quarta-feira, 29 de junho de 2011

Brincadeira de mulherzinha: Bazar/Permuta

Já discuti várias vezes neste blog (aqui e aqui) sobre as minhas manias de consumo e sobre a minha dificuldade em desapegar das coisas ( também dos seres), a despeito de todo o meu esforço.

Acredito que este processo meu seja algo muuuito mulherzinha e por isso procedente nas outras mulheres, sobretudo naquelas, que como eu estão passando por fases de falta. Aquela coisa, né? "Vou cortar o cabelo, comprar um sapato e um batom para encher este meu vazio, por menor que ele seja".

O resultado disto é que eu possuo um excesso de coisas inúteis, que eu compro, guardo e acumulo, e em alguns casos,repetidas vezes e sem nunca as usar. Comigo, tal comportamento pode até ser mais intenso. Por um lado, sou voraz em todos os sentidos, na comida, no cigarro, na palavra, por exemplo. Por outro, eu tenho este blog, que me leva a pesquisar dicas, produtos, atitudes, estilo ou seja lá o que for, o que, consequentemente, me faz desejar as tais coisas fúteis e adquirí-las, com a boa desculpa de fazer experiências para relatar os resultados para as minhas seguidoras. Falta de limite total...

Muitos produtos, de maquiagem, por exemplo eu observo, me apaixono e num afã, eu compro. Ao chegar em casa, verifico que eu já tinha um outro parecido, quase igual na minha gaveta e tinha esquecido. Vai daí que eu nem desembalo o talzinho. Eu guardo para presentear alguma amiga querida, em alguma ocasião especial.

Outros, eu experimento e percebo que não combina comigo. Desses, eu quero me livrar, sem desvalorizá-los.

O resto, aqueles que eu uso e fica bem em mim, eu já sei: não terei vida suficiente para consumi-los até acabarem. Ai que aflição que isto me dá!

Exemplo disso são os meus esmaltes: 3 OPI, 1 Chanel, 2 Claire, 1 Ilamasqua. São de belas cores, bem diferentes entre si. Mas por serem de muito boa qualidade, duram nas minhas unhas, impecavelmente, por 10 dias. Ou seja, uma passada de cada, a cada 70 dias. Não é aflitivo?

Em um dos meus post (aqui) propus um troca troca de coisinhas ( maquiagens, objetos, utensílios, bijús e etc) que hoje são inúteis para mim. Tal proposta, não fez muito sucesso!

Hoje, numa outra linha de raciocínio, eu pensei: já que estou vendo a banda passar, vou me ocupar com a produção de um bazar com os meus excelentes produtos semi-novos ( usados uma única vez).

De repente eu até ofereço um make feito por mim na aquelas que confiarem... Uau. Seria legal, receber minhas amigas e experimentar nelas, aquilo que eu acho maaaaaravilhoso, mas que em mim fica um lixo. Ou experimentar nelas o que fica muito bem em mim, mas que está sobrando nos meus guardados.

Exemplo: Comprei duas sombras corais, uma Ilamasqua, outra Duda Molinos; 3 batons em tons de laranja parecidos entre si dois Mac e um Duda Molinos. Tais produtos estão inteiraços e eu nem vou ousar usa-los outra vez. Numa pele morena, ficaria um espetáculo, mas na minha, uma branquela, ficaram um verdadeiro desastre.

Então, repasso tais preciosidade para frente ou permutando ou pela metade do que eu paguei ou até por nada, só pelo prazer do encontro e da brincadeira.

Nas clarinhas como eu, usaria os inúmeros produtos nude/rosa/bege/cinza, de tons parecidos entre sí... Nas jovens, os verdes, azuis e roxos.

Vejam só a beleza de alguns dos produtos de maquiagem que eu tenho e que eu não uso.



Afora as maquiagens, sobram por aqui, não por desmerito, mas por descombinação, excesso e/ou repetição: bijús, lenços, coisas de casa, CDs e etc etc etc.

Ou seja, tenho sobrando produções inteiras, da penteadeira até cozinha. Acho que vocês também tem.

Que tal participar deste bazar/permuta?


sábado, 25 de junho de 2011

Happy family: conservas de abobrinhas e tomates

Lembro-me das viagens que eu fazia com meus pais e irmãs para Araxá e para Marataízes, que eram delíciosas. Como o dinheiro era muito curto e a família muito grande, isto só era viável porque meu pai, como médico da Previdência, tinha direito a usufruir do hotel Cura e Repouso de Araxá e de alugar casas na Praia de Areias Pretas em Marataízes. E lá íamos nós, uns de carro e outros de trem ou ônibus. Já viu, né? Família muito grande. 

Me pergunto, como os meus pais tinham disposição para organizar e realizar tais viagens, posto que somos 6 irmãs e sempre convidávamos alguns agregados ( primos, amigos ou namorados) para tais passeios. Ou seja, era pouco dinheiro, pouco espaço e muita gente. Sempre dava certo. Cada dia ia uma de nós cozinhar, outra para lavar, outra para varrer a casa, em um rodízio de afazeres muito bem combinado.

Sinto muita falta desses longos encontros familiares, que duram dias e, até, semanas. Como eles acorrem pouco, me contento com os que duram somente um dia, como o que tenho hoje.

Trata-se encontro de família na casa de um primo, para o qual preparei duas conservas para os tira gostos, que são perfeitas para acompanhar o churrasco que será servido.

A conserva de abobrinha é inspirada numa receita da minha querida amiga gourmet Lísia. Ralo duas abobrinhas pequenas em ralo grosso e deixo descansar em água gelada por uma hora, para dar crocância ao final do preparo. Frito em azeite um dente de alho picadinho, junto a abobrinha ralada e misturo. Coloco na mistura uma xícara de café de vinagre de vinho tinto e espero secar no fogo alto. Desligo o fogo, jogo umas 20 folhas de hortelã fresca inteiras, tempero com sal e pimenta do reino moída na hora, acerto a azeite e pronto. A abobrinha tem de ficar um pouco crocante.

Os tomatinhos cereja agridoces também são deliciosos e práticos. Eu os asso inteiros, bem lavados, em forno alto, pré-aquecido ( 200 graus), temperado com um tantinho de sal grosso moído, outro tantinho de açúcar, muito azeite e uma erva seca( orégano, ou tomilho) . Quando ele começa a murchar, está pronto. Se tenho em casa, junto uma erva fresca, depois de pronto  (mangericão, tomilho)

Tais conservas duram dias na geladeira e servem como recheio de sanduíches e pizzas e como molhos para massas. Portanto, são ótimas para as viagens em família.

Abaixo as imagens das delícias, já embaladas "para viagem". Para servir, é claro que usarei um prato bem bonito para valorizar seu ótimo sabor.




quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aquecendo a alma: costelinha com canjiquinha

Mais um feriadão à vista. Como diria a minha amiga Iara: vem, lindo, és muito bem vindo!

Como não vou viajar, por compromissos familiares previamente assumidos, decidi receber amanhã aqui em casa o meu grupo de amigas goumerts. Huuum...

Na verdade, não me lembro se os tais compromissos são causa ou consequência da minha opção de ficar por aqui. Tanto faz, pois foi uma decisão boa.

Ultimamente vivo enclausurada nesta minha casa.  Ora trabalhando "on line", ora cuidando das minhas cadelas, do jardim ou da minha casa, que hoje está cheia de espaços para serem ocupados. Em tais arrumações, acabei encontrando os meus tecidos vários, esquecidos num canto do meu estúdio, alguns cortados, esperando e pedindo a ação da minha máquina de costura. Amo máquinas de costura de um jeito, que parece até que eu sou uma grande profissional no assunto. Nem chego aos pés de ser.

Na minha viagem a Brighton (aqui) me deparei com uma vitrine de uma loja de roupas, em que o seu primeiro plano era simplesmente uma galeria de máquinas antigas expostas, compulsivamente. As roupas, apareciam em sombras, por trás da imagem dos conjuntos de máquinas. Vejam só, num detalhe a beleza e a criatividade desta vitrine
.
A imensa loja fica numa esquina. Toda a vitrine, de cima embaixo, é assim, nas duas ruas, repletas de antigas máquinas Elgin. BÁRBARO!

Essa minha ligação com as costuras,os tecidos, os fios, dentre outras tecituras é antiga e já falei muito disto neste blog, embora não o suficiente, desde o meu primeiro post (aqui).

Mas voltando ao meu almoço de amanhã, meu cardápio foi montando com base em várias inspirações, tais como as comidas mineiras de arraiá e de buteco, para agradar os amigos que chegam e os que partem para fora do Brasil e também para homenagear dona Stella Libânio, que faleceu no domingo passado, cuja importância na minha formação culinária já expressei aqui.

Não vou dizer qual é o cardápio que vou servir, por enquanto, para não quebrar o clima. Mas repasso os passos de uma preparação inspirada na receita da D. Stella e da minha sogrinha, que também me inspira muito (aqui). Tal prato tem tudo a ver com as ocasiões que me inspiraram: costelinha com canjiquinha. Ele pode ser feito no fogão a lenha, como eu faço, é saboroso, barato, rende muito e é uma ótima pedida para o inverno. Aquece até a alma!

Para 8 a 10 pessoas eu lavo bem e de véspera 250 g de canjiquinha e deixo de molho em água limpa. Tempero 2 k de costelinha de porco com sal, pimenta do reino moída na hora, uma pimenta dedo de moça picadinha, sem as sementes, 2 dentes de alho picados, 2 folhas de louro, um cálice de cachaça ( se tenho em casa) e suco de meio limão. Douro as costelinhas em azeite e 1 cebola picadinha. Quando douradas, junto a canjiquinha escorrida, os temperos da vinha. Vou adicionando  água, aos poucos, até cozinhar a canjiquinha que deve ficar macia, assim como as costelinhas. Pode-se adicionar ao cozimento, uma xícara de tomates pelados e também um tablete de caldo de carne, para fazer explodir mais sabores no prato. Vejam a cara da gostosura.



Acerto o sal e sirvo ( e preparo) numa panela de pedra ou de ferro, salpicada de salsinha picada e com arroz branco e couve refogada. E só isto tudo!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Puxando o fio para enrolar a falta

Creio que para a maioria das mulheres, estar em falta, de qualquer coisa ou sentimento é o gatilho apertado para um corte de cabelo, para a compra de um sapato ou de um novo batom, dentre muitos outros consumos.

Vejam só a minha situação: cheguei de uma viagem com algumas compras feitas, mas.... largando crias prá trás. Então, cortei os cabelos e pintei, na primeira semana. Na segunda, chorei as mágoas, cozinhei prós amigos e decidi reagir. Na terceira, o óbvio: consumo puro.

Passei tal semana comprando aqui e acolá produtos que nem precisava. Mas sabe? aqueles tais produtos, que por sua boniteza e oferecimento, dão água na boca, assim como aquele comichão nas mão? pois é!

Vai daí que adquiri uma sombra, dois pincéis, dois rimeis, um batom, um lápis de lábio, uma saia, uma bermuda, um vestido e uma camiseta. Bem, sendo mais justa comigo mesma, algumas roupas eu até precisava, já que a maior parte das de inverno não me cabem mais e, para me conformar com o exagero, tinha 50% de desconto. Um dos rimeis também me fazia falta, assim como um dos pincéis. O resto, foi no ímpeto...

É que também uma coisa leva a outra. Por exemplo, quero usar as meias lindas que eu tenho como já disse aqui, mas meus vestidos, saias e bermudas, ou não me servem ou não combinam com as meias. O que eu posso fazer? comprar, gente...

Outro exemplo: minha pele está prá lá de madura e de acordo com as minhas pesquisas sobre o assunto ( aqui), existe um pincel perfeito para espalhar a base em tais peles, o qual eu não tenho. O que eu posso fazer? comprar o talzinho, ofertado na minha caixa de mensagens, exatamente no dia de tal descoberta!!! Destino, de uma mulherzinha como eu...

Abaixo, conforme prometido, mostro o make que usei ontem.


Discretissimo, não? Gostei demais, pois deu uma levantada nos meus olhos e uma segurada na flacidez...

Usei um pouquinho de sombra rosinha, cremosa e brilhosa em toda a pálpebra, um rosa amarronzado, no côncavo, lápis café rente aos cílios superiores e inferiores, lápis rosinha na linha d'água e um brow set nas sombrancelhas.

domingo, 19 de junho de 2011

Curtos, mas bons encontros: massa ao molho de nozes

Aprendi nesta minha vida que os encontros tem de ter o tamanho e a qualidade que lhe são destinados. Existem os ótimos encontros curtos, de muita produção emocional e intelectual e, por outro lado, os longos e pobres, que são um porre... Os longos encontros de grande e merecida produção, claro, são os melhores e os mais frequentes em minha casa.

Fui acostumada, desde de menina com esses ditos Grandes Encontros, que por ali, na minha morada, eram muito frequentes. Os tais, começavam de véspera, na produção da comida, na refrigeração das bebidas e na faxina da casa. Vários convidados do encontro, já participavam da sua produção, na véspera: colaborando na limpeza, limpando e cortando as carnes, catando o feijão, lavando o arroz ou simplesmente, acompanhando quem fazia tudo isto, com boas conversas, piadas e muita cerveja. Uma verdadeira delícia...

No dia de tais encontros, eu e minhas irmãs arrumavamos a casa, lavavamos as louças do serviço, separavamos as roupas de mesa e de cozinha, acalmavamos nossa mãe e avó, aflitas, mediante a tanta confusão. Acompanhávamos e apoiávamos, de perto, os produtores do evento, já quase vencidos pela produção imposta pela farra de sua véspera.

Ou seja, fui criada num ambiente de muitos e frequentes encontros longos e ricos. Afora a maravilhosa comida de sempre, nos deliciávamos com as perfomances de poetas e músicos e com os versos do meu pai, que recitava obras primas de cor e salteado, ou os cantava, com sua linda voz de tenor, mirando-se em Orlando Silva.  Ele também trinava em seu assovio indefectível, como ninguém e com muito bom gosto.  Perdemos tais trinados, prematuramente, no momento em que ele decidiu colocar dentaduras. Putz, triste demais.

Hoje, no almoço que fiz em minha casa, tivemos um encontro curto, com um casal muito amigo. Embora de curto tempo, foi ótimo pela intensa convivência, partilha e enriquecimento. O que fazer? É a tal da vida moderna, muitos compromissos nossos, dos nossos filhos, da nossa profissão, das nossas escolhas, numa alta intensidade e frequencia, coisa que não existia antes, na casa em que eu cresci. Então, por hoje, é aproveitar muito bem  o pouco tempo de "liberdade" e convivência que tivemos.

PAUSA MULHERZINHA: ao olhar minhas unhas feitas, há uma semana atrás,  que já foram usadas na cozinha, constatei que, de fato, os esmaltes importados são muuuito melhores do que os nacionais. Olhem só, tem uma semana que eu fiz a minhas unhas com um OPI ( OPI), e elas continuam brilhando, estão inteiras e lindas! confiram na imagem abaixo.


Pausa terminada e continuando: servi para os meus amigos um rosbife, cuja receita postei aqui , junto com uma massa com molho de nozes, inspirada numa preparação da Carole Crema, tal como se segue.

Cozinho um pacote de massa curta ( penne, fusilli, farfalli), em 5 litros de água com uma colher de sobremesa de sal grosso. À parte, bato no liquidificador 1,5 copos de azeite, meio copo de queijo parmesão ralado, 100g de nozes picadas,  duas fatias de pão de forma picadas, sal e pimenta do reino a gosto.

Afervento, 200g de aspargos frescos, cortados ao meio, e salteio-os em azeite.

Ao final junto ao molho de nozes, a massa cozida, com um pouquinho da água do cozimento e misturo os aspargos para dar uma certa crocância.

Sirvo com mais parmesão ralado. Hummm! Ficou muito bom... Vejam só a aparência da preparação que eu servi.


Putz, me esqueci de enfeitar com as nozes que havia separado!



sábado, 18 de junho de 2011

A difícil real-idade: maquiagem para peles maduras

E vamos lá na minha cruzada contra os preconceitos sobre a mulher madura.

Nesta semana, inspirada pelos comentários do GNT sobre as tendências de maquiagem apresentadas na semana de moda de SP, fiz, mais uma vez, pesquisa sobre os makes para mulheres maduras.

Achei bem legal as explicações sobre como preparar uma pele madura, mais flácida, e com rugas. Mas quanto aos olhos, detestei, quanto preconceito...Algumas das dicas eu já tinha repassado aqui. Repito e acrescento a seguir, aquelas sobre o preparo da pele, que super concordo :

  • De início uso um hidratante, bem lisinho, com protetor solar. Gosto do UV Perfect da L'oréal. Ele tem fator de proteção 30 e não "engordura" 
  • A seguir aplico um bom primer na face e nas pálpebras. Ele tampa os poros abertos, e dá uma "alisada" na pele. deve ser usado bem pouquinho e espalhadinho. Eu uso um da Contém 1g ou da Koloss. Existem outras marcas mais "chics" ( Mac, por exemplo), mas que ainda não experimentei.
  • Aplico uma base no mesmo tom da pele ou um acima, bem espalhada. Eu gosto YSL (Perfect Touch), que aplico com o pincel que já vem no produto, bem pouquinho e espalhado; ou uso a base da Mac (Studio Tech), que mais parece um pan-cake, que aplico bem pouquinho, com um pincel ou esponja. 
  • Depois faço umas massagenzinhas com os dedos na pele, para que aquele produto "pertença" a ela, o que resulta em um aspecto mais natural. 
  • No dia a dia, para substituir a o primer e a base eu uso o Studio Fix da Mac, que aplico com esponja. Embora ele não possua os predicados indicados pelos "especialistas" para as peles maduras, por ser bem mate(dizem que o fosco, ressalta a flacidez e as rugas, o que eu não concordo,para o meu caso), é o meu preferido e mais usado. Bom demais.
  • Uso um corretivo nas olheiras e nas manchas da pele. O que eu mais gosto o Touch Eclat da YSL, que já vem com um pincel aplicador. Porém, para ficar mais natural, eu vou dando uma batidinha com os dedos. Uso um pouco dele, sob as sombrancelhas, para dar uma iluminada. Para poupar o meu Touch, que é super caro, eu uso no dia a dia um corretivo da Benefit ou um da Mac.
  • Aplico o Blush, cujas cores variam com o meu dia, o meu olho ou a ocasião. Uso mais o rosinha que eu tenho da Illamasqua, e um bem clarinho e brilhoso da Benefit, na parte mais superior das bochechas para dar uma iluminada. Tudo bem pouquinho discreto para não ficar "mascarada". Sempre digo a mim mesma: maquiagem com brilho é linda, mas destaca imperfeições. Cuidado...
  • Se quero me produzir mais e tenho tempo, uso um blush mais escuro, na base da bochecha para dar uma ressaltada nela. De novo, bem pouquinho...
Pele preparada e vamos partir para os olhos.

É neste quesito que fico injuriada com as dicas e conselhos para a maquiagem para olhos maduros. Todos sugerem o uso de sombras claras, com pouco brilho e que não apareçam demais. Até gosto, e uso muito esse look. Mas abrir mão das inúmeras cores, inclusive das escuras, por ser madura, não rola. Concordo, por experiência própria, que olhos carregados de sombras escuras, mal esfumadas, dão a impressão de soco na cara, de ressaca e decadência. Mas suprimir da minha mesa de maquiagem os tons de cinza, marrons, pretos, verdes, azuis, roxos e os brilhantes não dá.

É assim que ontem, ao contrário dos conselhos, ao me arrumar para sair a noite usei minhas queridas com gosto, mas com parcimônia. Não fotografei o look, mas explico:

  • Na parte móvel das pálpebras, apliquei bem espalhado, um pouquinho da sombra mousse verde clara brilhante da N0 7 (Khaki), comprada em Londres. É fácilima de usar;
  • No concavo, usei uma azul escuro da Mac (Plumage), bem pouco e esfumado;
  • Rente aos cílios superiores e inferiores usei também a Plumage
  • Rimel preto Colossal da Maybeline ( o meu "the best" atual)
  • Brow set da Mac nos brancos da sombrancelha;
  • Nos lábios apliquei um cor de boca da Clarins ( Praliné, 124)

 Eu achei que fiquei ótima. Colorida, prá cima e iluminada.

Bem tive a idéia de fotografar os meus makes e fazer uma crítica depois. De repente, os olhos que eu vejo no espelho nos são os que são...


Eu não apreciei muito este primeiro make que estou usando hoje para o almoço aqui em casa. Ele não deu conta dos meus olhos caídos. Mas também não os realçou e nem valorizou a cor dos meus olhos. Eu usei:

  • Brow set e rímel preto
  • sombra amarela um pouco brilhante em toda a pálpebra e coral fosco no côncavo;
  • lápis verde musgo brilhoso e esfumado, rente aos cílios superiores e inferiores
  • Lápis rosa clarinho na linha d'água
Ah, sempre me decepciono com as minhas fotos, mediante a dura realidade, idade, ô maldade!!!

ADENDO: dicas sobre cuidados com maquiagens já foram dadas aqui.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Berloques, jóias e bijus ou lenços, cachecois e echarpes

Poucas vezes comentei neste meu Blog questões relacionadas às jóias, e bijouterias, a não ser aquiaqui e aqui. Pode parecer até razoável essa quantidade e intensidade de discussões sobre tais questões, colocadas nestes posts. Mas para mim, uma alucinada por "complementos", parece pouco.

Não vou contar a quantidade de pulseiras, colares, anéis e brincos que eu tenho. Posso garantir que é muita e que eu uso tudo, com muito prazer. Um tanto, eu compro, outro, eu ganho de presente, pois todos sabem que eu adoro tais mimos. Conheço apenas uma pessoa que me vence neste vício: minha primeira comadre. Ela é dessas mulheres que chama toda atenção, só de ser.  Por sua altura, beleza e presença, ela pode usar, sem ofender, que nem uma turca rica, todos os seus enfeites de dedos, braços e pescoço... de uma só vez. E faz bonito...

Ela também sabe explorar o uso dos quentinhos enfeites de pescoço. Vai daí que com ela eu comecei a aprender a usar os lenços, echarpes e cachecois. E podem crer, só há pouco tempo eu me dei conta de como é bom ter um pescocinho quente e cheio de charme no inverno.

Já tinha aprendido alguma coisa sobre isto com a minha avó, de quem herdei uma pele de raposa (com carinha e rabo. Cruzes!!!) para enrolar no pescoço. Felizmente eu a perdi (sem perder as boas lembranças da vovó), ao empresta-la para alguma prima, que nem me lembro qual e que nunca me devolveu tal peça. Eu, comodamente, nunca cobrei, tampouco. Vamos combinar: pelinha de raposa com cabeça e rabo: ovos podres nela. Além de ser um tanto cafona, usa-la é muiiiiito politicamente incorreto...

Existem mil e uma maneiras de enrolar e aquecer o pescoço, sem se "enforcar", com todo charme e elegância, como vocês podem conferir neste vídeo abaixo, que anda circulando por aí.


Mas existem aqueles jeitinhos de usar bem pessoais, que dependem do tamanho, cor, assim como da nossa criatividade, espírito e necessidade.

Hoje "eu fui assim", com o meu lencinho, para uma reunião de trabalho:



Trata-se de uma pequena echarpe de seda pura estampada( presente da minha amiga Lelena), arranjada sobre uma camiseta basicona ( Hering, mesmo...), de acordo com o seu tamanho, com o tipo unicolor da minha produção e com a minha correria.

Acreditem, é muito fácil arrumar um lencinho no pescoço. Gente, eu sou a pessoa mais desastrada que eu conheço. Possuo um nível de controle motor (grosso e fino) próximo do zero. E quando eu quero enfeitar e aquecer meu pescoço, sempre dá certo!!!

Os homens também devem usar os cachecois para aquecer os pescocinhos no inverno e dar um "plus" na elegância. Muitos brasileiros acham meio gay usar tais adereços. Mas, garotos, sejam práticos e elegantes. É só observar os europeus. Nenhum homem de lá suporta o frio invernal no pescoço . Vejam só o charme do seu uso.





Gatinhos, bonitinhos e quentinhos...

Pernas e pernões: a mágica das meias

Sinceramente, não sei explicar o que são pernas bonitas. Como enumerar os predicados das pernas bonitas? Tal lista depende da composição das pernas, do corpo que as conduz, dos joelhos e dos pés que as sustentam, do jeito que sua dona as apresenta, do jeito que ela as usa para caminhar, dentre inúmeras condições. Para mim é impossível conceituar "pernas bonitas" ... É complexo, por demais, muito embora eu saiba reconhecê-las e admirá-las!

Montagem de fotos do Hans Peter Feldmann

Mas uma coisa eu sei explicar, uma meia, bem escolhida e colocada sobre elas, as valorizam por demais. As tecnologias adotadas na fabricação das meias de hoje são bárbaras, pois colorem as perninhas, ao mesmo tempo que dão aquele torneado, escondendo seus defeitos ( estrias, varizes, celulites, que horror...). Obviamente, que existem restrições, como, por exemplo, uma meia com estampa grande, usada em pernas grossas, engrossam ainda mais.

Tenho uma ligação especial com as meias, que é a de paixão e de ódio, ao mesmo tempo. Minhas pernas, excessivamente grossas, me dão o maior trabalho para vestir as lindas. É muita ginástica, num puxa daqui e de acolá para fazer caber, que me cansa, me exigindo muito esforço. Afora que quando acho que está tudo certo e bem ajustado, elas começam a escorregar pela cintura, acontecendo aquele enroladinho horroroso na barriga e aquela sobra inconveniente no gavião. Ai que preguiça, que ódio!!!

Por outro lado, adoro me imaginar com aquelas pernas sonhadas, que não são as minhas, vestidas de cores, estampas e destacadas naqueles pernões muito bem torneados. Porém, acredito que o resultado do uso das meias-calça, para quem está de fora, é sempre bom.

Isto posto, virou  regra para mim, não uso saias e vestidos de comprimento midi para cima, sem as tais meias. No inverno então, nem penso em sair neste tal vestuário sem boas e lindas meias. Então, vou comprando as bonitas que eu vou encontrando por aí.

Não conheço meias melhores do que as francesas, embora mais clássicas e discretas do que as inglesas. Tenho algumas compradas há mais de 20 anos que uso até hoje, mesmo sendo bem menores do que o meu tamanho atual. Já naquela época, era possível encontrar meias foscas de algodão colorido, super charmosas. Elas faziam o maior sucesso por aqui. Hoje temos meias brasileiras muito boas, também de algodão misturado com Lycra e foscas. Gosto das foscas, com alguma transparência, do tipo daquelas que dão uma sombra de cor, sobre a pele das pernas.

Tenho algumas regras para usar meias calças no inverno :
  • Escolho sempre as meias semi-foscas de algodão com Lycra;
  • um algodãozinho de reforço no gavião é indispensável, sobretudo se vou usar sob a calcinha ( a calcinha sobre as meias, ajuda a segurar o tal gavião indomável); 
  • Prefiro as pretas, as fumês e as marrons para usar com roupas mais estilosas;
  • E as coloridas e estampadinhas, eu uso com roupas discretas, de poucas cores;
  • Tenho muito dificuldade em escolher os sapatos que devem ser usados com meias. Descobri que elas ficam melhores com botas e sapatos com algum saltinho grosso ( sapatos de salto fino, nunca, só se a pessoa for muito esguia), assim como um tênis do tipo All Star. Em mim, não ficam bem com sapatilhas sem salto ( me lembra a minha avô, com suas meias de lã). 
  • Meias arrastão, tô fora. Só mesmo para as jovens magrelas.
  • Os calçados devem ter um tom semelhante ao das meias. E claro, sapatos enfeitados devem ser usados com meias lisas e vice-versa
Se eu fosse mais jovem e mais magra, ousaria mais nas combinações. Mas é como eu sempre digo: tomo cuidado para não escorregar do estilo criativo para a cafonice.

Esta da Lupo, abaixo eu tenho e uso demais.




Dessas acima, eu tenho das cores lisas, a rajada cinza e a de onça (que eu trouxe, num ímpeto, sabe?. Não sei se vou usar). Acho um charme aquela pretinha tipo meião abaixada no tornozelo, como também as do tipo leggins, que ficam ótimas com saltos finos. Mas em pernas muito grossas, sei não...




sábado, 11 de junho de 2011

Sexta de massa again : fusilli com queijo de cabra

A minha paixão por massas, embora somente revelada na minha vida adulta , como já comentei ( aqui), pode ser demonstrada pelas inúmeras receitas sobre esta preparação que posto no blog. Prefiro prepará-las nas noites de sexta feira, como já comentei aqui, ou num domingo sem assunto, para acompanhar o meu delírio pelos frangos de vitrine (aqui e aqui).

Na última sexta recebi queridos amigos em casa. Foi ótimo.

O encontro já estava combinado e surgiu, de véspera, um  black out no meu bairro. Ou seja, quase 30 h de falta de luz, de TV, de PC, de CD, de NB e, por fim, de água.

Falta.... Nem vou falar das faltas outras que assolam meu coração ultimamente (hum, gostei deste estilo trágico, rs).

Pensei em desistir da recepção. Mas achei que poderia preparar tudo enquanto tivesse luz dia e receber à luz, sob pretexto de comemorar o dia dos namorados. E assim foi feito.

Casa cheirosa, florida, candelabros, velas coloridas e coleção de garrafas vazias fora do armário. Aliás, ultimamente, estou retirando meus objetos queridos, guardados "para não estragar", para fora do armário e usando-os com muito gosto.

Walbinho, grande amigo e meu mecânico pessoal, trouxe o gelo, mais velas, lanternas e um transformador que ligou na bateria do carro e fez o fundo musical. Foi perfeito, divertido e, por fim, como um brinde, surgiu o retorno da energia pessoal e da elétrica também. Ufa, que alívio, não precisaria passar o meu sábado salvando os congelados degelados.

Não poderia ter um melhor reencontro com a minha sexta de massa!

Considerando a falta de luz como pano de fundo para a minha distração inata, somente fotografei o arranjo de flores que montei, ainda sob a luz do dia. Vejam só.

Aqui usei lírios corais, lisiantos amarelos e bocas-de-lobo brancas. No segundo plano, sofás restaurados, finalmente, he, he...

A massa que preparei, ficou excepcional. Não poderia ser diferente, posto que foi inspirada numa receita da Marcela Hazan, cuja preparação é simplérrima e o sabor surpreendente.  Batizei a tal de fusilli picante, com queijo de cabra.

Para 6 a 8 pessoas cozinhei 1 pacote de fusilli em água fervente com sal grosso. À parte, preparei uma mistura de 200g de queijo de cabra ( o mais macio é melhor), 2 pimentas dedo-de-moça picadas sem as sementes, 3/4 de xícara de chá de um bom azeite extra virgem e 1 xícara de cebolinha picada, sobre o que adicionei uma concha da água quente do cozimento. Joguei este molho ao macarrão cozido ao dente, misturei e servi. Não é necessário usar queijo parmesão ralado. Mas para quem gosta...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estilo urbano : a missão

Posso dizer que ao passar por Londres, lesei. Por lá qualquer deslocamento é demorado, embora o sistema de transporte público seja incrível. Mas é que a cidade é imensa. Então eu vivia cansada, quase sempre me deslocando para algum lugar, mas sem deixar de observar a londrinas cheias de estilo. Lesada, não fotografei nenhuma das fofas que eu vi. Porém, pude constatar que tratam-se das mulheres mais estilosas que eu já ví.

Alguns e algumas de vocês podem discordar, apontando o dedo para as francesas. Essas, é fato, são muito elegantes, sim. Mas em termos de estilo, ao meu ver, não se comparam com as londrinas. Vejam isso em algumas imagens que emprestei da internet, selecionadas de acordo com os tipos que vi por lá.

Os looks acima e abaixo  são bem frequentes: vestidinho ou saias estampadas, meia , bota e paletozinho. Vejam só o detalhe da luvinha fofa, que deve ser daquelas que eu observei, com dedinhos retiráveis. É Londres né gente? Nunca se sabe se o tempo vai abrir...



Abaixo, num dia de sol que pode sumir de uma hora pra outra


Este look acima eu amo, bem típico e misturado e o abaixo, acho sensacional: branco, preto, onça, oxford bicolor tudo combinando entre sí


Adoro esta misturera de padronagens e cores e sobretudo o desprendimento total, carregado de criatividade, para se vestir. Também, em uma cidade que tem uma Primark,  sobre a qual comentei aqui e uma Candem Town, só poderia aguçar a criatividade das meninas e meninos.

Tal local é o maior "mercadão"de variedades que eu já vi. Tipo uma giga 25 de março, espalhada dentre vários mercados e ruas com lojas de tudo o quanto há, restaurantes, pubs, teatros e toda a sorte de entretenimento que se possa pensar.

Ainda lesada, não fotografei nada por lá. Mas quando receber as imagens da filha que fotografou alguma coisa, eu posto aqui. Nas imagens da internet, selecionei a loja preferida do meu neto, que de fato é bárbara.



Cansada que estava, fiquei pouco tempo por lá e não pude explorar o tanto que eu queria e que o lugar merecia. Mas claro, comprei o presente da mami por lá: um lindo boné de lã inglesa, com aplicação de retalhos em forma de flor, um mimo e meias também. E que meias...

Foram as inspirações que me passaram as inglesas, todas usando meias de diversas estampas e cores. Comentando sobre a loja de meias que visitei ( e comprei) em Candem Town, confesso: queria de volta as minhas jovens pernas para usar aquilo tudo que eu vi: um escândalo. Mas esta é uma outra história.

Após esta experiência com a moda urbana londrina, estou buscando mudar os meus conceitos sobre como me vestir com mais estilo. Para mim, é um forçar a barra, a fim de deixar um pouco de lado este meu jeito sóbrio e mineiro de me produzir. Não deixa de ser uma verdadeira missão, sobretudo se eu considerar a minha idade e tamanho. Aí, fico naquele limiar entre o fashion e o ridículo.



terça-feira, 7 de junho de 2011

De peito aberto, mas bem sustentado...

Sempre me orgulhei do meu colo, mesmo quando estou gordinha. Bolota, me sento tentada a fazer uma plástica de redução das mamas, que sinto enormes. Mas, ao me mirar nua num espelho, não consigo me imaginar com outras mamas que não as minhas. Então, desisto desta idéia imediatamente.

O tempo passa e voa e as mamas crescem e/ou caem e as dificuldades em coloca-las bonitas e confortáveis, sob uma roupa, aumentam. Para a pergunta que não quer calar, sobre o que fazer para suportar aquele peso com elegância, respondo o óbvio: usar um bom soutien. Tal uso faz mesmo uma imensa diferença.

Algumas amigas tem me pedido dicas sobre onde e/ou como encontrar um bom soutien por aqui. Atualmente, com a minha idade e tamanho é quase impossível encontrar no mercado brasileiro alguma peça que funcione comigo. Ou seja, que fique confortável, do tamanho certo, sem sobrar para os lados ou para cima, sem dividir as mamas ao meio, sem apertar e sem me deixar medonha por baixo da roupa.

As marcas brasileiras se preocupam exclusivamente com os tipos de seios: separado, flácido, espalhado, volumoso, buscando responder as questões sobre o efeito que que buscamos: aproximar? remodelar? diminuir?, aumentar?. Porém elas estão nem aí para o tamanho certo e individualizado de cada uma de nós. É assim que os nossos soutiens nacionais de de numeração 38, 40, 42, 44,46... ou P, M, G e GG. E só. Tal numeração não funciona mais comigo.

Confesso que as únicas peças que eu comprei no Brasil e que não reclamei depois, eram importadas por uma loja que tem no Diamond Mall ( Collection). São cariiiiiissimas. Mesmo assim, vale a pena experimentar algumas delas para saber o tamanho certo nas medidas americanas e européias, a fim de encomendar algum fora do Brasil, o que é muito mais em conta.

Gosto da marca Warner (aqui). É isso mesmo.  Os irmãos Warner inventaram vários modelos revolucionários de sutiãs, como o feito com um tecido elástico nos dois sentidos, em 1931. Mais tarde, criaram os bojos de profundidade variável e as alças elásticas.Em 1935, para aumentar os seios, surgiram os bojos com enchimento, e, em 1938, apareceram os sutiãs de armação, que deixavam os seios mais protuberantes. A atriz Mae West foi o símbolo dos seios acentuados, durante os anos 20 e 30.Em 1939, surgiu um modelo de sutiã com bojos mais fundos e pespontos circulares, que deixavam os seios pontudos e torneados.







A vantagem dos soutiens importados, como os da Warner é que eles possuem duas medidas, a das costas e a do bojo, coisa que aqui, nos produtos brasileiros eu ainda não encontrei. Esta modelagem, proporciona a escolha do tamanho exato para cada tipo de mulher. Algumas marcas brasileiras fornecem extensores para as costas largas ou gordinhas. Mas sinceramente, nunca as usei, uma vez que não dão conta de resolver a minha expectativa estética e nem a de conforto.

Sabiam que segundo uma das pesquisas que eu li, 80% das brasileiras usam o soutien errado. Acredito que não é tanto por ignorância, mas muito mais por falta de opções de tamanhos no nosso mercado.

Eu mesma me cansei de experimentar e procurar um soutien brasileiro adequado para mim. Ele simplesmente não existe por aqui. Comprei 3 da marca Playtex, na França, sendo um deles daqueles pontudos, para usar com camisas e vestidos soltos ( bárbaro, tipo Jane Mansfield, rs) . Estou me dando bem com eles, sobretudo proque que vendedora de lá me deu dicas ótimas sobre como vestir um soutien e usa-lo com conforto e, ao mesmo tempo, valorizando os seios. Adorei!

Vão aí algumas dicas:

  • Não se acanhem com o tamanho do soutien adequado. Paciência. Fica pior se queremos usar aquele do tamanho dos seios que queriamos ter e não do que temos de fato;
  • O de bom tamanho fica certo, quando abotoado nos ganchos do meio . Aí se emagrecemos um pouco ou engordamos um pouco, não perdemos a peça;
  • Antes de experimentar, meçam sobre a roupa, por baixo dos seios, o tamanho das costas com a peça, abotoando-a nos ganchos do meio e meçam os bojos, também sobre a roupa, colocando as pontas laterais do bojo nas extremidades laterais da mama;
  • Para vestir um soutien, eu abaixo as costas até formar um angulo reto entre o tronco e as pernas, coloco as alças nos ombros, retorno para a posição normal, e fecho a peça. Assim, eles ficam perfeitamente "encaixados" .
  • Grandes seios, laterais largas. É regra, pois as laterais que é devem sustentar as mamas e não as alças do soutien.
Coincidentemente, vi no Vamos Combinar do GNT de ontem, matéria com a Preta Gil dando dicas sobre lingeries Confiram aqui.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Boas compras em Londres: Primark

Já comentei aqui sobre as minhas restrições com liquidações e compras em grandes lojas. Detesto esse programa.

Mas em Londres, não pude deixar de visitar ( e comprar) a Primark, insistentemente citada e comentada por minha filha que vive na cidade. Na realidade, ela e todas as amigas que moram lá, se vestem e bem com as roupas desse magazin. Bem, ela precisava de uma mala, meu marido e neto de um sueter e camisetas Polo. Então tá. Tá bem, vamos enfrentar a Prima...

E é aquela loucura: centenas de nichos de roupas, imensa variedade de opções de vários tipos de roupas, uma multidão de turista, de todos os cantos do mundo, muitos em grupo com seus guias. Nos separamos dentro da loja e marcamos um ponto de encontro para dar cabo a todas necessidades (e desejos) em 40 minutos.

No princípio desta experiência, fiquei meio tonta e vesga, mediante a tanto apelo para os olhos: roupas, muitas roupas, bonitas, de bons tecidos (linho, algodão e malha), modelagem razoável e padronagens incríveis a preços inacreditáveis. E o meu número, em inglês, qual seria? Tempo... Olhei uma etiqueta, comparei os números de vários países , experimentei uma camisa de algodão, por cima da minha roupa mesmo e deduzi o meu tamanho. Não vou dizer qual, mas é dos grandes.

Agora era só escolher e experimentar. Mas na Prima, é impossível experimentar qualquer peça que necessite de provador. As filas dele são imensas e desanimadoras. Há quem diga: roupa da Primark, não se prova. É pegar ou largar. Considerando o baixíssimo preço e o excelente custo e benefício, eu decidi arriscar com as calças e camisas e largar alguns vestidos.

Me dei bem, tudo serviu. Somente o único vestidinho de verão, não largado prá trás, me desanimou. Embora tenha ficado certinho, ele me fez parecer um abajur tropical com cabeça. Mas quem sabe, no verão da Bahia...

Vejam só algumas dessas minhas compritas.


Bermudão e calça de linho ( aproximadamente, 20 e 30 reais). As opções de cores eram infinitas. Na correria e dificuldade de encontrar meu número, escolhi 
 essas aí.

Vestidinho estampado de algodão ( aproximadamente, 25 reais). Existima inúmeras estampas deste mesmo modelo e inúmeros modelos com esta estampa. Cismada com limões e olhando para a minha filha que vestia este modelo, escolhi.

Confesso que me arrependi de não ter me fartado mais com as compras na Prima. Mas já viram, né? Vai que não servia!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia flores e sopa : Potage Parmentier

Quinta de flores no Brasil...

Hum, vou ter que desligar minhas lembranças das escandalosas flores da primavera européia que vi por lá: rosas, peônias, tulipas, papoulas. Elas estão um verdadeiro deslumbre. Vamos ver o que vou encontrar no meu fornecedor, hoje. Somente esquecendo daquelas imagens, poderia ter inspiração para algum arranjo brasileiro. Quem sabe encontro dálias! Essas sim, fazem frente àquelas sirigaitas.

Mostro aqui os arranjos quando os montar...

Recebo amigos no sábado, felizmente. É a volta à vida "normal", embora faltante de filhas. A casa vai estar linda e florida, cheia de alegria e amor para dar, portanto.Oba!

Estou articulando o cardápio. Pensei em servir o meu boeuf a bourguignon cuja receita repassei aqui. Porém, como quero servir de entrada uma sopa quente, creio que não vai combinar. É muito "caldo" para uma mesma refeição. Estou pensando em algo preparado com limões sicilianos, pois o meu limoeiro resolveu maturar todos os seus jovens frutos de uma só vez. Vejam só os colhidos e os que ainda estão no pé:



Bem, ainda estou em reflexão e pesquisa sobre o cardápio. Mas se preparar a sopa, vou fazer a minha sopinha de alho porró com batatas (Potage Parmentier, vichyssoise), que pode ser servida fria ou quente. Acho que vou servir quente, para esquentar o meu peito cheio de saudades daqueles de lá.

É curioso, embora desde sempre me esbalde com os caldos e as raspas, eu só fui me apaixonar por sopas recentemente, na medida em que fui descobrindo na minha cozinha os seus inúmeros sabores deliciosos.

Sopa na minha casa significava uma mistura de sobras com água e caldo knor, preparada para dar conta de alimentar muita gente, com pouco dinheiro. Por isto a minha irca com elas. Mas, meu pai sempre foi um apaixonado por sopas/caldos. Lembro-me de muitas ocasiões em que ele as preparava para o seu café da manhã. Achava aquilo meio inadequado e esquisito, mas entendia. Eram coisas de um boêmio de origem italiana! Pode vir desta minha ligação com a culinária do meu pai, a minha fissura por caldos quentes e saborosos, tais como o do feijão que está em preparo, o da água do arroz quase cozido ou o da carne que está servida.

A tal sopa francesa é super fácil de fazer e é deliciosa. Para 6 a 8 pessoas eu cozinho em 1 L de água, 3 batatas inglesas grandes, descascadas e cortadas em 4 partes; 2 alhos porrós, sem as folhas, cortados em rodelas finas. Tempero com sal e pimenta. Quando estão bem macios, quase desmanchando, eu passo pelo liquidificador e volto com a mistura para a panela. Aí, acrescento 1 xícara de chá rasa de creme de leite fresco. Acerto o tempero, salpico uma pitada de estragão seco. E, pronto.Sirvo com um raminho de estragão ou tomilho fresco.

DICA: Substituir um dos alhos por uma cebola, também fica muito bom. Se quero um sabor mais robusto, coloco, para acertar o tempero, meio cubo de caldo de legumes.

Se fizer tal receita mostro a foto depois...


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