Lá se vão quase 5 meses de dor e ausência. De luto. Minha irmã me conforta dizendo que o dela demorou 6 meses. Mas ela pode elaborar a separação do filho gravemente doente, por mais de um ano. Eu não. Comigo foi assim, de repente. Alguns poucos dias após a minha despedida dela para a viagem: "você é a melhor mãe do mundo. Te amo. Boa viagem" as últimas palavras dela para mim. Só a vi de novo ali, deitada na caixa coberta de Lisianthus brancos, como se ela estivesse dormindo em sua mais extrema alvidez.
No meu luto, luto para lidar com a vida sem ela. Prefiro a contemplação da TV. Por vezes fujo dela e busco fazer algo mais produtivo, caminhar, trabalhar. Não encontro o desejo e nem a concentração necessária. Tento ler um romance. Mal começo. Pego outro, nem chego ao meio.
Mas um eu consegui terminar, posto que me trouxe as palavras necessárias. Dele, eu retiro e compartilho um dos muitos trechos belos.
Lindo o texto e a foto.Vc sempre me emociona com o "Dia de mulherzinha."
ResponderExcluirE isso aí querida.Seguir lutando sempre.
ResponderExcluirIrmã queridinha, agradeço todos os dias de ter você sempre ao meu lado. Obrigada
ExcluirA vida segue, com dor, Cláudia. Mas há espaço para alegrias.
ResponderExcluirbeijo grande da mana.
Obrigada pelo conforto, Mana. Falou quem sabe. Bj
ExcluirClaudia, quero lhe transmitir uma mensagem de conforto mas , após ler seus textos as palavras me faltam. Falar o que diante de tanta dor? Sinta-se abraçada e siga em frente com a fé de que você dá conta de fazer esta travessia. Beijos da prima.
ResponderExcluirObrigada prima por seu abraço carinhoso e sua presença solidária. Um bj
ExcluirCláudia, receba um beijo carinhoso de uma mãe anônima que divide a sua dor à distância. Katharina.
ResponderExcluirObrigada Katharina, por sua presença, que mesmo à distância, me conforta.
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