vejam só que lindo e moderno este colar.



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