sexta-feira, 11 de maio de 2012

Coração americano: farofa de cebola roxa e carne seca

Hoje, eu deveria escrever sobre as mães. Mas não vou, posto que meu coração não deixa. E vamos combinar, eu já me antecipei neste assunto em outras postagens, como esta aqui. Prefiro falar de futebol, considerando a final do mineiro neste próximo domingo

Embora eu não seja uma fissurada por futebol, guardo um amor histórico pelo América Mineiro, à despeito de ter aqui em casa uma família predominantemente atleticana. Meu pai era um apaixonado pelo América,  tendo sido um de seus fiéis conselheiros por muitos anos de sua vida. Meu tio Célio, na década de 40, foi um de seus craques. Posso garantir, que por essa e por outras razões, o meu coração é americano, assim como bem diz o Cris, meu cunhado.

No domingo passado fui ao jogo no Independência, seguindo a Caravana do América Futebol Clube da Esquina, respeitando as minhas tradições familiares. Não somos mais uma kombi (rs). Ocupamos 5 vans e chegamos numa torcida grande, já formada e muito organizada. Ai, ai... surpresas americanas.

Confesso que adorei: ótimas companhias, jogo bom, e o Independência Americano, está lindo. Afora que, ao me dizerem que o gol do América de empate foi fruto de um engano do bandeira, o que eu nem percebi, me empolgou mais ainda.Tantos juizes erraram contra o meu time, que nem se fala.  Errar a favor dele, ficou melhor ainda...

Antes do jogo, fizemos um esquenta numa cervejaria. Por lá nos deliciamos com uma farofa indescrirível de tão boa e que virou o meu símbolo gastrônomico do América Mineiro . Vou tentar descrever, torcendo para que tal delícia traga tudo o que for necessário para meu time vencer o próximo jogo.

Para 2 a 4 pessoas, eu refogo em duas colheres de sopa de manteiga, duas cebolas roxas cortadas em meias rodelas bem finas e dois dentes de alho. Junto uma xícara de carne seca (ou de sal ou de sereno), dessalgada, cozida e desfiada. Após tudo bem misturadinho, adiciono uma xícara de farinha de mandioca crua, bem fina. Deixo dar uma douradinha, tempero com sal, pimenta do reino e salsinha fresca bem picadinha. A receita que eu experimentei, não leva, mas uma pimentinha dedo de moça, bem picadinha e sem suas sementes, adicionada ao refogado, vai muito bem.

 A mandioca frita que vai no prato, para mim, é totalmente dispensável.

Homenageando a minha torcida vai aí uma belíssima canção do Toninho Horta e Fernando Brant, os quais também possuem um coração americano, como eu e fizeram parte da nossa caravana. De quebra, tem a participação do Seu Jorge neste vídeo.



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