terça-feira, 4 de outubro de 2011

Estilo verão na cozinha

Nada como comemorar um aniversário de casamento para justificar o consumo frenético (útil e inútil).

É assim que comecei a minha semana de comemoração, encomendando à minha filha, que vem de fora, um blush ( Orgasm), um batom( Schiap) e um iluminador (Copacabana multiple) da Nars, marca que eu jamais experimentei, mas que sempre desejei, por saber de suas boniteza e bondade. São 3 clássicos da marca e bem rosinhas, cheios de ares de primavera verão para dar, humm!


Bem, dizem que a cor do make deste verão é o laranja. Como não caio nesta onda de modismos e já sei que o laranja em mim não rola, por meu excesso de brancura, a minha cor primavera verão será o rosa. É claro que não é nenhuma camisa de força e em sendo assim, jamais vou abandonar os meus blushs e batons escuros, sobretudo os vermelhos.

Faço uma pausa aqui para relatar a crítica que recebi de uma conhecida, sobre o uso do batom vermelho ( eu usava o Ruby Woo, Mac) na minha idade madura. Detestei a posição dela e achei bem careta, para não dizer outra coisa. Não adianta gente, todas podem achar um absurdo uma mulher como eu, de lábios passados da idade, usar batons berrantes. Mas euzinha vou usar e na maior elegância, mesmo estando longe da criança linda que porta o Ruby Woo na imagem abaixo.

Alessandra Ambrósio

Aproveito então para a passar a dica óbvia: usem tudo aquilo que gostam e que as faça sentir bem e à vontade; esqueçam as regrinhas bobas e os modismos tolos. Se houver excessos, podem acreditar que eles parecerão excentricidades e não cafonices.

Continuando com o meu momento consumo, encomendei um tal perfume da Hermès, que creio ser indispensável à realização do meu desejo de relembrar e sentir os aromas de Grasse. E ainda mais, encontrei, acidentalmente, na Sacks, a Lavanda espanhola Puig, minha velha conhecida de 12 anos atrás e que havia me abandonado, faz tempo. Mais uma lembrança européia.

Sei que é muita coisa, mas eu estava em privação e vocês sabem pelos meus escritos aqui: faz muito tempo que não me dedico ao consumo. Muiiiiiito mesmo!

Por necessidade, não parei por aí. Ao me deparar com a minha bolsa com seu fecho emperrado, não tive dúvidas, comprei uma nova (muiiiito perua, mas vou tentar),uma carteira (a minha estava rasgada) e um cinto. Precisava, mas não dos cremes adquiridos no mesmo dia. São, israelenses do Mar Morto, no qual me afoguei, com toda a minha futilidade mulherzinha. Socorro!

No dia do tal niver, é claro, adquiri o melhor de todos os presentes o giga útil fogão dos meus sonhos, bem profissa e gourmet. A minha necessidade de ter um fogão decente que valorizasse os meus preparos cuidadosos e curtidos era mais do que urgente, pois o meu velho e fiel Brastemp de 6 bocas tem mais de 20 anos. Convenhamos, ele não faz frente à realização das minhas idéias gastronômicas atuais. Assim, em breve estarei no melhor dos mundos, na minha cozinha, impregnada de cheirinho de verão e toda maquiada de rosinha, ah, ah, ah , ah!.

E à noite, relaxei e me esqueci dos apelos consumistas, preparando o meu velho conhecido Capeletti ao brodo (aqui). Delícia aconchegante, saborosa e leve, essa, ideal para tal momento. Ficou perfeito.

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