É aqui que passo em claro várias noites pensando nela, aflita pela falta dela, despedaçada de saudades dela. Ao amanhecer, escuto as mesmas badaladas de outrora, da mesma Igrejinha de Santa Rita, a santa predileta da minha família original, a das causas impossíveis.
Aqui, ao abrir as caixas de histórias trazidas do outro lugar, percebi que haviam muitos objetos sem sentido, documentos desnecessários, tranqueiras inúteis. Joguei tudo fora. Guardei comigo o principal. Sofri ao me deparar como as nossas histórias principais, boas recordações do passado, mas com a certeza da falta de um futuro juntas.
Tenho ainda muitas histórias encaixotadas. Histórias dela: os livros, os discos, os figurinos de teatro, os escritos. Essas sairão das caixas quando o filho vier abri-las comigo.
Compartilho aqui uma das canções que eu cantava para ela, para nina-la: Acalanto, de Dorival Caymi, numa linda interpretação da Mônica Salmaso.
Continuo velando por você, meu bem!
É Cláudia, não é mole não. Sexta que vem Pedro faria 27 anos. A cada dia, vamos nos esforçando para seguir viagem quando a noite vem. Um beijo grande.
ResponderExcluirImpossível mesmo!
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