quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Parrilhadas e steaks: Ribeye com suco de limão e pimenta

Eu sei que não é recomendável e todos podem me puxar as orelhas, mas eu adoro carne vermelha. Quero crer que aqueles dentinhos caninos que temos, existe exatamente para rasgá-las e dovará-las com os nossos molares. Então defendo a idéia de que comer carne é totalmente humano!

Todavia, acontece os tais negócios impostos pela idade e pela vida sendentária: problemas de excesso de peso, colesterol e ácido úrico acima do permitido. Tais evidências trazem dificuldades para saborea-las do jeito que eu amo: em grande quantidade, quase crua e com aquela capinha de gordura para dar suculência. Mediante a tal realidade, estabeleci que para euzinha, comer carne vermelha, somente duas vezes por semana. Ai, ai, ai! Então, já que é assim, vou comer a melhor que há.

Podem acreditar, jamais comi carne vermelha tão saborosa e do meu número exato, tal como a uruguaia. As carnes de lá são deliciosas e os cortes previlegiam qualquer assado. Deliciosos também são os embutidos e os queijos uruguaios grelhados nas parrilhas.Quem conhece um lares uruguaios sabe que neles existe pelo menos uma delas na sala, na qual preparam as carninhas deliciosas, em quase todas as noites.

Então a parrilha funciona assim. Num espaço do tipo de uma churrsaqueira, com uma chaminé ( pode ser o próprio espaço da lareira) é colocada a madeira em pedaços, que é queimada em uma caminha de ferro alta (do tipo daqueles antigos escorredores de prato de ripa, só que de ferro). Na medida em quea madeira vai se tornando brasa e caindo, por entre as ripas, ela vai sendo arrastada para baixo de uma grelha de pé, onde se deitam as carnes e outra delícias.

Vejam se dá para entender tal processo, na imagem abaixo, que emprestei da internet.


Na "caixa" da esquerda, a madeira queimando e na grelha da direita, as carnes assando, com as brasa formadas.

 Resultado disto: carne grelhada no tempo exato e defumada na medida certa. Uma maravilha!

Em Londres também me esbaldei com sensacionais grelhados de carne vermelha, preparados em cortes sensacionais e deliciosos. O meu preferido: o Ribeye, que lá é usualmente servido com batatas fritas mega crocantes, cortadas com casacas, em palitos largos.

A receita que preparei neste feriado para queridos amigos, foi inspirada nele, no Ribeye inglês.

Guardadas as devidas proporções, em termos de corte e qualidade, para 6 pessoas, eu cortei em largos pedaços, de mais ou menos uns 5 cm de espessura, 1 k de contra filet com uma boa capa de gordura. Grelhei os steaks, sem temperar, mas com algum azeite sobre eles, em uma frigideira de ferro ( do tipo grelha, com frisos) hiperquente por uns 5 minutos de cada lado (ou até ficar bem dourada, quase que "queimada"), virando somente uma vez e sem apertar (apertar os bifes é endurece-los). Retirei a carne da grelha e deixei descansar por 5 a 10 minutos ( para "talhar" os sucos e não perde-los, ao fatiar)

À parte, preparei um vinagrete com meia xícara de azeite extra virgem, flor de sal ( ou o sal grosso, moído), pimenta do reino, raspas de um limão siciliano grande e o seu caldo (ou um taiti pequeno), 2 pimentas dedo de moça sem semente picadinha e tomilho fresco.

Fatiei a carne descansada como bifes, coloquei sobre o vinagrete e servi. Ficou sensacional!

Preparada deste modo, ela fica mal passada, como eu gosto. Mas o limão do tempero, dá uma cozidinha a mais, chegando no ponto. Uma opção, para agradar aqueles que gostam das bem passadas, é cortar Ribeye em pedaços mais estreitos.

Delícia!

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